terça-feira, maio 29, 2007

766 - um título (o título)


Como nasce o sacana dum «post»?
Este, por exemplo, surgiu, nasce como um caroço de azeitona que se coloca na mão e se aventa para a terra, desse aventar (atirar ao vento) nasce uma planta, brota algo, livre, sem redes, nem etiquetas...
Este, dizia, nasceu deste comentário:
Sim, Pedro: outros carreiros, outros cantos.
É preciso!
Esta feira foi de "interrupção não voluntária" há 4 anos, nos 4 Cantos do Cisne. E na altura quem "se serve" respondia que não havia condições nos "Verdes Cantos" para fazer e dar continuidade a uma feira; Por isso não se apoiou lá a sua génese.
Afinal, o Parque Ambiental bebeu muita coisa lá na Pereira, serviu-se.
Vai-se ver a Feira da Primavera e... ali esteve ela GIGANTE - com 5 (!) mesas de venda nestes dias...
Lá em baixo - estava para se chamar Silvestre, estava para ser um fortalecimento do Concurso de Gastronomia, estava... para resultar!
Mas os bons Gigantes de Constância resolveram transportar a sabedoria, o conhecimento, as folhas e os frutos da Mãe Natureza para um Parque Artificial regado de intervenções e participações de alguns Bons Humanos.(Ainda resisti, mas não consegui, foi esta tua deixa que transbordou no meu monitor e pelo teclado...) *
São palavras dum miúdo, dum jovem como, ironicamente, me chamou o actual presidente da câmara quando me teve de galardoar (sim, tinha concorrido sob pseudónimo a um concurso de fotografia, segundo lugar, cem euros) ... é pá! é um jovem do nosso concelho [jovem, senhor presidente? (sei ser formal)] é pá, pois...
Bem, esse prémio valeu pela oportunidade que tive de o receber das mãos de Manuela Azevedo, o prémio (a verdadeira recompensa) foram dois beijos e um sorriso...
Miúdos como o Rui, como eu, como a Anabela (o que será feito da Anabela?) perceberam que era pela formação que seríamos alguém, que era importante aliar educação com instrução, que era útil adicionar à utensilagem prática a utensilagem técnica, que era importante sair para poder voltar, Coimbra, Lisboa, Mundo...
O Mundo só não faz falta aos acomodados, aos que se contentam em ser vinte ou trinta anos a mesma coisa, os outros, os inconformados têm sede de conhecimento, de projectos, de mais e melhor para a freguesia e para o concelho.
O espaço onde hoje é o parque artificial (boa malha, Rui) era um espaço, completamente, selvagem que quase todos os dias (quando estudava na Telescola) eu percorria a pé.
Julgo que o Eng. Tiago é um achado, aliás, julgo que se está a estragar neste concelho, é uma pessoa dinâmica e com ideias próprias, tive oportunidade de fazer alguns passeios pedestres com ele e pareceu-me um excelente profissional, isto para dizer que o Parque tem potencialidades, tem mão-de-obra qualificada, obviamente, é mal dirigido (de cima).
A Feira da Primavera foi mal preparada?
Obviamente...
Fim de semana da peregrinação diocesana a Fátima, final da taça de Futebol, enfim é o nosso Fado.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fátima, Futebol e Fado?
O tempo do outro senhor, ainda?

quarta-feira, maio 30, 2007 2:08:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Outros carreiros outros cantos"

A formiga
o carreiro
o sentido sentido da formiga
o sentido do caminho
o sentido do carreiro
O sentido.

quarta-feira, maio 30, 2007 3:27:00 da tarde  

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