sábado, setembro 25, 2010

372/2010 - eu e a minha cir-constância


Eu e tal..
Eu e o meu blog.
Eu e a minha carequice.
Eu a as minhas olheiras.
Eu... e a minha terra.
Quando penso na minha terra, nunca penso no Outeiro (como o João Maria) nunca penso na Portela (como alguns Venturas) não penso em Montalvo (desculpa, Carlos) nem em Constância.
A minha terra é a margem Sul.
A minha terra é Santa Margarida, Coutada e tudo o que está do lado dela.
A minha terra é a do Jorge do Arripiado, do Alberto e do Helder (do Arripiado) dos habitantes de São Miguel, do Tramagal, do Semideiro e tal e tal e tal que se foram connosco cruzando, andando, pedalando, sofrendo em caminhos não subsidiados pela União Europeira Não Referendada de Mário Soares e Aníbal Cavaco.
A minha (a nossa?) circonstância é uma forma solidária, comunitária de sentir e de sofrer.
Dispenso (dispensamos?) petições e areia do Rio (rio-me) que nos tentam atirar nos olhos.
Gosto de sopa juliana (dispenso a sopa da Júlia).
Gosto de quem tenta fazer algo.
Convivo mal, muito mal, com quem tenta, à pala duma incompetência, anteriormente, evidenciada, promover-se como rosto duma campanha/petição que desnuda a inaptidão caracólica de quem a sustenta.

2 Comments:

Blogger Unknown said...

A constância não deixa que o homem se perverta: eleva-o .

Abraço.

domingo, setembro 26, 2010 8:33:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Há pessoas que por mais que tentem, são sempre constantes... no ser, no parecer, na opinião (pequena), na apreciação, só o não é no espalhanço literário, porque para isso estou cá eu. Mas não te iludas, toma atenção às estatísticas, estão contra ti!

segunda-feira, setembro 27, 2010 12:08:00 da manhã  

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não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio