sexta-feira, setembro 23, 2011

0128/2011 - o acordo ornitológico de arribação ou da arriba... são

não sei se rio, se choro.
a professora ensina-lhe na escola e eu desensino-lhe.
tipo, hello, o acordo já existe, é como o euro, tipo, não adianta ser muito pseudo-patriótico e tentar continuar a pagar as contas com os escudos republicanos, os 20$00 com o santo antónio, os 100$00 com o fernando pessoa e assim...
a escrita antiga (antes do acordo) é a da república de salazar, foi salazar que a inventou, estes gajos querem o quê? escrever salazarentamente?
seria útil que tentassem, é pá, sei lá, descalçar as tamanquinhas (como diria o outro) e (vou dizer devagarinho) evoluir.

quinta-feira, setembro 15, 2011

0127/2011 - a leila do futebol, o mais bom do mundo

 
assobiam-me nos campos porque sou belo, rico e um grande futebolista [mede 1.85 m] e têm-me inveja.
invejosos... a seguir vamos ver o vídeo onde este jogador, tão lindo e tão belo, diz o que pensa, gosto, principalmente, da parte: a uns pfff, fantástico é isso cristiano (eu não diria melhor) a uns pfff, fantástico
nota final: embora tenha utilizado isto para fazer algum humor, cristiano, na essência, tem razão. o futebol é um desporto de contacto mas os árbitros têm de ser incondescendentes com cargas violentas. 
o futebol poderá melhorar com árbitros mais atentos, mais concentrados e justos mas, também, e, especialmente, com futebolistas mais leais, com mais respeito por eles, pelos colegas de profissão, da sua equipa e das outras. o futebol poderá melhorar com futebolistas que não passem o tempo a atirar-se para o chão, «a cavar faltas» e a protestarem com tudo, com todos. poderá melhorar se os artistas tiverem mais respeito com o público que paga bilhete para os ver jogar à bola e não para fazerem teatro.

terça-feira, setembro 13, 2011

0126/2011 - leila luliana lopes, a mais boa do mundo

alexander samuelson é um homem, que se tivesse nascido em portugal, teria feito a sua carreira na marinha grande, moldando, com a sensualidade do ar soprado, as curvas que tornam a vida humana mais bela e suportável.
alexander criou um objecto que todos conhecemos pelo tacto, inspirado em femininas curvas.
hoje o artista sueco seria mais um queimado nas fogueiras feministas, onde se queimaram os soutiens da feminilidade, onde queimaram o artista moçambicano que criou uma publicidade, que considero, inócua, pouco imaginativa mas inserida numa ancestral concepção da arte, o que está ali em causa não é vender mais ou menos cervejas é informar que a laurentina preta vai passar a ser servida, saboreada numa embalagem diferente, daí o slogan: esta preta (a cerveja preta) foi de boa (embalagem) para melhor (uma garrafa melhor, mais prática, mais sexy). Achar que isto é publicidade machista e racista é querer colocar no caixote do lixo da história, a arte, as obras de arte tal como as entendemos desde a noite dos tempos.
deixemos os preliminares e passemos ao concreto.
deixemos a laurentina e passemos à luliana.
luliana foi pesada, medida, apalpada como a fruta nos mercados ou a carne nos talhos, a fruta e a carne avaliam-se a olhómetro, digamos que, é uma apalpação visual.
luliana venceu, é a mais boa do mundo.
considero este tipo de concursos uma indignidade.
avaliam-se pessoas como pedaços de carne com saltos altos, curiosamente, não oiço nenhumas vozes femininas ou masculinas a juntarem-se à minha indignação, provavelmente, porque têm os poucos neurónios disponíveis a avaliarem campanhas publicitárias cervejísticas ou cocacolísticas.

segunda-feira, setembro 12, 2011

0125/2011 - too fast to live, too young to die

Duarte Pacheco não foi um homem viajado. Pelo país viajou muito, literalmente até à morte (...) [p. 255, 1.º parágrafo]
morrer à beira da estrada.

sexta-feira, setembro 09, 2011

0124/2011 - a corpo como obra de arte

primeiro recomendo a visualização deste vídeo.
depois este.
e depois?
depois constatamos que em muitos casos há um excesso de reacção e uma demissão de tentar perceber, de tentar ver para além das aparências, de compreender que o corpo sempre foi representado na arte e que tudo o que fazemos no presente tem raízes num passado mais ou menos longínquo. 
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio