8 - dar fé
O povo (qualquer dia publico um "post" sobre o povo) tem uma definição boa para isto: "Presunção e água benta cada um toma a que quer". Assim é, assim sou. Presumido q.b., água benta nem por isso.
Crente ou agnóstico? Com fé ou com uma fézada?
Agnóstico e ateu será o mesmo?
Um olhar no dicionário mostra-nos que não. O agnóstico declara inacessível o absoluto ao espírito humano (não o nega, portanto).
O ateu é um descrente, aquele que não acredita na existência de Deus. Parecem conceitos simples mas tentem levá-los até às últimas consequências, há pontos onde se confundem, outros onde se contradizem e por último parece quase impossível ter-se uma ideia de Deus e este não existir.
Até porque como humanos a concretização do pensamento só adquire substância num plano real, é, virtualmente, impossível concretizarmos o irreal.
Quando falo de Deus, como é óbvio, não me refiro à Santíssima Trindade de Santa Margarida da Coutada (o Divino Espírito Santo), não, refiro-me à ideia de Deus como ser supremo.
Uma árvore, para alguns, o mar, para outros, deuses com características humanas (que aparecem em todas as grandes civilizações que hoje conhecemos) etc, etc, etc. (penso que deu para perceber a ideia).
Quer queiramos quer não a nossa identidade (ocidental) está ligada a uma moral judaico-cristã, os nossos valores "movimentam-se" dentro desse quadro de valores, quer tenhamos ou não consciência deles.
O certo e o errado. O bem e o mal. A culpa e a desculpa. Em última análise remetem-nos sempre para um referente. Dum lado o peso do outro o "pesado".
Não é por acaso que o símbolo da justiça é uma mulher vendada segurando uma balança de braços.
Tudo o que existe só faz sentido quando comparado.
Um poeta popular - António Aleixo - (quase analfabeto) resume tudo nesta quadra:
"Que diriam do honesto
Se não houvesse o velhaco
O forte vale e de resto
O seu valor vem do fraco".
Crente ou agnóstico? Com fé ou com uma fézada?
Agnóstico e ateu será o mesmo?
Um olhar no dicionário mostra-nos que não. O agnóstico declara inacessível o absoluto ao espírito humano (não o nega, portanto).
O ateu é um descrente, aquele que não acredita na existência de Deus. Parecem conceitos simples mas tentem levá-los até às últimas consequências, há pontos onde se confundem, outros onde se contradizem e por último parece quase impossível ter-se uma ideia de Deus e este não existir.
Até porque como humanos a concretização do pensamento só adquire substância num plano real, é, virtualmente, impossível concretizarmos o irreal.
Quando falo de Deus, como é óbvio, não me refiro à Santíssima Trindade de Santa Margarida da Coutada (o Divino Espírito Santo), não, refiro-me à ideia de Deus como ser supremo.
Uma árvore, para alguns, o mar, para outros, deuses com características humanas (que aparecem em todas as grandes civilizações que hoje conhecemos) etc, etc, etc. (penso que deu para perceber a ideia).
Quer queiramos quer não a nossa identidade (ocidental) está ligada a uma moral judaico-cristã, os nossos valores "movimentam-se" dentro desse quadro de valores, quer tenhamos ou não consciência deles.
O certo e o errado. O bem e o mal. A culpa e a desculpa. Em última análise remetem-nos sempre para um referente. Dum lado o peso do outro o "pesado".
Não é por acaso que o símbolo da justiça é uma mulher vendada segurando uma balança de braços.
Tudo o que existe só faz sentido quando comparado.
Um poeta popular - António Aleixo - (quase analfabeto) resume tudo nesta quadra:
"Que diriam do honesto
Se não houvesse o velhaco
O forte vale e de resto
O seu valor vem do fraco".