sexta-feira, maio 11, 2007

737 - o sargento e os recrutas (nós)

A César o que é de César e a Deus o que é [ Rodrigo Moita] de Deus...
Eu não diria melhor ... diria diferente...

ilustração: aqui

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Manuel resolveu prestar serviço militar na marinha.Ao chegar ao quartel,apresentou-se e o sargento começou a enterevistà-lo:
-Sabes nadar ?
-Porquê? Não têm barcos?

Continuo a ser da opinião, que a adopção è legitima mas dentro das leis.

sexta-feira, maio 11, 2007 7:09:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Neste caso específico não podemos falar em adopção podemos falar de qualquer coisa que se situa entre o rapto e a venda de crianças.
O «engraçado» da questão é que ela só se colocou quando o sargento (este homem continuará como graduado no exército da «ré- pública», para além da questão legal, há a questão moral, um código de conduta irrepreensível que se espera (e bem) dos militares)tentou legalizar a ilegalidade.
Recordo que estamos a falar de uma criança e não de uma saco de batatas. Uma criança que não se chama Madelaine e não sabe se no futuro se chamará Esmeralda Porto como lhe chamam os jornais ou Ana Filipa como lhe chamam aqueles tipos com quem os tribunais a obrigam a estar enquanto não vai viver com o paizinho Baltazar.

sábado, maio 12, 2007 12:38:00 da tarde  
Blogger r said...

Pedro,permite-me uma simples questão:analisas este caso concreto do ponto de vista de quem ou de que coisa?

1. Do ponto de vista do código de conduta militar?

2. Como um todo, considerado moralmente?

3. Do ponto de vista do pai biológico da criança?

4. Do ponto de vista das condições reais de adopção em Portugal?

5. Do ponto de vista da "identidade" da criança, concebida unicamente como "o nome da criança"?

"o uso de aspas pretende salientar o conceito de identidade que li no teu comentário.

(a questão coloca-se-me por defeito de formação.)

Ficarei, ainda, a pensar:

a)Qual será a narrativa/identidade da mulher que foi criança Esmeralda daqui a 20 ou 30 anos?

b) Qual será a narrativa/identidade da mulher que foi criança Ana Filipa daqui a 20 ou 30 anos?

Batatas vendem-se ao quilo. Para cozer, fritar, assar... estamos de acordo.

Sei que já escreveste sobre o assunto.

sábado, maio 12, 2007 10:43:00 da tarde  

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