2232 - olhar o céu sem telescópios nem palas

A pior forma de censura é aquela que nos impomos.

O medo de escrevermos de determinado modo ou sobre determinado assunto.

No dia em que sentir isso, este blog deixa de existir.

Trabalho, tenho um trabalho muito exigente.

Não ando aqui a brincar às acusaçõezinhas.

Uma obra com mais de quatro anos, mais de dois mil e duzentos textos, está aí para ser interpretada, questionada, discutida mas não para ser enxovalhada.

Este blog está aberto à crítica mas não ao enxovalho, principalmente, quando dirigido a terceiros.

Para terminar, o que escrevo, a minha forma de escrever possui (ou tenta possuir) algum humor, alguma ironia, uma pitada de neo-realismo (confesso-me influenciado por escritores como Alves Redol ou Soeiro Pereira Gomes) a minha linguagem por vezes é muito próxima da terra, muito perto das vivências das pessoas do campo, dos nomes, das alcunhas...

Sempre o fiz conscientemente mas sem consciência que poderia estar a magoar alguém.

Este post e este foram alterados.

Alguém que se sinta lesado ou ofendido que aquilo que escrevo ou escrevi faça-me, por favor, chegar esse desagrado através do e-mail: pedrolliveira@gmail.com.

Este blog não é correia de transmissão de ninguém (só minha) não é político, no sentido de amarrado às directivas partidárias, que obrigam os seus militantes a pensar de determinado modo.

Reflecte sobre política, a mais nobre das artes quando exercida na busca do bem comum e na procura de deixarmos o mundo um bocadinho melhor que aquele que encontrámos.