quarta-feira, fevereiro 28, 2007

634 - enhos-des-animados

Em que medida moldarão os desenhos animados a nossa personalidade?
Muitos lembrar-se-ão do pequeno Marco, provavelmente, não se recordarão da mãe (Ana) e do pai (Pedro).
«O pai de Marco teve de pedir emprestada uma avultada quantia de dinheiro que agora não podia devolver. Para ajudá-lo a pagar a dívida, a mãe de Marco tinha tentado, inutilmente, arranjar trabalho em Génova e, por não o encontrar, decidiu viajar para a Argentina com o objectivo de conseguir o dinheiro necessário».
Em que medida terá esta série influenciado a criança que fui, encontrar-se-á aqui a aversão que tenho a empréstimos? O rigor com que sigo a máxima:
«Quem não tem dinheiro não tem vícios»
Será que certos políticos deveriam ser obrigados a ver esta série... podia ser que projectos megalómanos como o TGV, a Ota e tal fossem adiados para uma altura em que houvesse papel (papel moeda, entenda-se).

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Psicologicamente e inconscientemente quantos de nós ,não fomos afectados por essa história tràgica do Marco e sua familia?
A violência não se mede só ao murro.
Em relacção aos projectos megalómanos, hà tanto por fazer em Portugal ,que sinceramente não sei por onde começar.
Talvez por melhores escolas e melhores condições para quem ensina.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007 9:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Coitadito do Marco à procura da sua mamã. Gostava mais da Heide, do Pedro e da Clara, das montanhas e do avô...da abelha Maia ...divagações.
Talvez possas colocar a questão de modo inverso. Pelo facto de terem visto o melodrama infantil do Marco em busca da sua mamã, deprimiram. Convenhamos que era um pouco para o depressivo.
Os projectos megalómanos poderão, então, representar sintomas de crise eufórica...é que, a depressão tem destas coisas: alterações de humor. Podem, por isso, estar em pico de euforia: perda do contacto com a realidade realista a realizar (a redundância visa enfatizar a perda do contacto com as prioridades a empreender)... a euforia materializada em OTAs, TGVs e afins.
A psiquiatria não tratará este tipo de depressão. Talvez a cidadania, mas é mais fácil "fazer parte" do que participar...

quarta-feira, fevereiro 28, 2007 9:38:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bolas!
não costumo corrigir o texto, mas desta vez...Heidi.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007 9:47:00 da tarde  
Blogger Alien David Sousa said...

Eu acho que esta geração bate tão mal por causa do Marco meu Pedro. E mais nada! ;)
Beijinhos
p.s Maldito Marco deu cabo de nós....

sábado, março 10, 2007 12:05:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

onde posso arranjar esta serie??ja procurei na net e nao encontrei nada alguem me pode ajudar!!

segunda-feira, abril 19, 2010 11:39:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Procure nos «quiosques» saiu uma edição conjunta Heidi/Marco da RBA em dvd há alguns anos, há cerca de três... boa sorte

terça-feira, abril 20, 2010 12:03:00 da manhã  

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