terça-feira, abril 21, 2009

2044 - política pop

Um candidato de fundo vermelho com ideias muito próprias sobre privacidade e educação.
Nota: «O cineasta» tal como santamargarida defendeu desde o princípio foi punido com a mesma pena da «artista principal».
Não voto em Abrantes mas interrogo-me (interrogo-vos):
- Alguém que não tem capacidade para avaliar um caso tão simples terá capacidade para presidir a algo tão complexo como uma autarquia com a dimensão de Abrantes?

1 Comments:

Blogger r said...

Compreendo a tua interrogação. Compreendo e é-me, facilmente verificável, a preocupação que manifestas, pelo que, gostaria de ter uma resposta exacta, rigorosa, sensata, clara, racional, bem fundamentada. Pois, infelizmente, não tenho. Permito-me uma reflexão (fui buscar à gaveta das memórias) com considerável extrapolação (do poder local ao poder central). Espero que não te incomode. Reza assim:

No mundo em que vivemos, desde o mais pequeno lugar à cosmopolita ágora, é, facilmente verificável, a aclamação pública do imbecil. O regojizo do imbecil, radica, seguramente, no medianismo da sua expressividade: fraca, insignificante, desmerecida, ordinária, numa palavra: medíocre; classificação que outorga tudo o que se situa entre o mau e o suficiente. Ora, desta feita, o imbecil, vai ao encontro das aspirações da maioria e é, por ela, facilmente aceite.
A categoria fundamental do imbecil é a prontidão. Quando um imbecil se manifesta, há sempre uma chusma de imbecis, mais ou menos estúpidos que o credificam e dão gáudio, o veneram e lhe descobrem as maiores obreidades.
Lutar contra a imbecilidade é das tarefas mais complexas que se podem empreender. Os que lutam contra a imbecilidade, são em menor número que os imbecis e correm sempre o risco de terem de se «sujeitar» às certezas do imbecil e seu rebanho.
Os imbecis possuem uma arma forte que arquitecta a sua hegemonia: o consenso. A mediocridade é maioritária e consensual; os que lutam contra a imbecilidade, não raras vezes, entre si, também, possuem tão-só, a capacidade de pensar seriamente (duvidando[-se]).

Isto, para dizer, simplesmente: os portugueses votantes, votarão... nos mesmos. Daqui a tempos, quando se fizerem sentir as consequências benéficas da escolaridade até aos 18 anos, tudo mudará: a malta saberá pensar. A ver vamos.

Obs: Às vezes brinco, mas hoje estou a sério. Ou não

quinta-feira, abril 23, 2009 8:58:00 da tarde  

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