sexta-feira, junho 22, 2007

811 - cavalo e touro




Touro, cavalo, Tejo, oliveiras, lezíria, vedações, arame farpado, liberdade, prisão.


4 Comments:

Blogger pedro oliveira said...

Fotografias obtidas em Portela de Santa Margarida da Coutada em Março de 2007. Foram manipuladas no sentido de amplia aqui, selecciona ali e tal.

sexta-feira, junho 22, 2007 6:27:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Com destreza e valentia de ouro
Està um cavaleiro a tourear na praça
No seu cavalo,enfrentando o touro
Que para eles è uma ameaça
E num frente,a frente audaz
Vai galopando com rigor
Enfrentando um touro muito capaz
De investir e causar dor
O cavaleiro sem mesericórdia
Crava um ferro no touro bravo
Exaltando a praça sua glória
Deixando ele,o animal prostrado
A multidão grita olès de satisfação
Vibrando o toureiro p'la sua victória
O touro fica ferido e sem noção
Que sua bravura passou à história
Pobre animal que sai perdido
Daquela arena de triste sina
Era valoroso e nunca vencido
Mas a sua bravura ficou pequenina
E o cavaleiro foi vencedor
Naquela praça Nacional
Ao bicho,causou-lhe enorme dor
Naquela luta temivel e desigual.

(Autor desconhecido.)
'
Liberdade- Deixe o cavalo solto... se ele voltar è seu,se não voltar nunca lhe pertenceu.'

sexta-feira, junho 22, 2007 6:38:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.


Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.


O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.


Alberto Caeiro

sábado, junho 23, 2007 11:57:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

...

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

....

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

sábado, junho 23, 2007 12:13:00 da tarde  

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