338/2010 - sob a pesada tristeza do jugo republicano

Há coisas que impressionam, causam uma impressão profunda.

Um presidente assassinado que na hora da morte se lembra que bastaram dez anos para destruir tudo aquilo em que acreditara.

Um presidente que morre, suspirando pelo Senhor Dom Manuel II.

A república desde muito cedo cedo se apercebeu que um país respeitado se transformara numa coisa mal frequentada, achincalhada por todos.

Esta república tem tido de tudo, desde um presidente que abdicou - Teixeira-Gomes - para ir «conviver» com rapazinhos na Argélia, a presidentes do conselho de ministros como Mário Soares, Pedro Santana Lopes ou José Sócrates Sousa ... só para citar algumas anedotas recentes.

Alguém, no seu perfeito juízo, acreditará que esta república tem solução?

Precisamos de esperança, temos necessidade que alguém Reine.