terça-feira, novembro 25, 2008

1794 - um sonho de felicidade

Quando penso em pérolas penso neste livro.
Conta-nos a história de Kino e Juana, conta uma história de todos nós.
Era bastante novo quando o li, agora que penso nisso foi um livro que determinou algumas atitudes que mantenho.
Não jogar (euromilhões e tretas desse tipo) não partilho sonhos vãos de felicidade aos quais se chega pelo acaso, pela sorte e não pelo trabalho, pela perseverança.
Vejo a pérola como sinónimo de beleza, valiosa pela sua raridade.
Vejo o porco como sinónimo de comida.
Gosto de beleza e de comida mas há conceitos que não misturo na mesma frase.

10 Comments:

Blogger r said...

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terça-feira, novembro 25, 2008 1:16:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Sou da opinião que é melhor pescar a sabedoria do que pérolas !

terça-feira, novembro 25, 2008 8:25:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

«Veja-se o simbolismo da matança do porco... depois veio a CEE a UE a ASAE e... o porco é só um porco...»

«A partir de agora quem engordar um porco para consumo da família já pode matar o animal em casa sem ser precisa a presença de um veterinário para atestar o estado de saúde do animal e as condições sanitárias. O director-geral de veterinária já elaborou um edital a dar conta da situação, que vai começar a ser distribuído pelas juntas de freguesia do Ribatejo nos próximos dias. O abate caseiro sem autorização da autoridade veterinária estava interdito pela União Europeia desde 2003, mas o Estado português conseguiu uma excepção até porque havia a consciência que muito poucos cumpriam estas disposições.»

in O Mirante
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=322&id=40470&idSeccao=4663&Action=noticia

O simbolismo da matança do porco era encher as salgadeiras com carne.
Nas casas ricas, claro, os pobres engordavam os porcos para vender. Comiam pão de milho, obviamente, coma azeitonas a servirem de conduto ou quando não havia molhavam pão em azeite, era a chamada dieta mediterrânica, pão, azeitonas, vinho e azeitonas.
.....................
Pescador de saberes e de sabores, parece-me bem, camarada

terça-feira, novembro 25, 2008 8:34:00 da tarde  
Blogger r said...

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terça-feira, novembro 25, 2008 8:59:00 da tarde  
Blogger r said...

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terça-feira, novembro 25, 2008 9:01:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Já.
Os porcos, tradicionalmente, não são mortos com faca (quem usava faca era o Tarzan na selva) são mortos com uma navalha que nem sequer necessita de ter uma lâmina muito grande.
As tripas do porco não são suficientes para os enchidos, têm de se adquirir tripas de vaca, que são penetradas (digamos assim) por um pau fininho, dá a expressão tradicional: pau de virar tripas que classifica, etiqueta uma pessoa, extremamente, magra.
Julgo que isto é uma conversa maçadora para os leitores.
Acredito que a matança do porco tinha como objectivo principal o aproveitamento para consumo humano da carne do bicho.
Claro que todos têm direito a uma opinião, provavelmente, as matanças a que assistiu eram mais ritualizadas, eram momentos de socialização, a carne era só um pretexto, quando acabava a socialização, deitavam a carne toda fora, para a barreira vermelha, por exemplo e cada um ia à sua vida.

terça-feira, novembro 25, 2008 9:26:00 da tarde  
Blogger r said...

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terça-feira, novembro 25, 2008 10:56:00 da tarde  
Blogger r said...

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terça-feira, novembro 25, 2008 11:32:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Há vida para além da «internet».
Cada um de nós tem a sua vivência.
Uns têm memórias, estão disponíveis para ouvir e para aprender.
Outros têm certezas e alicerçam-se em frases buscadas no «google».
Todos diferentes, todos iguais.

quarta-feira, novembro 26, 2008 12:14:00 da manhã  
Blogger r said...

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quarta-feira, novembro 26, 2008 12:27:00 da manhã  

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