sábado, julho 10, 2010

291/2010 - não tem de quê

Liberdade, igualdade, amizade.
Poderiam ser as três palavras, trilógicas da segunda revolução mais importante.
Não sou republicano, tenho a certeza que, Portugal é maior e melhor que a república portuguesa.
Não é por acaso que os cachecóis futebolísticos gritam: (Reino de) Portugal, (Reino de) Espanha e (Reino da) Holanda, destes três os dois últimos jogarão a final, no ano do centenário da ignomínia; duas monarquias são as melhores (as mais boas) do mundo.
Estou a desviar-me do tema, há pessoas que têm a humildade de reconhecerem que não sabem tudo, há pessoas (eu, por exemplo) que têm disponibilidade para explicar.
Serei, provavelmente, o único monárquico que colaborou, gratuitamente, nas três eleições republicanas realizadas em 2009.
Três domingos, cerca de doze horas de trabalho, doze vezes três, trinta e seis; trinta e seis horas de trabalho... a bem da nação (não, não utilizei nenhum dos três dias de compensação que a lei prevê, nem embolsei os mais de duzentos e dezassete euros que a lei contempla para os membros das mesas... remunerados).
Epá, Pedro, és o máximo (exclamarão)
Não, não sou o Máximo, máximo é o outro.
Sou um cidadão consciente dos meus defeitos (muitos) e das minhas qualidades (poucas).
Às vezes penso que seria interessante pensarmos em termos de deve/haver; quanto é que a república me dá... quanto dou à república; como diria John: não perguntem o que América pode fazer por vós, perguntem-se o que podeis fazer pela América.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio