terça-feira, agosto 24, 2010

345/2010 - quem tem cus (de judas) tem medo

Todos pensavam que António Lobo Antunes iria Tomar, afinal não tomou.
Por razões políticas, diz ele... talvez por miúfa, dizemos nós.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

LAMENTO, mas SÓ quem lá MATOU e VIU MORRER, SÓ quem com seus olhos presenciou e com suas mãos abraçou, SÓ quem com seus pés chapinhou nas poças de sangue de inocentes chacinados e sentiu o ultimo suspiro de camaradas de armas .. SÓ!... Não apunhá-lo António Nobre, mas há memórias que politiquices não poderão (nem deveriam) escamotear, nem VERDADES (Por quem os sinos dobram) que em todas as GUERRAS, se praticam. HÁ que há enaltecer a coragem e verticalidade dos que contra o politicamente correcto, (Apocalypse Now, por exemplo)contribuem para a VERDADE que cunha a memória da HISTÓRIA.
Doa a quem doer.
LAMENTO, sem miúfa nem porque "dizemos nós".
Como bradava o 3917 ao premir o gatilho no meio do capim, esgotando o carregador em cega rajada da namorada G3 : - PQP.

terça-feira, agosto 24, 2010 11:41:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Guerra é guerra.
Mas o Lobo Antunes que diz que se matava e chacinava e ganhavam pontos (quem controlava essa lotaria da morte?) é o mesmo que diz que quando jogava o Benfica parava a guerra porque os «turras» também eram do Benfica.
Então em que ficamos?
Ele é escritor (diz ele) pode brincar com as palavras, não pode é brincar com o sofrimento das pessoas, daqueles que lá morreram, daqueles que lá perderam pessoas que amavam.
Ele é escritor, agora, mas lá era médico.
Os médicos nas guerras não matam, tentam salvar, tentam impedir a morte.
Os médicos não matavam, então, mas podem os escritores-médicos matar, agora... porque as palavras matam mais que balas.

quarta-feira, agosto 25, 2010 12:01:00 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio