segunda-feira, setembro 06, 2010

360/2010 - câmara de meda, escola de meda

«O i questionou as 21 câmaras mais ricas e as 21 câmaras mais pobres segundo o ranking do Instituto Nacional de Estatísticas, que elaborou a listagem dos municípios com maior e menor poder de compra - oito autarquias de cada uma destas listas conseguiram responder a tempo e revelaram todos os apoios que prestam na área da educação.
Vinhais, por exemplo, é considerado o município mais pobre do país, mas está à frente da maioria das autarquias.
A câmara fornece diariamente refeições gratuitas a todas as crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo, assegura o transporte dos estudantes até ao ensino superior, atribui bolsas de mérito em todos os ciclos e proporciona colónias de férias a crianças e adolescentes até aos 16 anos.
Ribeira de Pena, o segundo concelho mais pobre, também está entre os que mais investe na educação - alimentação, transportes, férias, bolsas de estudo, material e livros escolares são alguns dos benefícios para os estudantes.»
No princípio foram as perguntas, quarenta e dois perguntados, apenas, dezasseis responderam.
16/42 = 38%
Será que temos municípios a mais?
Bem, voltemos à questão.
Qual o retorno que as câmaras tiram dos apaparicamentos aos estudantes?
Por exemplo uma câmara que financie um curso superior a um aluno, prescindindo de dar leite e pão a uma criança ou a um idoso que contrapartidas contrata com esse doutor apaparicado?
É uma questão que me inquieta, pois a câmara onde pago a minha contribuição autárquica gosta de publicitar os financiamentos que efectua aos futuros doutores mas depois não mais os acompanhamos.
E é pena.
Das dezenas de estudantes de ensino superior privado/público financiados pela câmara de Constância, quantos terminaram os cursos?
Quantos pagam contribuição autárquica no município de Constância?
Quantos exercem uma actividade/voluntariado que beneficie directa ou indirectamente a comunidade constanciense?
fontes & alambiques
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio