sábado, julho 14, 2012

009/2012 - a construção de identidades coletivas e o seu confronto com o pluralismo dos territórios

O que levará um jornal como o Expresso a publicar uma História de Portugal, esta História de Portugal?
Talvez a resposta esteja numa frase que Rui Ramos escreve no prólogo: 
Porque a História não é só um acervo de conhecimentos, mas uma maneira de pensar.
Nestes conturbados tempos em que vivemos com cursos de engenharia obtidos via fax num domingo ou com doutorices obtidas por equivalência, sabe bem ler sobre a nossa História.
O povo que fomos, o povo que somos.
Rui, Nuno e Bernardo enquadram-se numa nova geração de historiadores (nos quais, humildemente, me incluo) que procura olhar o passado não como um aglomerado de cacos velhos mas sim como o presente (acontecido) de pessoas que construíram panelas,  recipientes que lhes eram úteis, que tinham uma finalidade definida.
Em boa verdade, aquilo a que chamamos passado já foi presente...
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio