quinta-feira, agosto 19, 2010

335/2010 - presidente morto, rei posto


Analisada pela Direcção a decisão do Conselho de Disciplina, congratulando-se a mesma pela celeridade na resolução do processo, foi decidido dar o devido cumprimento à decisão constante do Acórdão e, na sequência, suspender o contrato de prestação de serviços do Seleccionador Nacional pelo período da penalidade.
Consequentemente, a Direcção tomou a decisão de delegar no
Professor Agostinho Oliveira a condução da Selecção Nacional no período de suspensão do Seleccionador Nacional.
Todos os actos têm uma consequência, todas as palavras possuem um significado.
O título deste post remete para a frase: rei morto, rei posto; seria demasiado real, vivemos numa república e nas repúblicas é tudo virtual, não há um sim ou um não, é sempre nim.
Hoje assistimos à morte (no sentido figurado) dum presidente e dum professor de ginástica (o ex-seleccionador Carlos Queiroz).
Nem Gilberto Madaíl nem o professor de ginástica têm condições para continuar na selecção.
Numa das imagens vemos Alfredo Keil, músico, pintor e poeta... e a antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol, na praça da Alegria; na outra vemos o único treinador invicto da selecção de Portugal; Agostinho nunca perdeu um jogo como líder da selecção principal (já nos orientou por quatro vezes) a abraçar o capitão cigano (com uma braçadeira que diz: unidos contra o racismo) uma camisola que nos sussura: Quaresma (sacrifício, penitência).
Tínhamos Queiroz um treinador que falhou em tudo o que tentou como treinador de homens (teve um sucesso relativo como treinador de miúdos, com batotice; Cao e Gil... por exemplo).
Temos Agostinho Oliveira um treinador sério, um treinador a sério.
Nota 1: Já escrevi muito neste blog sobre futebol, sobre o que penso sobre Queiroz (sobre Mourinho, também, onde [na Bélgica] José empatou a brincar [1-1] com o Real Madrid, o Porto de André goleou a sério [0-3].
Nota 2: Há pessoas/políticos que respeito (um mais do que outro) que acham/pensam que mandar analisar a co** da mãe é uma linguagem futebolística, perfeitamente, utilizável e é quase condenável não a utilizar.
Pela minha parte agradeço a educação que os meus pais me deram, vou a caminho dos cinquenta anos, continuo a tratar o meu pai por: papá, minha mãe por: mamã; não utilizamos o tipo de vocabulário do senhor professor Queiroz nem do senhor Pinto da Costa, em casa.
Nota 3: Nunca a selecção portuguesa perdera em Alvalade; nunca o Sporting perdera com equipas dinamarquesas.
Um nome que liga estes dois desaires: Carlos Manuel Brito Leal Queiroz... pé frio (esteve hoje em Alvalade, o palerma, o ex-seleccionador, o professor de ginástica).

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

querem lá ver, que agora a culpa do Sporting ter perdido também foi do Queiroz!!!!!No meio de tanta maçã podre, mandaram a melhor embora, vai ser mais uma época a lutar para não ficarem abaixo do 5º lugar.

sexta-feira, agosto 20, 2010 5:52:00 da manhã  

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