sexta-feira, março 28, 2008

1256 - «competentia»

Há quem a possua.
Com muito trabalho e sacrifício, preparam-se a tarefa que irão realizar. Medem as consequências daquilo onde se vão meter e quando, finalmente, actuam, fazem-no com profissionalismo e eficácia.
Outros procuram os culpados no exterior, em vez de reconhecerem os erros próprios refugiam-se nos processos judiciais.
(a partir de uma notícia de um diário de hoje, mais logo retomarei o post)
A história que vou contar não m'a contou uma certa velhinha, lia-a na pág. 14 daquele jornal.
Dinis Pinto tem 61 anos, é proprietário do café Pintainho Dourado em Presa, Ílhavo. O café que funciona, também, como mini-mercado foi assaltado quatro vezes desde Setembro, da última vez, no início desta semana, Dinis estava preparado, já desconfiava do meliante, esperou até o apanhar em flagrante a mexer na caixa registadora... agarrei-o, deitei-o no chão (...) dominei-o até vir a GNR, que demorou uns dez minutos (recordo que Dinis tem 61 anos).
Como termina esta história?
O meliante (o jornal chama-lhe suspeito) depois de ter sido interrogado no posto da GNR de Ílhavo e no tribunal local saiu em liberdade.
E Dinis?
Dinis levou com um processo judicial apresentado pelo meliante (o jornal chama-lhe suspeito) por agressão.
A partir de uma notícia escrita por Pedro Emanuel Santos
post terminado em 2008.03.29 pelas 07H30

6 Comments:

Blogger Unknown said...

Segundo Napoleão, a maior imoralidade é desempenhar um cargo que não se conhece.

sexta-feira, março 28, 2008 9:08:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Nem mais!
Até que enfim!
Já começava a ficar intrigado...

sexta-feira, março 28, 2008 9:48:00 da tarde  
Blogger r said...

Este seu «post» é fantástico, Pedro.
Li-o e lembrei-me daquela afirmação atribuída (não faz parte da minha lista de leituras feitas, pelo que, é, conhecimento, por ouvir dizer) a Proust:

«Na realidade, todo leitor é, quando lê, o leitor de si mesmo. A obra não passa de uma espécie de instrumento óptico (...)»

As suas palavras, podem remeter a vários assuntos noticiados hoje, só depende, aqui, do leitor e, daquilo que lhe ficou (ao leitor) do que leu nos diários d'hoje.

Exceptuando essa primeira leitura, a «competência», creio, é , a um tempo,um «saber» e um «saber como», a teoria e a prática, melhor dito: é um saber-em-uso. Assim, todos, sem excepção, possuem competência(s) . A diferenciação passa pelo grau, nível de desenvolvimento; uns são mais capazes (competentes) que outros no desempenho da mesma tarefa, por exemplo, havendo, ainda, competências especificas dísto e daquilo.......

O conceito «competência», foi introduzido no ensino e têm sído alvo de grandes discussões... é um objectivo? é um saber? é um conteúdo? é um saber-fazer? etc....
concebo-o, como um saber-em-uso. Adiante.

Napoleão, gostava de gatos, o resto, chama-se: acreditar.

Excelente noite!

(Depois, regresso, para dizer mais palermices, tipo: é sempre bom medir as consequências, em silêncio [interior], preferível a infidáveis e desgastantes batalhas judiciais de lavagem da roupa suja...)

sexta-feira, março 28, 2008 10:56:00 da tarde  
Blogger r said...

Dah, pra mim.
Digo: Napoleão, não gostava de gatos, o resto, chama-se : acreditar.

sexta-feira, março 28, 2008 11:03:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Punir não é só um direito,é sobretudo um dever.
A punição para ser justa,deveria adaptar-se em cada caso e em particular.

sábado, março 29, 2008 11:54:00 da manhã  
Blogger r said...

Eu quero uma «técharte» do «Dá-me o telemóvel já», em cor-de-rosa, já!

sábado, março 29, 2008 7:25:00 da tarde  

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