segunda-feira, julho 12, 2010

295/2010 - a lógica de mestre andres

Andres, um homem, um exemplo.
Milhões de pessoas em todo o mundo recordaram, Dani Jarque, capitão do Real Espanhol, que morreu, num hotel, na mais bela cidade do mundo, enquanto falava ao telefone com a noiva que o esperava em Espanha.
Espanhol e Barcelona são dois clubes rivais (uma espécie de Sporting e Benfica da Catalunha).
Foi Dani que Andres lembrou no segundo seguinte a ter tornado o Reino de Espanha campeão do mundo.
foi na loja do mestré que comprei uma vuvuzela, fum, fum, fum, uma vuvuzela
ai, olé, ai olé, foi na loja do mestre andré

3 Comments:

Anonymous Afonso, o Henriques said...

O Andres seria um exemplo a seguir se não tivesse simulado na falta que expulsou o defesa-central holandês e, logo a seguir, na que dá cartão amarelo ao defesa-direito (além de outras).
Só não percebo como é que “os melhores do mundo” precisam de 118 minutos para marcar um único golito a uma selecção “banal” como a Holanda (que só tinha Roben e Sneider).
E marcam só um golito a uma selecção “banal” como Portugal (que só tinha Cristiano).
E perdem com uma selecção “banal” como a Suiça (que só tinha…o Zé dos Anzóis).
A Espanha, e logo a seguir o Brasil, foi a selecção mais beneficiada pelos árbitros durante a prova, não fosse um espanhol o presidente da comissão de arbitragem da FIFA.
Quem dá o caneco à Espanha não é Iniesta, mas a ponta da bota direita de Casillas, aliás, Iniesta nem faz companhia a Fábio Coentrão no “onze” ideal do L´Equipe:
Casillas (Espanha); Sergio Ramos (Espanha), Puyol (Espanha), Friedrich (Alemanha) e Fábio Coentrão (Portugal - Benfica); Thomas Müller (Alemanha), Khedira (Alemanha), Sneijder (Holanda) e Xavi (Espanha); Forlán (Uruguai) e David Villa (Espanha).

segunda-feira, julho 12, 2010 9:55:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Afonso, o Henriques;

Socorro-me da «Marca» em papel p. 8para usar as palavras de Roberto Palomar (a tradução é minha):

«Olhando de perto, Iniesta não se parece nada com um jogador de futebol (...) o seu aspecto é o mais afastado da imagem que usam. Sem tatuagens, "pendientes" (brincos, mas a palavras castelhana é fantástica) e pulseiras, pálido como o leite, com uma "alopecia" carequice galopante, só lhe conhecemos duas excentricidades, um dia mandou calar Cristiano Ronaldo, «passou-se» como se tivesse tomado "kriptonita" (remete para o universo dos «comics», para «superman»). A outra foi ontem ao mostrar uma camisola com mensagem. "Era para Dani Jarque".
Mas no futebol há justiça (...) que tenha sido Iniesta a passar à História pelos séculos dos séculos é a melhor prova disso.
É o prémio ao talento e à humildade.»

Fim de citação, obrigado Roberto, eu não teria dito melhor.
Quanto à arbitragem nem vale a pena comentar, este inglês foi o árbitro do Suiça-Espanha, acho que não vale a pena dizer mais nada, mas digo comparar a entrada/patada de Jong em Alonso com a entrada (carrinho mal calculado) de João Pereira sobre Ramires em Alvalade para a Taça da Liga... já compararam?
João foi expulso com vermelho directo no terceiro minuto de jogo; Jong "brutal patada, esta acción que casi le parte el pecho sólo mereció la tarjeta amarilla"
Haverá alguém que consiga ver futebol, desapaixonadamente, que não concorde que Jong deveria ter sido expulso... como diziam na RTP1: «já vi os árbitros mostrarem cartões vermelhos por muito menos».

segunda-feira, julho 12, 2010 10:36:00 da tarde  
Anonymous Afonso, o Henriques said...

Não fazer tatuagens e ser calvo não é sinónimo de humildade para ninguém.
O que há mais por aí são carecas pouco humildes sem tatuagens.
Ser impostor e trapaceiro também não é incompatível com a humildade.
Não absolverei De Jong (um brutamontes tal como Puyol,… ou Pepe).
Mas, por favor, não santifiquem um batoteiro.

terça-feira, julho 13, 2010 12:26:00 da manhã  

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