sexta-feira, dezembro 30, 2005

94 - num banco do jardim...



Algo que vale a pena ler (digo eu)

quarta-feira, dezembro 28, 2005

93 - levar a peito

A julgar pela iniciativa e pelas imagens que passam na RTP, Catarina leva as preocupações humanitárias a peito... diria mesmo que enfrenta as dificuldades de peito aberto.

92 - 1999

91 - e depois...

O vídeo foi gamado daqui (ligar o som).
Pensar que tínhamos que aturar estes e outros anúncios porque não havia comando para fazer "zapping".
Pensar que a televisão só tinha dois canais a preto e branco.
Pensar que por vezes tínhamos de levar com isto: "Pedimos desculpa por esta interrupção o programa segue dentro de momentos".

Pensar que sinto saudades desses tempos...

segunda-feira, dezembro 26, 2005

90 - ricardo, coração de leão



in, A Bola, 26/Dezembro/2005, p. 7

Para lermos, para meditarmos.

Ricardo, é um miúdo [oito anos mais novo que o "teclador" destas palavras], pensando bem a "miudeza" não está na idade mas na maturidade, o Zé Carlos (na minha opinião) é mais maduro que outros com oitenta e tal anos.

Algumas destas palavras questionam-me (questionam-nos?) por vezes as culpas que atiramos aos outros, à sociedade, ao proprietário, ao capitalista, ao presidente do directivo/executivo... algumas "culpas" não serão nossas?

Será que saí da melhor maneira ao cruzamento?

Será que atendi o cliente da maneira mais correcta?

Será que transmiti os factos à minha (ou da melhor) maneira?

Será que poderia tornar a aula mais interessante?

sábado, dezembro 24, 2005

89 - um livro (é natal)


Se me perguntassem qual a mais bela de Natal que li responderia: esta.

Não é pacífico que esta história seja sobre o Natal, a Retorta [ver "post" de dia 18] interpreta-a como uma história sobre promessas.

Continuo a senti-la como um conto de Natal e a gostar do final.

Em O cavaleiro da Dinamarca, na noite de Natal os anjos enfeitam, com dezenas de pequeninas estrelas, a maior árvore da floresta, um abeto. Esta árvore cheia de estrelas transformam a noite em dia e guiam o Cavaleiro. Esta história, levada de boca em boca, correu os países do Norte. E é por isso que na noite de Natal se iluminam os pinheiros.

[Este é um "post" de Natal (ridículo, portanto) dedico-o a todos os que têm a paciência de lerem o que escrevo. Aos que me enviaram "e-mails" e mensagens de Natal... a todos os meus amigos (e, também, aos inimigos) um Bom Natal].

josé PEDRO OLIVEIRA s.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

88 - fingidores


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm

Pessoa foi apenas um pretexto para "postar" esta frase:

"Quando Deus distribuiu as tarefas, as mulheres ficaram com fingir o orgasmo e os homens com fingir o amor"

de Pedro Mexia

87 - quando um homem quiser

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

José Carlos Ary dos Santos

quarta-feira, dezembro 14, 2005

86 - fechado para descanso do pessoal



Estou de férias.

Vou aproveitar para escrever sem "teclar"... até domingo.

domingo, dezembro 11, 2005

85 - a esquerda de alterne

84 - 97

83 - outra marinha grande

Como é que um homem que se sujeita a isto, vem agora vitimizar-se?
Como é que a comunicação social [social?] entra neste jogo?
Um murro no braço... por amor de Deus!

[Tive o cuidado de escrever antes dos noticiário nas 20H00 (não, não tenho TV Cabo) para não ser contagiado...]

82 - que ao cheiro desta canela

...
Pobre cidadão d' aldeia de visita à grande cidade, peço um café [bica, cimbalino (sim que eu tenho leitores de norte a sul do país)] e oferecem-me o biscoito [isso não é comida para cães?] acima.
Inadvertidamente, comi-o.
Só depois li a literatura que o acompanha... "mono e diglicéridos de ácidos gordos", não me palpita que seja coisa boa, mono não é macaco?, diglicéridos de ácidos gordos? ná, palpita-me qu'isto não me fará bem à saúde. "Sorbato de potássio"?, "bixina e curcumina", ainda vá que não vá, parecem nomes russos, como Karenina, tipo hoje vou ao cinema com a Anna Bixina e amanhã vou à esplanada com a Fedora Curcumina.
Para terminar, ainda, advertem "este produto pode conter vestígios de frutos secos e lactose" mas pode como? os frutos secos e a lactose andavam por ali a passear e opssss... caíram dentro do biscoito de canela?

sexta-feira, dezembro 09, 2005

81 - bruno e manu



Manu e Bruno...

Contudo, o leão continua a rugir...

Só para que não me acusem de mau perder...

Para desanuviar podemos ir ao cinema...

80 - monárquico?



O "post" anterior poderia levar os mais distraídos a pensar: " o gajo é monárquico"... quem visitasse o lomo-foto-grafia e lesse o "post" de ontem concluiria: "olhó sacana... é comuna".

Por vezes temos de procurar ver para além das aparências... se estiver muito calor [e eu tiver muita sede] peço uma "guiness" ["guiness" não há], ok, então uma sagres [sagres não temos, só superbock] encolho os ombros e digo: à falta de melhor... também, votarei nas eleições da república [Alegre... para que conste].

79 - o grupo dê [será que dá ?]




quinta-feira, dezembro 08, 2005

78 - delíquio



A 8 de Dezembro de1894 , nasce Florbela Espanca em Vila Viçosa
A 8 de Dezembro de 1930 , Florbela Espanca "encanta-se" em Matosinhos
Ninguém decide o dia em que nasce... Florbela decidiu o dia da partida, aquele em que completaria 36 anos.
Podemos saber mais aqui.
A fotografia foi retirada daqui.
O poema... daqui.

77 - notas



Antoine de Saint-Exupéry, classicá-lo-ia apenas em duas palavras sonhador e aviador, a escrita acabava por ser secundária...apenas uma maneira de materializar os sonhos, a ânsia de liberdade e auto-suficiência que sentia quando voava.

Le Petit Prince d'Antoine de Saint-Exupéry, un des livres les plus lus dans le monde, a été traduit, pour la première fois, en toba, langue indigène parlée par une communauté aborigène du nord de l'Argentine. Les Tobas, qui appartiennent au groupe linguistique guaycuru, sont originaires de la région du Grand Chaco ­ "grand territoire de chasse" en langue quechua ­, qui comprend, au-delà de l'Argentine, une partie du Paraguay et de la Bolivie. Ils ne sont plus que quelque 50 000, répartis principalement entre les provinces du Chaco et de Formosa, les plus pauvres d'Argentine. Fuyant le chômage, certains ont émigré vers les grandes villes comme Rosario et Buenos Aires, où ils souffrent de discrimination raciale. [daqui]


quarta-feira, dezembro 07, 2005

76 - morreste a tempo, campeão...

É sempre cedo para morrer...Enfim, quantos podemos dizer isto: «Gastei muito dinheiro em bebida, miúdas e carros rápidos. O resto, desperdicei» ...
Foste poupado a este dia... não é pouca coisa.
R.I.P.

75 - ter razão antes do tempo...


É só fumaça...
Reler o "post" 29, por vezes magoa ter razão antes do tempo, que bom seria que os treinadores pensassem pela cabeça deles [treinadores] e não pela cabeça oca de alguns comentadores.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

74 - todos iguais... todos diferentes

O homem é o homem e a sua circunstância - Ortega Y Gasset

Não sou esperto nem bruto
nem bem, nem mal educado
sou, simplesmente, o produto
do meio em que fui criado - António Aleixo.

Vemos, assim, que duas personas distintas, diversas, com diferente instrução e educação parecem concordar na desresponsabilização do indivíduo.
Como dizia a Gabriela (personagem de Jorge Amado): eu nasci, assim,eu cresci, assim, eu sou mesmo assim.
O povo, no entanto, tem a expressão: temos cinco dedos na mão e todos são diferentes... parece-me mais de acordo com a realidade, se não, todos os filhos dos mesmos pais, todos os discípulos do mesmo mestre percorreriam o mesmo caminho.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

73 - a cédula



O que é uma cédula?
Ver aqui.

72 - f.c.porto contra s.c. portugal [uma cidade defronta um país]


Olegário Benquerença foi o árbitro nomeado para dirigir o encontro entre o FC Porto e o Sporting, que se realiza na sexta-feira, às 21 horas, no Estádio do Dragão. O juiz de Leiria vai ter como árbitros assistentes José Cardinal e Luís Marcelino.
Olegário Benquerença tem 36 anos, iniciou carreira na arbitragem em 1989/90 e é profissional de seguros. Na presente época, o árbitro de Leiria dirigiu apenas um encontro do Sporting, no qual os “leões” defrontaram o Nacional.
Apesar de tudo o leão continua a rugir....

quinta-feira, dezembro 01, 2005

71 - um leão e uma águia

Esta imagem foi retirada daqui.
Uma das mais belas esculturas que podemos admirar no Porto.
Uma das mais belas rotundas [Boavista], conduz-nos onde a nossa imaginação nos quiser levar... à Casa da Música, ao Estádio do Bessa, ao Centro Comercial Cidade do Porto... é só escolher.

70 - do punhado de sal à nota de 500 euros (passando pela cédula da misericórdia de constância)




A minha aula de amanhã nesta faculdade:








será sobre a importância que o dinheiro foi assumindo nas nossas vidas.
Vou levantar um pouco do véu, dizer algo sobre a moeda que vemos à esquerda:
Morabitino do rei D. Sancho I (1185-1211) deriva, no nome e no tipo, do célebre dinar almorávida que foi o verdadeiro morabitino, depois muito copiado e desvalorizado. É a primeira moeda de ouro de Portugal como nação independente.
Cunhada para afirmação dessa independência e da soberania do rei – SANCIVS REX PORTVGALIS está no anverso – é uma bela e excepcional moeda cristã.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio