315 - os relâmpagos na festa da primavera

Sete casados (todos pais, excepto os dois solteiros).
Um avô.
Dois militares.
Cinco operários fabris.
Um professor universitário de enfermagem, especialista de ética médica e tal (digo eu, falamos pouco, mais sobre as maluquices do passado).
Um.
Nove miúdos, muitos sonhos... no passado sábado, «Os Relâmpagos de Vale de Mestre» efectuaram um almoço comemorativo dos 29 anos de existência.
Queria ter estado lá com a minha gente, estive com esta, cada vez mais a malta da «blogosfera» é, também, a minha gente.
Como é que estes miúdos, sem treinos de conjunto, sem táctica, sem equipamentos...
(bem tínhamos uma camisola, uns calções e um par de meias, como no sábado chovia que Deus a dava, quando voltámos no domingo para disputar as finais, a nossa roupa era a mesma, desta vez com cheiro a fumo... terá sido isso a confundir os amigos das outras equipas?)
... conseguiram sagrar-se campeões?
Disputámos jogos com equipas como a União de Santarém, miúdos reluzentes em roupas novas... Nós, pobres aldeões tínhamos vontade, habilidade natural e sorte, muita sorte.
Bem, finalmente, percebeu-se a minha embirração com o Mourinho... a arrogância e a táctica não vencem jogos, uma equipa de "maltrapilhos" com vontade, sim.
----------------------------------------------------------------------------------------------
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
Manuel Alegre
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
Manuel Alegre
8 Comments:
mãos atrás das costas, a olhar para a esquerda...
o que é pensarias naquela altura?
(como sou bom fisionomista [gaba-te], não me enganei a identificar-te... ou enganei?)
és bom fisionomista ou então leste o «post» 302, eh, eh, eh.
failure = bush ... levar-nos-ia a uma discussão demasiado longa.
depois de ter comentado não voltei ao 302!
tenho de rever a matéria atrasada com atenção (como fez a asna...)!
bem bem....
já não se pode ser leitora atenta?
(ou leio, e é com atenção, ou não vale a pena ler)
Grande foto Zé...Um abraço
Telmo
Um grande abraço, Telmo...
Parece que foi ontem..., mas foi lindo recordar. Obrigado por este momento. Um abração.
Um abraço, eu ... miúdo.
É normal que sintamos falta das coisas (das pessoas que não temos)é normal que te queira abraçar a sério.
Volta, depressa.
Enviar um comentário
<< Home