quarta-feira, maio 10, 2006

336 - pedrão esteve lá e tirou notas (parte um)

Sabe quem o pedrão?

Não?

Ora bem, um «post» sobre o pontapé na borracha e a literatura.
A primeira marca a fabricar bolas de borracha foi a «Good Year».

Álvaro Magalhães referiu um pormenor que é recorrente neste «blog» a importância da borracha, a árvore da borracha (sul-americana) a técnica versus a força, tentando demonstrar a apetência genética? para o manuseamento (presumo que manuseamento venha de mão, não me digam que tenho que inventar a palavra: peseamento) da «redondinha».

Para alguns frustrados, enquanto medíocres jogadores, a técnica da força é melhor que a força da técnica.
Para aqueles que como eu saborearam a vitória em encontros (a que outros chamariam lutas, para mim era apenas o prazer de estar) decisivos, que sabem o sabor de olhar um guarda-redes nos olhos (não como inimigo) e pensar: «azar, amigo... vais buscá-la lá dentro».

Na tal penalidade decisiva nem sequer pensei: «e se falhar?» um penalty não se falha.

Olho, gosto, sinto o futebol não como vitórias "haja o que houver", mas, sim como a procura da beleza que existe em todas as actividades humanas.

Partilho com o Ivan o gosto pela estética das derrotas, antes a derrota do Brasil de 1982 (Luisinho, Sócrates e Zico) com a Itália (Paolo Rossi) que as manhosas vitórias do Chelsea, actual.

(continua)

4 Comments:

Blogger António Almeida said...

o falhanço é
aceitável e desejável porque é uma aprendizagem...

quinta-feira, maio 11, 2006 1:02:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

concordo António, para quase tudo na vida (já o escrevi por aí) excepto num penalty.

Os jogadores de futebol dividem-se em dois ngrandes grupos:

a) os que marcam penaltyes
b) os que não marcam penaltyes

No grupo a) há poucos, assim de repente recordo Ricardo o «goleiro» da selecção.
Dois momentos de grande responsabilidade / personalidade... o penalty no jogo com a Inglaterra (euro 2004); o penalty no jogo com o FC Porto (taça de Portugal 2005 / 2006)

quinta-feira, maio 11, 2006 4:27:00 da manhã  
Blogger SP said...

Ó Pedro e há ainda a alínea c)aqueles que defendem penalties.
A defesa dos penalties tem que ter o seu lugar próprio: aquele que falhou porque o outro defendeu e não, o desprestigiante, aquele que defendeu porque o outro falhou.
Ou não?

quinta-feira, maio 11, 2006 3:50:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Não.

Um penalty bem marcado não tem defesa. Repara nas medidas:

Marca Penalty - distância (m) 11

Baliza - distância entre as balizas verticais (medida interna) (m) 7,32

Baliza - distância da borda inferior, da baliza horizontal ao solo. (m) 2,44

Na minha opinião (que vale o que vale) falhar um penalty é sempre demérito de quem remata (desculpa lá Moutinho, mas é o que penso, rapaz).

quinta-feira, maio 11, 2006 5:41:00 da tarde  

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