segunda-feira, maio 26, 2008

1348 - quem meus filhos beija minha boca adoça

Gosto que visitem a sede da minha freguesia.
Gosto que os forasteiros sejam bem recebidos.
Sorrio ao imaginar a clientela do café da Maria José, a cara do Sr. Xico Varino ao ouvir um senhor que não conhecia de lado nenhum a perguntar-lhe pelo Pedro Oliveira e pelo blogue...
Sorrio ao pensar que talvez fosse o Pedro Varino que estivesse atrás do balcão (nesse caso conhece o blog e não devia estar com disposição para conversas).
Sorrio ao imaginar um repórter invulgar em Santa Margarida.
Deixo de sorrir quando imagino um senhor com responsabilidades políticas que reparou no sorriso da funcionária mas não viu as lágrimas daqueles que tentam em vão, de cadeira de rodas, galgar os degraus de acesso à Junta.
Bibliografia recomendada:

6 Comments:

Blogger João Baptista Pico said...

Eu pensava que havendo um blogue na terra logo tudo se tratava pela internet e ninguém precisasse de ir à junta numa cadeira de rodas, até porque havendo bombeiros sempre havia transportes especializados e depois o eletricisdta e ajudante de tantas coisas numa hora e com um ou dois baldes de argamassa de cimento ou um quilo de cimento cola e duas pedras colava lá uma rampa de 20 cm nos topos de degraus...

Quando um gajo não sabe dançar tudo estorva...

Escrever no blogue é mais fácil...
E se o Pedro atrás do balcão logo à segunda feira de manhã não tinha paciência para responder, então foi melhor não beber nada e ter saído...
Mas a senhora grávida é que disse ser a dona e mais seis clientes de várias idades todas fizeram um ar de surpresa...
Não conheciam nenhum Pedro de Oliveira...
Até fiquei mais aliviado...
Porque a pergunta foi mais de circunstância...
Tinha lá pachorra para o aturar...
Antes a empregada da Junta...

segunda-feira, maio 26, 2008 10:45:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

«até porque havendo bombeiros sempre havia transportes especializados»

Agora é que me apanhou.
Pois é.
Como há bombeiros ali perto, as pessoas que se deslocam de cadeiras de rodas, normalmente, apanham um helicóptero e aterram do lado de lá do muro.
Não estou a ver outro tipo de transportes especializados, macas?

Um futuro candidato (suponho) a presidente da câmara, preconiza, portanto que o melhor acesso de um deficiente motor a edifícios públicos é de helicóptero ou de maca, provavelmente, perdeu muito tempo a ler a Lei do consumo de tabaco a bordo de aviões fretados (alugados) e pouco a estudar a Lei das acessibilidades aos edifícios públicos.
Preocupo-me mais com os que sofrem que com os que fumam.
Os que fumam podem deixar de fumar.
Outros não podem deixar de sofrer:
http://santamargarida.blogspot.com/2007/08/931-felizmente-h-lutar.html

Nota final: Este «blog» tem cerca de três anos e cerca de 100 000 visitas contabilizadas.
É um «blog» pessoal, onde procuro falar de mim e do modo como vejo o mundo.
Não é e não pretende ser uma arma de arremesso contra ninguém.
Não é um trampolim político.

Nota finalíssima: «já irradiava encanto com aquela funcionária até me apeteceu votar na CDU...»
Julgo que os partidos políticos não nomeiam os funcionários públicos que servem a república nas Juntas de Freguesia, provavelmente, sou ingénuo.

segunda-feira, maio 26, 2008 11:30:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Este post e o comentário deixado pelo seu autor insere-se claramente naquela conversa mole de político que nada resolve como ainda ontem o Dr. Medina Carreira denunciava no "Prós e Contras".

O autor quis ser "político" em 2005 numa lista à sua freguesia como de resto já havia contado.
Foi o nº 5 da lista e não foi eleito.
Só a funcionária da Junta percebeu quem pudesse ser. E a propósito da simpatia da funcionária o Pedro Oliveira apenas trnscreve uma parte da minha afirmação. O que não é novo na forma de manipular as frases. Porque se transcrevesse tudo iria poerceber que eu recnheço que a escolha das funcionárias pela CDU, se escolha houve, foi isenta pois como a jovem afirmou não liga a políticas e não deixou de continuar o seu atendimento mal eu disse que até era do CDS em jeito de ironia provocatória e ela ultrapassou essa revelação, como eu escrevi com " Classe!".
Nem mais.
Portanto, ali está algo que habitualmente, não sucede em muitas autarquias e é comum suspeitar-se que as autarquias "metem" lá os seus militantes...
E lança as suspeições que se viu...

Voltando ao ponto anterior, o início deste blogue foi em Maio de 2005 e as autárquicas foram em 9 de Outubro desse mesmo ano, sete meses depois.
Situo o facto, para que o autor não alimente mais insinuações sobre a bondade do seu propósito ou que o mesmo não servisse para dar a conhecer-se, o que é perfeitamente legítimo e saudável.

Os políticos ou os candidatos a algo deviam de ter a coragem de se mostrarem e a blogosfera é um meio interessante para o fazerem.
Não nego os propósitos do meu blogue onde não ataco ninguém, em termos de calúnia ou mexerico, mas faço uma crítica incisiva a todos os aspectos que vejo ao meu redor.

Isso é legítimo e saudável e não vejo como isso poderá desmotivar alguém a procurar compartilhar desses propósitos e começar a olhar à sua volta com outros olhos críticos.

Mas o Pedro Oliveira tudo fez para "descobrir" uma pretensa "falha" na minha boa capacidade de observação.

Havia um degrau a vencer na entrada do pátio do edifício da junta.
Porém não vi naqula meia hora que circulei ninguém com cadeiras de rodas por aquelas ruas.
Nem vi ninguém a chorar ao portão da junta.
Claro que falei nos bombeiros mas não associo os mesmos aos helicópteros, mas mais à ambulância com um elevador na porta traseira que sobem o paciente sentado na cadeira de rodas, e transportá-lo de casa para a junta ou para outro local como o posto médico.
Se o acesso da junta apresenta aquele defeito do degrau devo confessar que no mais os passeios envolventes são muito nivelados e facilitam os acessos comodamente. Daí, ter recomendado um pouco de cimento cola e duas pedras coladas a fazerem rampa ou tomar a iniciativa de o propor se ainda o não fez fora deste blogue.
Porque era mais útil fazê-lo lá no local...

E depois desta conversa toda, quero ver se foi mesmo propor o caso.
Mas antes explique a estes 100 mil visitantes do blogue e diga se há alguém nessas circunstâncias, em cadeira de rodas e quantas vezes precisou entrar na sede da junta, sem que houvesse ninguém nas redondezas que pudesse vir ajudar a inclinar as rodas e galgar o degrau?!

No resto use argumentação mais incisiva e não manipule tanto...
E faça coisas mais objectivas do que procurar a agulha no palheiro...

terça-feira, maio 27, 2008 7:49:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Mais uma profissão a acrescentar ao seu currículo Sr João Pico.
Dectetive por conta própria.

terça-feira, maio 27, 2008 6:54:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Eu devia ver as lágrimas de quem estando numa cadeira de rodas não conseguia chegar à sede da Junta?!
Ou eu devia ver quantas pessoas estavam lá em fila em cadeiras de rodas para entrar e não conseguiam vencer esse degrau do portão?!
E se eu não visse ninguém em cadeiras de rodas deveria concluir que já lá haviam estado antes e foram-se embora ou desistiram?!
Mas não deveria ignorá-las na eventualidade de existirem?
Perante todo este desfiar de rosários, a pergunta mantém-se cada vez mais actaul e urgente:
- Quantas pessoas em cadeiras de rodas há na freguesia?
E costumam vir ou alguma vez vieram à sede da Junta e não puderam entra?!
Terminado o diálogo.

terça-feira, maio 27, 2008 8:29:00 da tarde  
Blogger r said...

Este comentário foi removido pelo autor.

terça-feira, maio 27, 2008 9:37:00 da tarde  

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