terça-feira, março 25, 2008

1249 - coisas que envergonham a república

A novela da vida real.
Estreia na TVI um novelo passado em Moçambique, por coincidência por estes dias passeia-se por Moçambique um certo filho de gasolineiro (como diria o Daniel Oliveira) com a mulher, os netos, o Eusébio e o Queiroz.
Tudo corre pelo melhor, no melhor dos mundos possíveis, nós por cá todos bem, vamos discutindo os dotes cinematográficos duma criança que com a cumplicidade da comunicação social divulgou umas imagens que colheu sem autorização.

10 Comments:

Blogger pedro oliveira said...

http://www.tvi.iol.pt/novelas/aoutra/

terça-feira, março 25, 2008 10:27:00 da tarde  
Blogger r said...

Coincidência, foi eu ter ficado fâ dessa novela há minutinhos. lamento, não ter visto o 1º episódio. mais engraçado ainda, foi o destaque dado na edição do telejornal, por coincidência, ocupou o lugar da notícia do video do youtube. Coisas que deviam envergonhar a república. A de Platão, também.

terça-feira, março 25, 2008 10:29:00 da tarde  
Blogger r said...

A Outra, não é um poema de Pessoa?
Vou verificar.

terça-feira, março 25, 2008 10:32:00 da tarde  
Blogger r said...

Grata, pelo «link» das novelas, sempre fiquei a saber o que aconteceu, ontem, no primeiro episódio.

terça-feira, março 25, 2008 10:33:00 da tarde  
Blogger r said...

Amamos sempre no que temos
O que não temos quando amamos.
O barco pára, largo os remos
E, um a outro, as mãos nos damos. A quem dou as mãos?
À Outra.
Teus beijos são de mel de boca, São os que sempre pensei dar,
E agora e minha boca toca
A boca que eu sonhei beijar.
De quem é a boca?
Da Outra.
Os remos já caíram na água,
O barco faz o que a água quer. Meus braços vingam minha mágoa
No abraço que enfim podem ter. Quem abraço?
A Outra.
Bem sei, és bela, és quem desejei...
Não deixe a vida que eu deseje Mais que o que pode ser teu beijo E poder ser eu que te beije. Beijo, e em quem penso?
Na Outra.
Os remos vão perdidos já,
O barco vai não sei para onde.
Que fresco o teu sorriso está,
Ah, meu amor, e o que ele esconde! Que é do sorriso
Da Outra?
Ah, talvez, mortos ambos nós,
Num outro rio sem lugar
Em outro barco outra vez sós Possamos nos recomeçar
Que talvez sejas A Outra.
Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna T
e acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna P
or ser parecida
Com a Outra.
Ah, por ora, idos remo e rumo,
Dá-me as mãos, a boca, o ter ser. Façamos desta hora um resumo
Do que não poderemos ter.
Nesta hora, a única,
Sê a Outra.


Fernando Pessoa

(Bem me parecia que era do Pessoa)

terça-feira, março 25, 2008 10:38:00 da tarde  
Blogger r said...

(Sorry, copiei e ficou com esta configuração. Pessoa não se há-de importar)

terça-feira, março 25, 2008 10:40:00 da tarde  
Blogger r said...

Desculpe esta invasão da sua casa «blogoesférica», mas, novelas à parte, ainda não ouvi ninguém discutir a atitude do estudante que gravou as imagens. Bem, sou distraída.

Por falar em atitudes, até gostava de saber como é que se avaliam atitudes que, necessariamente, se devem traduzir em escalas numéricas. Quer dizer, conheço instrumentos de escalas de atitude, mas a avaliação de uma atitude do ponto de vista quantitativo, é, daquelas cousas, que me dá que pensar. É um bichinho de sete cabeças para mim. bem sei que apenas observo o comportamento, não é!? E o comportamento observável é a única parte da atitude que posso avaliar, mas, ainda assim, traduzir isso, quantitativamente é complexo, nãao!? Por exemplo, se quisesse medir (lá está, a quantidade) de esforço do estudante-realizador, como é que o deveria fazer? Como é que traduzo, numa esca numérica o esforço do estudante? Fico a pensar nisto.

terça-feira, março 25, 2008 10:55:00 da tarde  
Blogger r said...

Digo: escala numérica

terça-feira, março 25, 2008 10:56:00 da tarde  
Blogger r said...

Provavelmente, digo eu, teria de começar por definir o perfil ideal de um realizador e considerar, os vários instrumentos de realização, porque, sabemos que o instrumento de medida condiciona a observação; quer dizer, não existe, observação alguma que seja neutra, visto que, a observação (humana) é sempre mediada, certo!? E as diferentes variáveis, tipo: o contexto da realização, a luz, a presença de outros elementos, como é que os vou considerar!? Que peso lhes vou dar? E mais preocupante, a partir de que critério, fundamento a minha decisão no peso a atribuír a cada uma das variáveis!? Penso nisto!, pronto! E a diferença entre as possiveís variáveis internas e as externas!? Que peso ? O critério, o grande problema, continua a ser a questão do critério, porque alicerce primeiro de toda a medição que fizer, certo!?
Isto sou eu a pensar de que forma justa, posso medir o esforço do estudante.

terça-feira, março 25, 2008 11:04:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Um professor duma universidade deste país, à beira mar plantado,no decorrer de uma prova oral do curso de direito:
-Minha senhora,quem governa Inglaterra ?
-É a rainha,em conselho de família.
-E como é que funciona esse conselho?
-Antes de decidir as leis que aprova,a Rainha recorre à opinião dos filhos e das noras.

quarta-feira, março 26, 2008 4:19:00 da tarde  

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