Uma justificação estúpida, pois, os meus leitores sabem que gosto de combater guerras que não são minhas. Dois dos «meus meninos» são avós dum menino autista, um grande amigo é pai dum menino autista, uma grande amiga é madrinha dum menino autista... Não custa nada escolhermos as palavras, temos uma língua tão rica. (não pretendo ferir susceptibilidades, hesitei antes de «postar» e de comentar)
caro amigo, li este post e não me surpreendi. li o comentário e, permita-me, é, na minha opinião, tal como diz, uma justificação estúpida. Acrescento, certa de que o interpretará embebibo da amizade que lhe nutro: estúpido,desnecessário. Retira, ao post, a beleza metafórica da palavra.
Por amor de Deus, dos Deuses, das Deusas, do pagão ao cristão, sem esquecer todas as religiões do mundo inteiro, das mulheres e dos homens de todas as sociedades e culturas etc e tal e afins, pergunto: não são as ciências metáforas de alguma coisa?....porque na poesia, na literatura... já sabemos que as há... não é o «mundo, todo ele, metáfora de alguma coisa»?...
Está com medo de usar a palavra autista? Usá-la descontextualizada do DSM, onde os americanos definem quem é, ou não, louco? E não justificou, seguindo a mesma ordem de ideias, a palavra mentira, porquê? Também a mentira possui um sentido definido no DSM. Teria que a justificar dessa feita.
A sintaxe, a semântica e a pragmática enraizam-se numa cultura (em sentido lato). As palavras existem (são) em interacção com os seus (das palavras) utentes nos contextos por eles construidos; contextos esses que são redes de comunicação...
3 Comments:
Uma justificação estúpida, pois, os meus leitores sabem que gosto de combater guerras que não são minhas.
Dois dos «meus meninos» são avós dum menino autista, um grande amigo é pai dum menino autista, uma grande amiga é madrinha dum menino autista...
Não custa nada escolhermos as palavras, temos uma língua tão rica.
(não pretendo ferir susceptibilidades, hesitei antes de «postar» e de comentar)
caro amigo,
li este post e não me surpreendi. li o comentário e, permita-me, é, na minha opinião, tal como diz, uma justificação estúpida. Acrescento, certa de que o interpretará embebibo da amizade que lhe nutro: estúpido,desnecessário. Retira, ao post, a beleza metafórica da palavra.
Por amor de Deus, dos Deuses, das Deusas, do pagão ao cristão, sem esquecer todas as religiões do mundo inteiro, das mulheres e dos homens de todas as sociedades e culturas etc e tal e afins, pergunto:
não são as ciências metáforas de alguma coisa?....porque na poesia, na literatura... já sabemos que as há... não é o «mundo, todo ele, metáfora de alguma coisa»?...
Está com medo de usar a palavra autista? Usá-la descontextualizada do DSM, onde os americanos definem quem é, ou não, louco? E não justificou, seguindo a mesma ordem de ideias, a palavra mentira, porquê?
Também a mentira possui um sentido definido no DSM. Teria que a justificar dessa feita.
A sintaxe, a semântica e a pragmática enraizam-se numa cultura (em sentido lato). As palavras existem (são) em interacção com os seus (das palavras) utentes nos contextos por eles construidos; contextos esses que são redes de comunicação...
Sempre ouvi dizer que os "cães "ladram e a caravana passa ,mas jà li por aí que os cães a ladrar não mudam o curso da história.
Enviar um comentário
<< Home