domingo, junho 04, 2006

368 - a ponte

A ponte, as cheias, as oportunidades para «chular» uns dinheiritos.
Esta ponte é a ponte do «post» anterior, onde o meu avô se encantou, onde o meu irmão mais velho ficou com os calcanhares destruídos [gosto de recordar a explicação que o médico deu à minha mamã: «os calcanhares do seu filho estão como um copo de cristal que tivesse caído no chão»]
Olho-a, olho esta ponte, como a ponte onde a minha mamã perdeu o pai, poderia ter perdido o filho mais querido [o filho mais velho é sempre o mais querido, é assim].
Vejo-a, não como um obstáculo ao trânsito, mas, como um objecto que mudou a minha vida, a vida da minha família...

A cheia, as cheias são sinónimo de fertilidade [deixaram de o ser quando os políticos começaram a ver as cheias como sinónimo de subsídios] era assim no Egipto, é assim no Ribatejo ... olho as cheias, subjectivamente, vejo-as com a objectividade de quem acredita que se fosse em altura de cheias hoje a minha mamã teria o pai vivo, o meu mano possuiria calcanhares...

Nesta fotografia vemos esta fábrica... estas cegonhas....

4 Comments:

Blogger Alien David Sousa said...

Bem Pedro, este texto é poderoso e apanhou-me completamente de surpresa. Não sei o que dizer!
Um FO"#$%# não ajuda nada! Estou mesmo sem palavras meu Pedro.
Olha, vai um beijinho

domingo, junho 04, 2006 10:34:00 da tarde  
Blogger António Almeida said...

ainda hoje lá passei...

domingo, junho 04, 2006 11:13:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adoraria ouvir essas histórias ao vivo e a cores...

segunda-feira, junho 05, 2006 10:42:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O anónimo, ali em cima, não é o anónimo que eu sou. Percebido, ou queres que te explique tudo?
A pergunta é retórica!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, junho 17, 2006 4:08:00 da manhã  

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