domingo, junho 29, 2008

1412 - a (p)arte e o todo


Falta pouco...
As pernas perdem a importância, agora.
A cabeça é tudo o que importa.
No banco espanhol grita e gesticula um senhor espanhol com o cabelo todo branco.
Luís, José Luís.
Um velho sem medo do futuro, Luís sabe-o, todos o sabem, vai partir... vai para a Ásia, vencedor ou perdedor o seu destino já está destinado.
Foi um dos melhores avançados de Espanha nos anos sessenta e setenta, sabe a que cheiram as vitórias e as derrotas.
Esta Espanha, a Espanha de Luís, é uma Espanha de futebol perfumado, a bola de pé para pé, de jogador para jogador, cabeças erguidas, com o arrogante ar do macho que inclina a cabeça para trás perante o voltear das sevilhanas ou o ar do matador que olha o Miura com temor e amor.
Ama e mata numa revoada de dor e prazer.
A receita para a vitória não é a fúria, é a arte.
A arte de Miró no símbolo acima.
Vermelho e negro como a bandeira de Orwell na guerra civil, amarelo com o Sol que encantava D. Quixote, branco como a paz, a harmonia e a felicidade que certas casas transmitem.
Sofia da Grécia e João Carlos de Espanha, um casal, provavelmente, o mesmo destino...
Bibliografia:
sobre Luís


1 Comments:

Blogger Unknown said...

Este senhor sem dúvida alguma mereceu este título.
A seleção Espanhola além de jogar bonito, nota-se uma coesão entre todos os jogadores fantástica.
Gostei de ver a ganhar apenos por 1-0,(mereciam mais)nunca esconderam a bola e tentaram sempre o segundo atè ao apito final.

segunda-feira, junho 30, 2008 5:27:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio