terça-feira, agosto 31, 2010

354/2010 - a realidade das coisas e os reais interesses do nosso país

Realmente.
O tempo que se perdeu a choramingar a ponte nova...

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não continue a discorrer sobre um assunto que o próprio comunicado em anexo põe a nu, tal e qual. Há alturas na nossa vida em que temos que tomar decisões, temos que fazer opções que mais tarde podem-se revelar erradas (o que não é o caso, digo eu), ou simplesmente desajustadas. Todavia e como todos temos oportunidade de verificar, até pelos dados e datas nele transcritos, este documento regista directrizes tomadas pelos orgãos de soberania, revela desejos e alternativas válidas para uma situação transitória e por fim, dá conta da vergonha que tem sido a gestão deste partido para desgraça de TODOS os portugueses. É o dito pelo não dito, são avanços e recuos sem sentido, é o mandar às malvas documentos assinados, uma década de estudos e projectos com as despesas daí inerentes. Essa falta de vontade traduz-se no alterar de traçados já existentes (que foram elaborados à posteriori) em nome de uma nova rede rodoviária nacional, que tal como o novo aeroporto, andou ao sabor de interesses económico-financeiros que passam ao lado das necessidades prementes das populações em causa.
Portanto, estamos actualmente a discutir opções politicas locais [não seria por acaso uma opção viável, quando a outra (a actual ponte da REFER) sabia-se ser transitória, até porque nunca esteve colocada de parte a implementação de via dupla na linha ferroviária do Leste/Beira Baixa, que iria ocupar o espaço da actual rodoviária] perante um cenário provável (os documentos e estudos efectuados apontavam nesse sentido) a breve trecho e outro bem real, que era aquela travessia adaptada e emprestada. No reverso da medalha, encontramos opções politicas estatais com os contornos já referidos e que muita gente ignora ou fazem para que não sejam conhecidas, com o intuito de um franco aproveitamento politico com vista a uma mudança de cores politicas no poder municipal.
Agora amigo Pedro, diga-me sinceramente, acha válido continuarmos a «bater» na mesma tecla, a acusar pessoas que na altura das decisões tomaram as suas opções em consciência na defesa da sua população, a mesma consciência que impulsionou o concelho de Constância a patamares de excelência nunca antes vistos e que fazem inveja a qualquer municipio em redor? Goste-se ou não das pessoas em causa, do partido em causa, a verdade não pode ser escamoteada, só porque meia dúzia de «Betinhos» (peço desculpa pelo adjectivo, mas não encontro outro que defina essas pessoas) que não conseguem apresentar projectos e pior ainda, não conseguem convencer o seu eleitorado, apostaram em nome de uma cruzada ideológica (dizem) «assaltar» o poder a todo o custo?
O Politico Residente

quarta-feira, setembro 01, 2010 8:46:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Político Residente,

Amigo, vou tentar responder/dialogar por tópicos para possibilitar uma leitura mais fácil e sobretudo mais compreensível.

1. Nada, de pessoal, me move contra António Mendes. Fui aluno da sua (dele) consorte, vizinho e, sinceramente, sinto grande amizade por ambos.
2. Não esqueço que foi sob a presidência de António Mendes que a ponte rodoviária foi aberta.
3. Os pontos 1. e 2. não me toldam o raciocínio
4. As informações que recebemos sobre o processo são fragmentadas.
5. O que foi protocolado nos anos oitenta entre a CP (Refer) e as câmaras?
6. De quem era/é a responsabilidade da manutenção do tabuleiro, redes de protecção, etc.?
7. As câmaras cumpriram, escrupolosamente, o caderno de encargos?
8. No deve/haver entre a câmara de Constância e o Estado/república portuguesa quem ganha e quem perde?
9. São os nossos impostos, recolhidos em Constância que estão a engordar o Governo Central?
10. Pelo contrário é Constância que quase há trinta anos «chula» o Governo Central com verbas para isto e verbas para aquilo, sem um fio condutor, sem que sejam estabelecidas prioridades, sem se encontrar uma lógica (voltarei a esta questão da lógica no ponto 25)que una as imensas pontas soltas?
11. Esta é a Câmara que constrói infra-estruturas em leito de cheia e depois choraminga porque vêm as cheias e molham os pés a Camões.
(a culpa das cheias é, obviamente, do bloco central de governação PS/PSD)
12. Já o disse mas repito a política autárquica em Constância é uma merda mas a oposição é a maior culpada.
13. O ponto anterior foi um desabafo, pronto, já está.
14. É mais fácil estar, comodamente, sentado «ao computador» a encontrar soluções para tudo que encontrá-las, realmente.
15. António Mendes durante os vários mandatos/mandados teve como linha orientadora «sacar o máximo» aos gajos de Lisboa.
16. Sacou milhões para termos uma ponte sobre o Zêzere toda apaparicada que agora de pouco serve.
17. Descurou a ponte sobre o Tejo porque achou que «os gajos de Lisboa» lhe construíriam/pagariam uma nova.
18. Os «gajos de Lisboa» somos todos nós, todos os pagamos impostos, o dinheiro em Lisboa não cresce nas árvores.
19. A atitude «chico-espertista» de António Mendes acabou por prejudicar todo o concelho de Constância.
20. Não é por acaso que o Prof. Máximo Ferreira toma posse e na primeira entrevista que dá (ao Mirante) diz mais ou menos isto: «vamos lá deixarmo-nos de tretas de novas pontes e vamos mas é cuidar daquela que temos e que é essencial para a comunicação nesta zona/região»
21. Descubram-me um documento de António Mendes onde ele diga que temos de cuidar da ponte, o ideal era fechá-la durante as noites para reparar as redes e o tabuleiro e tal de modo a minimizar o impacto que um fecho definitivo e prolongado provocaria... está a provocar.
22. (dois patinhos, como diria Fernando Baptista ao «cantar o «quino» nas festas da Portela) Ser político não é só resolver as «coisinhas» do dia-a-dia; ser político, a sério, é antecipar problemas e estar preparado para os solucionar.
23. Decidididamente nem António Mendes, nem Máximo Ferreira, nem a CDU, nem a Oposição estavam preparados para o fecho da ponte.
24. A Oposição no concelho de Constância é tão insipiente que deixou que fosse a Situação a assumir a contestação ao fecho da ponte.
25. Mal «acomparado» é como se o Tio Patinhas contratasse os irmãos Metralha (não estou a falar do Pedro e do Rui, um abraço para ambos) para proteger o cofre forte e a moedinha número um dos ataques da Maga Patológica.
bibliografia sobre o último ponto:
http://maroma.wordpress.com/2007/07/11/maga-patalogica/

quarta-feira, setembro 01, 2010 9:42:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

depois de ler tudo isto e sendo eu da Portela e tambem vizinho do sr antonio mendes e do pedro oliveira tenho 26 anos e acompanho desde pequeno a devoçao do povo a antonio mendes antes compriendia era miudo e andava atras da idologia dos grandes hoje que ja amadureci o suficiente para perceber que talvez tenha sido o maior embuste da historia politica do nosso concelho se e que a uma historia politica do concelho o sr antonio mendes nos seus tantos anos de presidencia as suas grandes obras foram a escola c+s luis de camoes o parque ambiental e o centro escola de sta. margarida foi tema no boltim municipal antes de acabar o mandato deviam ter um pouco mais de descernimentoe reconhecer que as obras feitas foram poucas para o desenvolvimento do concelho perante o pais que foi andando mal mas foi andando e o nosso pequeno grande concelho ficou estagnado deviamos inovar e quando vamos votar em vez de votarmos pela cara deviamos ouvir todos os candidatos e votar em consciencia......

segunda-feira, setembro 06, 2010 11:53:00 da manhã  

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