quarta-feira, maio 28, 2008

1351 - esmeralda super estar

O pesadelo da criança chegou ao fim, as fátimas, os pedopsiquiatras, os jornalistas/romancistas e tantos outros que alimentaram o folhetim do sargento que esteve preso por amar, perceberão, finalmente, que o senhor Luís Gomes esteve preso por não cumprir a lei. Tivesse ele cumprido a determinação do tribunal (texto do acordão) :
«Esmeralda Porto nasceu no dia 12 de Fevereiro de 2002 (...) Baltazar é notificado, nos autos de averiguação da paternidade comparecendo no tribunal (Sertã) perfilhando de imediato a menor no dia 24 de Fevereiro de 2003.»
... e a menina estaria a viver com o pai há mais de cinco anos.
O problema é que se assim fosse não se venderiam livros, não se efectuariam patéticas acções de solidariedade, os pedopsiquiatras não teriam oportunidade de nos esmagar com o seu imenso saber.
Vamos todos deixar a família de Baltazar em paz, sim?
Já sofreram demasiado...

9 Comments:

Blogger r said...

Bonjour...

Não fosse o Sabrosa de porteiro - nunca mais é Junho - e julgaria ter entrado directamente num programa da manhã.
«Vamos todos deixar a família de Baltazar em paz, sim?», servir-lhe-ia de arranque, para concluir, após profunda discussão, entre especialistas, da necessidade da felicidade da criança. Que pesadelo.
O «sargento que esteve preso por amar», dará telenovela, série televisiva, ou coisa parecida.
O meu mundo não é deste reino e continuo a ponderar a emigração para a tribo dos Masai, não para aderir irracionalmente à sua cultura, mas a ver se , de alguma forma, se poderá construir uma cultura alternativa... a criação de vacas e tal, até pode permanecer, o trânsito da adolescência dos meninos à idade adulta, através dos rituais iniciáticos, em vez de durar anos e torrar a paciência à mamã, também. O alicerce patriarcal é para derrumar, bem se vê o «estar» e ser a que nos conduz. A outra parte de exercício desse poder patriarcal no ser que a mulher é, evidentemente, também é para abolir.
Isto foi uma divagação matinal, mera cogitação des-iludida duma possível reconstrução valorativa e cultural. Vamos todos transmutar valores e viver em paz, sim?

quarta-feira, maio 28, 2008 9:36:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

A justiça em Portugal não sabe defender as crianças, os juízes, são na maioria muito parcos de aptidões para tal, e o mais grave é que há psicólogos adidos aos tribunais, que tb não sabem o que fazem e de uma incompetência incrível. Afirmo, tal pois estou num caso de extrema gravidade com uma criança de 6 anos com quem vivi até aos 4 anos, e por a mãe não PRESTAR, a conivência da justiça,a incompetência da juiz e do psicólogo, andam a arrastar já vai há mais de 30 meses uma situação critica tanto para a criança como para outros familiares, expus o caso a várias entidades desde o inicio, lutei e acusei, e após dois anos os relatórios dos exames que exigi, mostram que afinal lutei sozinho contra tudo e todos com a razão do meu lado. E agora nas mãos do tribunal da relação de Lisboa é incrível que desde o final de 2007 nada fazem ou decidem, tendo com isto de ratificar tudo o que penso da justiça. NÂO PRESTA; NÂO FUNCIONA; OS JUIZES SÂO Os MAIS INCOMPETENTES, dando razão ao Sr. Bastonário

quarta-feira, maio 28, 2008 10:38:00 da manhã  
Blogger João Baptista Pico said...

Quea justiça não funciona depende do prisma.
Se como o Bastonário afirma 95 % das reformas acima de 5 mil euros mensais pertence a magistrados, então é sinal que os magistrados ainda fazem justiça, pelo menos em causa própria...

quarta-feira, maio 28, 2008 2:10:00 da tarde  
Blogger r said...

Alguns A são B.
Logo: Todos o A são B.

É um tipo de racíocinio indutivo, do mais básico possível.

Exemplo 1:

A juíza X é incompetente.
Logo: Todas as juízas são incompetentes.


Exemplo 2:

A juíza X é conivente com a mãe que não presta.
Logo: As juízas são coniventes com as mães que não prestam.

Lógica, portanto. A inferência, neste caso, tem por base o que sucedeu num caso e aponta o que sucederia em qualquer caso semelhante. Ora, a conclusão, refere-se a, pelo menos, uma coisa, a que as premissas não se referem. As premissas, referem a conivência da juíza X com a mãe que não presta; nada se afirma, na premissa, acerca da juíza y, por exemplo.

Lógica, portanto.

Lógica, instrumento do pensamento,deslocação do plano emotivo-subjectivo e centração no próprio objecto.

Lógica: despir o pensamento de ego (ismos).

Nada se discute, sem uma desaprendizagem do ruído deste emocionar constante.


"Dor que desatina sem doer; ferida que dói sem se sentir; fogo que não se vê; contentamento descontente… " o que é isso? Nada!, a não ser poesia. Lógica: fio condutor do pensamento.

Fica-me a dúvida: o que é a justiça?

quarta-feira, maio 28, 2008 7:32:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

"Dor que desatina sem doer; ferida que dói sem se sentir; fogo que não se vê; contentamento descontente… "

o que é isso?

O que é isso?

Uma pseudo-citação dum poeta zarolho e «gay»?

«Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário entre a gente
É um nunca contentar-se de contente,
É um cuidar que ganha em se perder(...)»

Há mais poemas «amoroso-afectivos» (como os pais da Ana Filipa) aqui:

http://www.helenice.com/Poesias1.htm

quarta-feira, maio 28, 2008 7:51:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Amor de pai

O amor de pai é indiscutível:
mão calejada,
camisa suada,
pressa, canseira,
doação,
o pai é avalista
dos erros na contramão.
O amor de pai é visível:
joelhos dobrados,
prece escondida,
braços abertos,
olhar de ternura,
perdão.
Pai é alguém muito especial:
produtor,
diretor,
ator, figurante
do filme ao vivo, em cores,
com o roteiro da vida escrito
nas linhas de sua mão.


de Ivone Boechat

quarta-feira, maio 28, 2008 9:23:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

A ironia não tem que seguir premissas. Esse é um conceito tacanho e redutor, sem interesse...
E indigno da matriz da blogosfera, discussºão aberta na crítica e não cínica e preconceituosa, patega, do deixa lá ver que o gajo agora leva pporque não gosto dele e ecoisa e coiso e tal...
Quero demais à liberdade, para ficar limitado nesses aspecto.
E como não tem interesse, dou por terminada a minha participação.

quarta-feira, maio 28, 2008 11:04:00 da tarde  
Blogger r said...

Qual ironia é que não tem que seguir premissas?
A ironia concebida na perpsectiva do indivíduo A?
A ironia concebida na perspectiva do indivíduo B?
A ironia, enquanto conceito, cristalizado na Dicionário de LínguaPortuguesa?
Qual ironia é que não tem que seguir premissas?
A ironia , enquanto, ponto de partida do método socrático, a que se segue a maiêutica?
Qual ironia é que não tem que seguir premissas?
Existe, algum tipo de racíocio, pensamento que não siga uma premissa?
É, alguma vez, possível, argumentar o que quer que seja, sem seguir premissas?
Existe, por ventura e/ou desventura, alguma crítica que não siga premissas, sejam elas quais forem?
Até o cinismo e o preconceito, assentam em premissas, quanto mais uma crítica bem estruturada. Ora essa!
Dizem os cristãos que Deus, criou a partir do nada; ou seja, criou-se a si e criou a própria matéria. Nesse sentido, talvez, não tenham existido premissas. talvez.

Não existe discussão alguma, seja racional, séria, manipuladora, ciníca, ou peconceituosa, que não assente em premissas. Resta saber em que premissas e com que validade, se desenvolvem, a partir delas, os racíocinios.

Chama-se LóGICA. Instrumento formal, ao serviço da coerência interna do pensamento. A LÒGICA, manda às urtigas a emotividade do interesse pessoal, ou será da incapacidade para rebater logicamente, com uma crítica construtiva - aquela que fiz, basta consultar qualquer manual de Lógica -, aberta (redundância, porque não existe crítica sem abertura de pensamento)?
O argumento do desinteresse, tipo choramingas, ai eee tal não gostam dele e não sei o quê, NADA, tem a ver com estruturação coerente do pensamento, que neste comentário e anteriores, socorrendo-me de falas suas e de outros, aqui fiz!
Patego é a redundância audaz de querer dar por terminado uma discussão que, verdadeiramente, não chegou a constituir-se, pela manifesta, clara e evidente incapacidade para rebater, coerentemente, sem apelo a gostos subjectivos e queixinhas de trazer na algibeira, o que aqiui foi exposto. Surpreende-me, pois que, afinal, defende na descrição do seu perfil a importância da «Lógica e da Matemática para alinhar pensamentos».

Tacanho é a redundância que cai sempre, ora na sexualização da conversa, ai e tal és menina e , tal simpática e frágil e assim por diante, conversa tacanha de embalar, ou na subjectivação dos assuntos. Isso é que é tacanhez!!

Liberdade?
Um bom tema de conversa. Destitua-se dos seus preconceitos, na medida do possível e conversemos, racionalmente, de cabeça pensante (a sua) para cabeça pensante (a minha) e vice-versa ou entende a liberdade como algo sexuado, também.


Terminar o diálogo, essa foi gira. Um diálogo é um caminho que se faz através da racionalidade, para chegar a algum lado, onde o recurso ao argumento do ai e tal não me interessa, não tem lugar.

Matriz da blogoesfera?
Qual?
Com os seus critérios ou com os meus ou de quem passar? Quem os define?

quarta-feira, maio 28, 2008 11:34:00 da tarde  
Blogger r said...

olhe, falta ali um ponto de interrogação...


...ou entende a liberdade como algo sexuado, também?

era e é uma pergunta, lapso inicial, portanto.

(agora vou dormir,mas está à vontade para discutir racional e logicamente o que quer que seja, de cabeça pensante (a sua) para cabeça pensante (a minha)).

quarta-feira, maio 28, 2008 11:53:00 da tarde  

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