sexta-feira, junho 01, 2007

773 - voltou

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não me deixes nunca,rebanho de coisas.
Arrasta o movimento do brilho
para o subterrâneo horizonte
que o amor cochila junto à sombra.
Apalpe a esquiva curva do corpo
emaranhado nos quadris do mundo
e resmungos do coração consuma
na chama acesa de um pôr do sol.
Não me deixe nunca,rebanho de coisas
que a alma e a sua cauda de flores
podem ficar gravadas
em fria folha de pedra.

(Lina Tâmmega)

sexta-feira, junho 01, 2007 8:35:00 da tarde  

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