terça-feira, agosto 24, 2010

346/2010 - seiscentos e cinco

5 - Um novo rumo, assente numa política patriótica e de esquerda, vinculada aos valores de Abril, capaz de realizar os direitos e as aspirações dos trabalhadores e do povo, de assegurar o desenvolvimento económico e o progresso social e afirmar a identidade cultural, a soberania e independência nacionais.
8 - Um rumo que promova a ruptura com a natureza do processo de integração europeia, com a postura de submissão ao imperialismo e à NATO e contribua para um mundo mais justo, onde sejam afirmados os direitos dos trabalhadores e dos povos.
15 - Assumimos o compromisso de apresentar e protagonizar uma alternativa para o exercício das funções do Presidente da República, marcada pela determinação e a confiança na força dos trabalhadores e do povo e na projecção dos valores de Abril, num Portugal com futuro.
21 - Iniciamos hoje aqui um percurso, que nos levará a todo o País, que se cruzará todos os dias com os interesses e direitos dos trabalhadores, das jovens gerações, do povo, com os seus problemas aspirações e lutas, o percurso de uma candidatura que age para abrir uma fase nova na vida do nosso País.


Em menos de 605 parágrafos, são só 22, o Partido Comunista Português consegue, pelo menos, em quatro deles (não fiz uma leitura exaustiva) espezinhar uma das suas grandes bandeiras, provavelmente, aquela que eu mais gostava.
Neste comunicado deixa, definitivivamente, de se falar no "povo trabalhador", distinguindo-se sempre entre trabalhadores e povo (ver destaques a vermelho, desta vez não são links; o único link é negro).

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio