quinta-feira, dezembro 29, 2011

0140/2011 - gostar de constância, a sério

É pela língua que sabemos o mundo.
A língua é o nosso primeiro tacto, os bebés sentem o mundo saboreando-o, levando-o à boca.
Nestas duas frases encontramos, já, duas ideias fortes deste post; o saber e as bocas, mandar bocas...
A ideia principal, é, no entanto, a língua e o uso que lhe damos.
Na língua inglesa existem  as palavras history e storie.
History é a História com toda a carga que História com h grande encerra, a História feita pelos historiadores, por aquela malta que estudou, os doutores.
Storie é a história com h pequeno, estória como alguns lhe chamam, o vamos contar histórias, histórias da carochinha, histórias de embalar (de enganar).
Vem isto a propósito do post anterior, os documentos estão lá para serem lidos e interpretados.
O povo não gostava do nome Punhete que soava a obsceno. a Câmara pediu, por isso à rainha que o mudasse. 
Documentos que sustentem esta afirmação existem? Onde estão? 
(...) a rainha (...) distinguiu a vila com o honroso título de Notável, passando assim a designar-se Notável Vila da Constância. 
Inclinamos a revista, vemos o que está escrito no decreto reproduzido e lemos (linha 15): Notavel Villa da Constancia; pode parecer um pormenor mas a História é feita de pormenores.
Da e não de, como depois o tempo e o uso acabaram por corromper e consagrar.
Como podemos constar no documento do post anterior o tempo foi curto e o uso diminuto, passados, apenas, vinte dias era publicado no Diário do Governo, linhas 4 e 5; Villa de Constancia e Concelho de Constancia, de e não da, como o tempo e o uso não tiveram oportunidade nem de corromper, nem de consagrar, simplesmente, porque o da do decreto inicial é uma simples gralha... dah!

segunda-feira, dezembro 26, 2011

0139/2011 - gostar, mesmo, de constância

domingo, dezembro 04, 2011

0138/2011 - maçã sã


não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio