quarta-feira, julho 02, 2008
Acerca de mim
- Nome: pedro oliveira
- Localização: santa margarida coutada, constância, Portugal
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- 1416 - especialistas em histório-anedotologia
- 1415 - a derrota da cdu
- 1414 - res(caldo) 2008.06.29, 21H07
- 1413 - res(caldo) 2008.06.29, 20H20
- 1412 - a (p)arte e o todo
- 1411 - eh, eh, eh...
- 1410 - a força da experiência
4 Comments:
Os «posts» 1415 e 1416 provam que, também, eu tenho acessos de portugalidade, mãos calejadas, vitórias e derrotas, palermices.
«Ainda novo andei nas obras
Entre lagartos e cobras, trabalhando como um cão».
Também eu andei nas obras - ajudante de electricista - às vezes (muitas vezes) tenho saudades de um dia com oito horas de trabalho.
Ainda estou a meditar no 1417 e no 1419 e já nos presenteia com outro entrelaçado.
Lamentável (para mim) não ter encontrado aqui uma reflexão madura sobre o futebol, mais um rol descritivo de actividades profissionais como argumento de autoridade. Tipo, os senhores doutores quando apresentam os certificados (mais os créditos das Acções de Formação) como prova de inteligência crítica. Isso, meu caro é, para mim, jovem inconsciente [nasceu-me outro cabelo branco!], carente de competência analítica [o que me rio a ler «blogs»...] das problemáticas quotidianas, um acesso de portugalidade.
Quanto ao trabalhar nas obras, deve ser trabalho árduo, só posso avaliar por ouvir dizer (conhecimento pouco fiável, portanto). Olhe que essa coisa das oito horas de tabalho, realmente, é agradável. Quando estive professora, não sabia o que tal coisa seria, desde que estou no «funcionalismo público», munida dos ensinamentos sobre conformismo, ainda assim, sempre lhe digo, ser coisa boa.
Imagine que aguentava mais uns anos a trabalhar nas obras e não conseguia "fugir" de lá...
Imagine que até começava a achar criativo o trabalho da construção dessebem social que é a habitação e apaixonava-se pela decoração...
Imagine que continuando como electricista ( pedreiro ou carpinteiro, vale o mesmo para o exemplo...), chegava um dia a ter um sonho de tornar as casas o mais funcionais e bem apetrechadas pelo sistema eléctrico eentão avançava como todo o bom empreendedor por criar a sua empresa com mais uns electricistas amigos e projectava-se como um grande servidor de eletricistas no lar...
Então da electricidade pegava mesmo na construção de raiz...
Estava construtor electricista!
Aí, será que "fugia" e dizia angustiado, que horror tornei-me um construtor especulador...
E logo no primeiro prédio que construía vendia pela primeira oferta - necessariamente baixa - e um ou dois anos depois o seu inquilino do 2º esqº ou o tipo da loja do r/chão vendiam o imóvel que lhe compraram por tuta e meia...
E vendiam por quanto?!
Exactamente pelo dobro do preço que lhe compraram dois anos antes!
Só que não pagaram a construção como você fez e todo o resto.
Foi tudo lucro "limpinho"...
O tipo da loja como vendeu a um banco, foi dez vezes mais...
Está bem, os gajos ainda hoje falam dos construtores especuladores e você até é muito capaz de dizer com eles, ESPECULADORES!
E eles continuam todos bons socialistas e saaritanos, não é?!
Sim, os pedreiros e os carpinteiros e os electricistas nem tanto, mas ainda assim, o Estado nunca lhes pagou a formação.
Fizeram-se a si próprios.
Mas continuemos a chamar-lhes especuladores. Vem nos jornais todos os dias.
Já agora qualquer cidade alemã tem
um PDM com duas páginas. Por cá noMédio Tejo os PDM têm entre 100 e 200 páginas, como dizia alguém...
É que um PDM com 100 ou 200 páginas dá sempre mais garantias aos autarcas e técnicos para o contornarem e arranjarem sempre uma alínea para tramar o pagode...
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