quinta-feira, junho 22, 2006

388 - lagarto e borboleta

As borboletas de Pratt leram Nietzche, sabem «que a ideia do eterno retorno é o fardo mais pesado».
Habituámo-nos a olhá-las de outro modo.
Corto, o homem mais livre, olha-a como que partilhando esse fardo ... partilhando, é menos pesado.

5 Comments:

Blogger António Almeida said...

eu volto!

quinta-feira, junho 22, 2006 8:52:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

eu também!

quinta-feira, junho 22, 2006 9:34:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E o António que não volta!!!

quinta-feira, junho 22, 2006 7:54:00 da tarde  
Blogger António Almeida said...

voltei...

"Veneza seria o meu fim!", exclama o marinheiro de Malta num dos seus mais nostálgicos monólogos, e depois de confessar a sua eterna paixão (as paixões são sempre eternas, por mais voltas que lhes queiramos dar) pela cidade italiana, muito bela e, além disso, encantada, geradora de todas as preguiças e deleites.
Ela é um lugar feérico, o lugar de todos os sortilégios, onde existem três sítios mágicos e secretos. Quando os venezianos, e por vezes os malteses, se cansam das autoridades, dirigem-se a estes lugares e, abrindo as portas ao fundo desses pátios, partem para sempre em direcção a países fantásticos e outras histórias fabulosas.
A "Fábula de Veneza" é, para mim pelo menos, a mais emblemática das aventuras de Corto, pois mostra de forma livre e criadora que a aventura é, antes de mais, uma atitude perante a vida e o mundo, e só depois uma deambulação aparentemente arbitrária pelos caminhos.

sexta-feira, junho 23, 2006 9:05:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

caro lagarto (do Sporting, leia-se), falta um s em Nietzsche, ainda que Nietzsche nada soubesse sobre borboletas.

domingo, março 18, 2007 10:52:00 da tarde  

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