sexta-feira, julho 09, 2010

290/2010 - fruta tocada e laranja católica

Uma coisa é gostarmos de futebol, outra coisa é termos capacidade para fazermos uma análise detalhada do fenómeno, vejamos:
Sempre tive o pressentimento que a Espanha podia desfeitear a Alemanha.
Como acreditava que Portugal podia ganhar à Espanha.
Lá temos o 50-50...
A Alemanha continua com o médio gigante ( nº 7), e um extremo que marca.

Passam um jogo à espreita de um deslize do adversário.
Criatividade nula.
A Holanda é muito parecida com a Alemanha.

O Shneider e o Roeben e mais nada.
A "Laranja Mecânica" tinha talentos na defesa (os manos De Boer), e um outro que passou pelo Sporting, Valker ( salvo erro), e daí para a frente, Neeskens, Cruyft, Reykardd, Gullit e Van Basten
A Espanha é um todo.

Passe curto é domínio de bola garantido.
E tem um treinador com a coragem de assentar no banco o grande Fernando Torres.
Na n/ Selecção foi só asneiras e incoerências.

Fábio precisava de ter o apoio de Veloso no meio campo.
Foi falha gritante já com o Brasil.
João Moutinho municiava mais o ataque e defendia melhor do que Simão.
Sem dúvida, o substituto de Nani.
Faltou coragem para deixar o Liedson e o Deco em Portugal.

Pepe só merecia o bilhete para estar a assistir fora dos convocados.
Saleiro poderia ter ido no lugar de Liedson, pois era uma aposta com futuro e um avançado possante, à falta de Varela, lesionado.
Faltou coragem a Queiroz.

Sempre foi assim...
Grande Pico, excelente análise.
Mas o futebol não é só pontapé na bola pode ser, também, jogado de terço na mão.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio