914 - biblioteca o'neill
É um comentário demasiado importante para ficar esquecido nos comments.Não me custa reconhecer que não tenho razão.
Não me custa reconhecer o profissionalismo e a competência do Luís (o comentário acima prova-o).
Não me custa reconhecer que um blog (este blog) pretende fomentar o diálogo, o debate de ideias e que não pretendo que os leitores passem por aqui para me dar beijinhos e desejar bom fds (fim-de-semana), daí que quando recebo comentários como este as coisas fazem sentido [obviamente sem menosprezo para os comentadores habituais que colocam comentários divertidos, irónicos, poéticos e tal]
Custa-me ter de concordar com o Luís neste particular:
Pena foi que a deliberação demorasse 19 anos a ser efectivada
posted by pedro oliveira at 20:34
4 Comments:
Estamos esclarecidos quanto à sigla da biblioteca.
Beijinhos e um resto de bom feriado (bf).
P.S.: Uma sigla para uma biblioteca é, por natureza da instituição e suas finalidades, algo absurdo!
Amigo
a discussão está, como sempre, animadíssima. Ainda me permito um comentário sério.
Gostei particularmente do conceito «mentes politizadas»... e eu pensando que na tua terra [eu sou cidadã do mundo] só havia «carreiros de formigas».
Muito me engano, há gente com mentes politizadas e isso é bom.
E não és o único [não, não é a olhar o céu] a quem não custa reconhecer, da política ao futebol.
Só mesmo para finalizar seriamente:
beijinho-grande para ti e bom trabalho (b-g+bt)
ói.
hoje tive tempo para paxar no teu blog. voltarei mais vezes.
Auto-Retrato
O'Neill (Alexandre), moreno português,
cabelo asa de corvo; da angústia da cara,
nariguete que sobrepuja de través
a ferida desdenhosa e não cicatrizada.
Se a visagem de tal sujeito é o que vês
(omita-se o olho triste e a testa iluminada)
o retrato moral também tem os seus quês
(aqui, uma pequena frase censurada...)
No amor? No amor crê (ou não fosse ele O'Neill!)
e tem a veleidade de o saber fazer
(pois amor não há feito) das maneiras mil
que são a semovente estátua do prazer.
Mas sobre a ternura, bebe de mais e ri-se
do que neste soneto sobre si mesmo disse...
não é o meu preferido, mas já que o citas...
xau
jinhos
Sempre ouvi dizer que mais vale tarde do que nunca mas, 19 anos é obra.
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