

Jorge e António.
Não votarei em nenhum deles, poderia votar em ambos.
Jorge e António seriam excelentes, respectivamente, presidentes da junta e da câmara.
Para a câmara de Constância escolhemos entre Máximo, Margarida e António.
Escolhemos?
Máximo nunca será presidente da câmara, tem outros compromissos dos quais não abdicará, mesmo que fosse o mais votado, abdicaria do cargo (a acreditar num comentário do
BE).
Entre Margarida e António temos de optar por pessoas e por equipas.
Margarida é apoiada pelo partido socialista que tem uma sólida base de sustentação em Constância/Santa Margarida; António é apoiado pelo partido popular democrático/partido social democrata, uma caldeirada de palavras e de conceitos que padece duma insustentabilidade ideológica, localmente, definida.
Detenhamo-nos na primeira imagem.
Salvar?
Salvar como?
Sair?
Girar?
Redimensionar?
Cores?
Brilho?
Ajustar nitidez?
Vermelho dos olho?
Decididamente não fui a jogo nestas eleições.
Conscientemente optei por não integrar listas mas não abdiquei de pensar.
Penso logo insisto.
Continuarei, insistentemente, convicto que está na hora de mudar.
Votarei na Margarida porque é uma vencedora, conseguiu vencer aquela doença cujo nome temos medo de pronunciar (doença prolongada, p.q.p).
Na campanha para as anteriores autárquicas tive oportunidade de privar de perto com Margarida e fiquei contagiado com a sua (dela) determinação. Sem choraminguices, sem nham, nham, nhans... estamos em campanha, estamos a lutar, não há cá mariquices de cansaço motivado pela quimioterapia...
Para a junta votarei no Zé Manel, tal como com a Margarida, tive oportunidade de privar com o Zé, durante cerca de duas semanas numa campanha eleitoral.
Já o conhecia, conhecemo-nos desde de sempre... mas o irmão do Carlitos surpreendeu-me, positivamente.
Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque, assim em português.
O Zé não diz emprego nem tacho, fala em trabalho.
O Zé não se amarica a dizer cognac... diz conhaque (bem na verdade diz: ó zé [pedro] bebes uma mini?).
Pronto já sei que ninguém lerá e muito menos comentará um post tão longo...
O Zé e a Margarida têm pelo menos um voto garantido; o Jorge e o António, também, o poderiam ter se não se colocasse a questão do voto útil... o «Mendonça» contaria com o meu voto (julgo que chegámos a ser colegas de equipa nos Relâmpagos) é uma pessoa que aprecio e que seria, certamente, um bom presidente... neste momento, anseio por mudança; quanto ao Máximo, julgo que foi convencido a dar o nome por uma causa na qual não acredita.
Sendo de Montalvo (tendo raízes em Montalvo) qual teria sido a razão de nunca ter referido em nenhum discurso o Carlos, o Carlos Manique...
O homem andava numa cadeira de rodas mas não tinha gripe A.
Um povo, um concelho, aconselha-se nas memórias, forja-se nas recordações.
Penso logo insisto.
Insisto em evocar o Carlos, um vereador numa cadeira de rodas, para que a memória não morra, para que no fim reste alguma decência, para que na hora da, provável, partida exista espaço para a lágrima... uma lágrima nos vermelho do olho.