domingo, novembro 08, 2009

2304 - nuno, o prior do crato

Há uma palavra/uma atitude que detesto: subserviência.
O Nuno é um gajo como eu ou como as pessoas que lêem estas palavras.
Camões terá batido a bota em finais do séc. XVI (1580), Constância só existe (como Constância) já no segundo quartel do séc. XIX (1836).
Quem não deveria gostar seria Camões, que viveu por perto e não fez erros de astronomia no seu poema maior, diz Nuno, não prova mas dizio.

Não só afirma que Camões viveu em Constância (poder-se-ia ter defendido afirmando, por exemplo: Camões terá vivido nesta terra a que hoje chamamos Constância) como critica o pelourinho, a inclinação da esfera armilar.
Está, incorrectamente, colocada?
Está.
Deverá ser corrigida?
Não sei (ou melhor sei mas não digo, já).
Coloquem o assunto à discussão num referendo local.
Nenhum dos programas eleitorais se preocupou com o assunto.
Termino com um link para a competência astronómica de Camões.

12 Comments:

Blogger r said...

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domingo, novembro 08, 2009 8:41:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

«Pior ainda é o aproveitamento descontextualizado das palavras de quem sabe o que está a dizer.»

As minhas desculpas não sabia que o Sr. João Pico era uma autoridade em assuntoas educativos.

Quanto a Nuno Crato há mais de dois anos que aguardo resposta a duas questões:
1. Tem a certeza que Camões viveu em Constância?
2. Acredita tal como Ptolomeu e Camões que é o Sol que gira (orbitra a) em volta da Terra?
Como Nuno não responde presumo que não tenha nenhuma resposta para as questões que lhe coloquei (há mais de dois anos) o que me lava a questionar a sua (dele) competência analítica (posso estar enganado, obviamente).

«Em matéria de educação e empregabilidade dos professores»

A educação/instrução dos alunos nada tem a ver com a empregabilidade dos professores (o que é um professor? Alguém que consegue uma licenciatura/bacharelato sabe-se lá como?).
Empregabilidade está ligado ao Ministério do Trabalho (trabalho e não emprego).
Educação/instrução é coisa outra.

domingo, novembro 08, 2009 8:55:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

assuntos

domingo, novembro 08, 2009 9:01:00 da tarde  
Blogger r said...

Este comentário foi removido pelo autor.

domingo, novembro 08, 2009 9:10:00 da tarde  
Blogger r said...

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domingo, novembro 08, 2009 9:13:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Não fui eu que conduzi as pertinentes questões colocadas no «post» para uma questão corporativa/reinvindicativa de todos os licenciados deste país que almejam um emprego garantido (sem avaliação) no Ministério da Educação.

domingo, novembro 08, 2009 9:18:00 da tarde  
Blogger r said...

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domingo, novembro 08, 2009 10:48:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Talvez te faça confusão, mas quem nasceu, habita e gosta de Constância não se questiona muito se Camões viveu ou não por cá uns tempos. Foi essa hipótese que nos levou a ser conhecidos e nos encheu o ego, e aí muito temos a agradecer à Dra Manuela Azevedo. Constância tem beleza, e tu em muitas fotografias mostras isso mesmo, mas infelizmente só essa beleza não teria chegado para nos divulgar e atrair visitantes até nós. Sim concordo que a esfera devia ser corrigida, mais que não seja em memória de Camões (tenha ele cá vivido ou não!) porque para além da natureza é a ele que temos a agradecer o desenvolvimento da nossa terra.

Ana S.

segunda-feira, novembro 09, 2009 12:46:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

Cara Ana S.,

Não nasci em Constância porque na altura na existia maternidade em Constância.
Habito e gosto de Constância (principalmente da margem esquerda).
Quanto à hipótese de Camões ter vivido em Constância (vou dizer devagarinho) Camões nunca viveu em Constância.
Teria, repito terria vivido em Punhete (tenho muitas, muitas dúvidas).
Conheço muito bem o trabalho da Dra. Manuela Azevedo, já pensou porque se chamará «Casa Memória de Camões» e não «Casa de Camões»?
A Dra. Manuela ao contrário do Prof. Dr. Nuno Crato nunca afirmou (que eu tenha conhecimento) que Camões viveu Constância.
Muito gostaria eu de ver um documento que provasse, inequivocamente, a presença do poeta em Punhete (julgo que jamais encontraremos um que prove que esteve em Constância pelo desencontro de datas que refiro no «post»).
Se passear em Belver, verá que Camões, também, «esteve» lá.
«Sim concordo que a esfera devia ser corrigida, mais que não seja em memória de Camões (tenha ele cá vivido ou não!) porque para além da natureza é a ele que temos a agradecer o desenvolvimento da nossa terra.»
Esta última frase é fantástica, Ana.
Temos de agradecer o desenvolvimente de Constância a Camões?
Entanto e o meu vizinho António Mendes não tem responsabilidade nenhuma?
Boa semana e se puderem deixem a esfera armilar em paz, sim?

segunda-feira, novembro 09, 2009 1:08:00 da manhã  
Blogger r said...

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segunda-feira, novembro 09, 2009 1:53:00 da tarde  
Anonymous Obadele Kryouso (escondido porque não tenho cara de ser de cá) said...

Não percebo o horror e pavor e ódio que as pessoas do concelho de Constância têm perante as pessoas que ali já não vivem mas já viveram e que continuam interessados pela terra. É estúpido demais. Criticam essas pessoas por desejarem melhores condições de vida? Por quererem conhecer e aprender mais além? Por terem saído por se sentirem estagnadas? Um concelho que nada oferece às pessoas qualificadas ou não que não partilhem da cor política vingente? Por favor tenham paciência! Falsos profetas da verdade já há por aí aos pontapés! Vão-me dizer essas pessoas que não criticam o que se passa noutros concelhos, Distritos, cidades, freguesias, que não criticam políticas dos outros países? Se assim é calem-se antes de criticar tudo e todos para além das margens do concelho de Constância. Eu gosto que critiquem a minha terra, que a ajudem a avançar, mesmo por detrás de uma crítica negativa há algo de bom. Esta pancada de isolamento só nos trará dissabores. Que tal pôr umas chaimites em cada entrada no concelho? Gostavam não gostavam? Assim ficávamos por cá a apodrecer sozinhos! Mas felizes! E proponho também que todos os que encontraram companheiros e companheiras de vida fora do concelho que os recambiem para a procedência! Era melhor não era? Nem queremos mais o financiamento de Lisboa! Para que queremos nós investimento estrangeiro? Ah, e o Máximo também tem de ir embora... manter residência no papel durante anos e só voltar com emprego certo é demasiado ofensivo para nós, habitantes sós e orgulhosos desta terra que é só nossa. os militares também têm de ir, é uma salganhada de todo o tamanho!!! Eu já nem sei de onde é que sou com estas coisas todas... Ninguém entra! Quem quiser sair que saia! MAS NINGUÉM ENTRA! Paraíso...

terça-feira, novembro 10, 2009 3:28:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O seu vizinho foi e será sempre um marco importante para o nosso concelho, pelo menos em Constância reconhecemos o seu valor e votámos maioritariamente nele ao contrário de certos locais aí para os seus lados!! Mas não é para falar de politica que aqui estou a comentar, é porque gosto de Constância!
Hoje em dia muitos dos nossos recursos naturais estão a ser aproveitados, sendo por isso mais um bom motivo para visitar Constância. E quando disse que a nossa beleza natural não tinha sido a grande impulsionadora do desenvolvimento, mantenho.
Quando as actividades marítimas (outro marco da nossa vila) diminuíram ou quase desapareceram Constância adormeceu, e só voltaria a acordar quando o pedaço da nossa história que dava como possível a passagem de Camões por cá foi mais explorada, e daí eu o referir!
Espero que o novo presidente da câmara continue a apostar (tal como António Mendes fez) no desenvolvimento da vila, mantendo sempre viva a memoria de Camões.
Eu pessoalmente não trabalho no nosso concelho, mas fico feliz de haver pessoas que possam viver e trabalhar por cá, mesmo que esse trabalho esteja também dependente de quem nos visita.

Ana S.

quarta-feira, novembro 11, 2009 6:25:00 da tarde  

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