quarta-feira, março 31, 2010
segunda-feira, março 29, 2010
109/2010 - as cores do sol escondido na terra, no tejo



A propósito de nos quererem gamar a ribeira... o que vale é que temos um telescópio muito grande e jamais, jamais nos gamarão o Sol
108/2010 - apontar, desresponsabilizar

Não gosto de coitadinhices.
Gosto de pessoas que são o que são, assumem e assinam.
O post anterior não é uma crítica dita à surrelfa num café a média luz, enquanto se palitam os dentes e emborca um gol de mini pelo gargalo.
É uma crítica, frontal, assumida e assinada... é um passar de braço sobre os ombros, é dizer, escrever: o senhor presidente não esteve bem, assim seria um lema autárquico mais conseguido.
Posso estar errado, claro.
Podem achar que: trabalhar, trabalhar, trabalhar é um lema fantástico e que: ouvir atentamente, ponderar detalhadamente, decidir conscientemente é uma pantominice que não presta para nada.
Mas justifiquem, opinem, formulem... é redutor estar sempre a apontar o dedo mas não fazer nada.
Diz-nos Diogo Infante no DE de 2010.03.27(papel):
Tenho alguma dificuldade em responsabilizar os outros pela minha inércia, pela minha incapacidade de alcançar as coisas a que me proponho. Assumo a minha parte de responsabilidade nos meus sucessos e nos meus falhanços. Estou farto de pessoas que estão sempre a apontar o dedo. Acho que o que define a minha geração é a capacidade de agir. Não quero desculpas. É evidente que a nossa existência individual e colectiva resulta de um contexto histórico e político. Nós temos uma palavra a dizer, nós podemos fazer a diferença. Não sou submisso por natureza nem calado. O meu dever é exercer-me, é lutar por aquilo que acredito de uma forma positiva, construtiva, saudável, onde eu respeite o outro e respeite as diferenças.
Diogo nasceu em 1967.
domingo, março 28, 2010
107/2010 - ouvir, ponderar, decidir
Como lema autárquico parece-me pobre, limitado, soa a conversa do Octávio Machado, temos de trabalhar, trabalhar, trabalhar, preparar o jogo seguinte...
Um bom lema autárquico (na minha opinião):
ouvir atentamente, ponderar detalhadamente, decidir conscientemente... assim com advérbios de modo e tudo.
A um autarca exige-se trabalho mas mais importante que trabalhar, trabalhar, trabalhar, é ser um bom gestor motivacional dos recursos humanos.
A gestão que defendo é partilhada, daí o ouvir; racional, medindo todas as condicionantes, como um jogador de xadrez que antevê a jogada do adversário e a sua, ponderar, depois de ouvir e ponderar dever-se-á decidir em consciência, se possível rapidamente.
106/2010 - gosta de marfim e de ouro também

sábado, março 27, 2010
104/2010 - ilegal mas bonito

Irregular e ilegal mas bonito...
quinta-feira, março 25, 2010
102/2010 - nas margens de alcolobre

Um blog não é uma página oficial de nada, é um projecto que se dinamiza por necessidade de intervenção social. Quando começou o controversosm parecia ser um projecto contra alguém, actualmente, está diferente, para melhor.
Através do controversosm, dizia, cheguei ao site da Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada, estão de parabéns o Mendonça e todo o colectivo... fazia falta.
quarta-feira, março 24, 2010
101/2010 - a arte de ser santamargaridense

Se é uma utilidade para mim a seita (política, religiosa, etc.) a que pertenço, os princípios que esta segue, compete-me torná-los dogmáticos, absolutos, indiscutíveis. Sim... porque discutir uma ideia é pô-la em conflito com a verdade.
O Deus dos Padres e a Igualdade* dos políticos, para eles são coisas indiscutíveis - quero dizer, essenciais à existência das suas igrejas sagradas e profanas.
Uns prometem a Igualdade*, os outros prometem Deus; e suspensa de tal promessa, conseguem ter obediente aos seus desígnios a eterna criança ludibriada - o Povo.
Teixeira era... foi uma espécie de Guardiola das palavras, algo tímido mas duma deslumbrante eficácia estética e ética.
Quem leu as palavras acima (retiradas deste livro) reparou num asterisco; a palavra que Teixeira usou foi: Liberdade; eu sei (tenho quase a certeza) que ele queria escrever: Igualdade.
As palavras têm de ser contextualizadas a primeira edição do livro é de 1915.
Vejamos o que pensa Pascoaes sobre a pertença municipal:
O Município tem a sua história, às vezes assinalada por factos de importância nacional; tem a sua economia própria, a sua personalidade e tradição (...)
O munícipe deve, portanto, conhecer a história do seu Município, estudando o que ele foi no Passado, as suas características especiais na economia, na linguagem, na paisagem (...) para melhor compreender as suas aspirações de progresso.
Termino com mais uma reflexão de Pascoaes:
O camponês da minha região da o nome de «memória» às obras de certo vulto realizadas numa propriedade rústica e às velhas árvores, em volta do lar sagrado.
As árvores antigas falam de quem as plantou; e na leira nova, no novo tanque de pedra (...) julga perpetuar a sua lembrança, e sente-se já evocado pelos que hão-de vir...
(entretanto a discussão continua animada, aqui, reportando-me ao último comentário, em finais do séc. XIX, princípios do séc. XX existia em Portugal muita sensibilidade para a questão da água e para o Mar... mataram-na)
segunda-feira, março 22, 2010
100/2010 - ainda alcolobre


O Politico Residente
Gosto de pessoas que utilizam a blogosfera para discutirem temas, assuntos e não pessoas.
A questão de Alcolobre interessa-me há muito tempo e já escrevi várias vezes sobre ela.
Atacar a câmara ou a junta de freguesia não me interessa nada, pretendo contribuir para a construção duma freguesia, dum concelho, dum país, dum mundo e em última análise dum universo e ainda mais além (não esqueçamos que temos um presidente astrónomo) melhores, mais fraternos, mais justos e sem correntes a acorrentarem o que a todos pertence.
Deixo um link (por curiosidade) para a Lei 169/99; já agora recupero o que escrevi em 2005 n' Abarca (Março de 2005, n.º170).
Deixo um link (por curiosidade) para a Lei 169/99; já agora recupero o que escrevi em 2005 n' Abarca (Março de 2005, n.º170).
domingo, março 21, 2010
sábado, março 20, 2010
98/2010 - andar, uma boa ideia
Ideias que promovem o comunitarismo, a saúde e a poupança.
Uma excelente ideia a que não chamaria autocarro virtual, chamar-lhe-ia andar real, é disso que na realidade se trata: andar.
No meu tempo, andávamos.
No meu tempo, andávamos.
Íamos a pé para a escola (no meu caso da Portela para a Aldeia), íamos a pé para as festas, íamos a pé para todo o lado.
Recordo um episódio que já contei neste blog mas que vem a propósito.
Anos mais tarde das minhas andanças de meninice e juventude fui mobilizado para cumprir o serviço militar obrigatório, com, apenas, dezoito anos, lá estava eu, em Mafra, ensinado pela república a tornar-me um garboso graduado do exército português.
Mafra, infantaria, infantaria, andar a pé.
Tornei-me um operacional e fui colocado no Regimento de Infantaria de Abrantes (onde hoje existe qualquer coisa relacionada com cavalos) aí entre outras actividades tinha que efectuar o serviço de Polícia de Unidade, era-me distribuída uma Walther de 9mm e uma braçadeira azul com as letras PU e lá íamos, alegremente, patrulhar Abrantes e arredores, eu, dois cabos e o condutor.
Fiz para aí dois ou três serviços com jipe, foi-nos depois comunicado que devido a contenção de despesas as patrulhas passariam a ser efectuadas a pé.
O pormenor é que o condutor continuava a ser escalado, assim, saíam aquelas quatro almas do quartel a pé de braçadeiras azuis, uma que dizia condutor e três que diziam PU, uma Walther e dois cassetetes.
Eu como responsável, normalmente, conduzia os meus homens até à Sopadel (à Sopadel de há mais de vinte anos) escolhia, estrategicamente, uma mesa, utilizávamos camuflagem (fingíamos que estávamos a beber para nos confundirem com os clientes) e patrulhávamos sentados, não num jipe, sim numa mesa de café.
quinta-feira, março 18, 2010
97/2010 - futebol...ii
Existem várias pessoas que teclam em pontos diferentes do mundo.
Pessoas, supostamente, isentas... os jornalistas.
Pessoas toldadas pelo clubismo... os adeptos.
No meu caso, no caso do Sporting, a emoção não abafa a razão.
É razoável amarmos um clube, é amesquinhante as irracionais atitudes que tomamos, que tomam.
Um abraço para Simão Sabrosa, para Paulo Assunção (e para Tiago) gostaria, sinceramente, que uma equipa com jogadores portugueses vencesse a primeira Liga Europa.
96/2010 - futebol...i

Um jogo em dIrecto... sentImentos dIferIdos, dIgerIdos.
terça-feira, março 16, 2010
95/2010 - chamava-se nuno, nuno rodrigues
Fora ele branco, sorridente e integrado, podia entreter-se a violar crianças que ninguém levaria a mal, falar-se-ia em distúrbios de personalidade e em inimputabilidade.
O azar de Nuno foi ter nascido em Chelas, o hip-hop e ser preto... isso e ter tentado fugir à polícia.
segunda-feira, março 15, 2010
94/2010 - real, real, por el-rey em tramagal

Em Tramagal, tá-se bem, very well.
No Tramagal há borboletas com efeito e fado, o fado de Amália, tramagália...
Um texto que faria pouco sentido se não tivesse um objectivo, assinalar, saudar, a conversão de TZ; o dia em que um ex-republicano se torna monárquico, sorrindo e piscando o olho, beija as mãos da Rainha.
Talvez um dia tenhamos uma Rainha para beijar, camarada.
sábado, março 13, 2010
93/2010 - um dia, vamos tornar o céu mais azul




Hoje na Sociedade da Portela por iniciativa das «Fundadoras».
Amanhã no Açude de Santa Margarida um concurso de pesca organizado pela Universidade Sénior de Constância.
Ser solidário, sermos solidários.
Neste blog podemos ver várias iniciativas relacionadas com este programa; aqui o vídeo de apresentação.
Um dia, um dia pela vida.
sexta-feira, março 12, 2010
92/2010 - ditadura de extrema esquerda
Na nota emitida, a comissão política do movimento liderado por Francisco Louçã entende que a candidatura de Fernando Nobre, que foi mandatário do BE para as eleições europeias, é uma "proposta política que se declara simpatizante da monarquia, o que constitui para o Bloco de Esquerda uma posição nova e surpreendente".
Para o Bloco de Esquerda não é novo nem surpreendente gajos poderem casar com gajos e gajas poderem casar com gajas; não é novo nem surpreendente as mulheres mandarem nas próprias barrigas (mesmo quando aquilo que lá cresce não foi auto-gerado)... nada disso é surpreendente.
Para o Bloco de Esquerda não é novo nem surpreendente gajos poderem casar com gajos e gajas poderem casar com gajas; não é novo nem surpreendente as mulheres mandarem nas próprias barrigas (mesmo quando aquilo que lá cresce não foi auto-gerado)... nada disso é surpreendente.
Paneleiro (ou sapateiro, ou marceneiro) tudo bem... monárquico, não.
quinta-feira, março 11, 2010
90/2010 - os sem anos do república

Rio-me ao ver o gesto do Artur na segunda imagem (ele é que o topa).
Rio-me ao ver o ridículo fausto duma moribunda república.
Rio-me dos dourados, gravata, candeeiro e cortinados.
Rio-me da república depois de cem anos continuar a viver num palácio monárquico (do tempo da monarquia).
Se a república é uma mer** porque não desamparam a loja?
Porque não irem morar para uma casita construída de raiz para albergar o fausto republicano?
Rio-me.
Rio-me da pública salivante televisão pública que vai a correr entrevistar sua excelência o senhor presidente da república na residência oficial.
Sua excelência, o presidente, é excelente.
Já «João Carlos» é um gajo normal, é entrevistado na rua, em mangas de camisa, sorri e quando lhe sobe a mostarda ao nariz, exclama com convicção: Porque não te calas?
quarta-feira, março 10, 2010
89/2010 - ohnibmop, oilíba

Nós... para desatarmos, diria eu.
A minha avó (Mari' Lopes... chamava-se Maria Lopes de Oliveira) tinha uma expressão que não mais ouvi:
- Desajudar
Desajudar era ajudar a descarregar.
Confusos?
Tipo, ia com a minha avó à font'a mina; ajudar, era auxiliá-la a colocar o cântaro d' água à cabeça, desajudar era, obviamente, auxiliá-la a tirar o cântaro.
Ajudar/desajudar... obviamente.
A minha avó está lá...
No paraíso, no qual não acreditamos, o qual, esperamos, secretamente, que exista...
Isto sou eu.... e a minha dizpersão.
Eu e o Abílio.
Eu, a divulgar um blog com o nome ao contrário:
segunda-feira, março 08, 2010
87/2010 - do anonimato animal ao anonimato universal


O bode e os cabritos serão anónimos?
Não têm nome, nem lhes conseguimos identificar a mãe (eu não consigo).
Os dois sacaninhas são iguaizinhos ao pai... filhos de mãe incógnita (filhos da mãe, incógnitos).
Um anónimo será, portanto, um ser sem nome, filho duma mãe que não conseguimos identificar e dum pai contextualizado (descontextualizado para quem está fora do contexto).
Anonimato universal?
Foi, apenas, um pretexto para postar a esfera armilar... não gosto.
Não gosto da esfera armilar, nem daquilo que representa.
O que representa?
Representa umas algemas, metalicamente, opressivas.
Na bandeira céu e paz do liberalismo não existia nenhuma esfera armilar.
O que gosto então?
Gosto do misticismo emanado dum concelho, astronomicamente, presidido.
Gosto de perceber as características do meu signo.
Um potente corpo da cor de quem não vê, duma cor que se não vê... uma cabeça, aparentemente, baixa, atenta, aquiescente; um corpo, um sentir, pronto a explodir.
Contextualização (2010.03.10 pelas 0H15)
O que é o anonimato?
O bode e os cabritos serão anónimos?
Não têm nome, nem lhes conseguimos identificar a mãe (eu não consigo).
Os dois sacaninhas são iguaizinhos ao pai... filhos de mãe incógnita (filhos da mãe, incógnitos).
O bode e os cabritos serão anónimos?
Não têm nome, nem lhes conseguimos identificar a mãe (eu não consigo).
Os dois sacaninhas são iguaizinhos ao pai... filhos de mãe incógnita (filhos da mãe, incógnitos).
Não existe um anonimato, existem vários.
O bode e os cabritos existem (foram fotografados no dia em que Liedson jogou póquer no Restelo) existem mas não têm nome.
São anónimos no sentido de não terem nome mas não o são porque os conseguimos (eu consigo) identificar.
Quando falamos do bode é aquele bode, para nos referirmos aos cabritos, é pela data de nascimento... tipo, aquele que nasceu no dia de Carnaval, hoje, fugiu.
Iguaizinhos ao pai, porque o bode é todo branco e eles também
Quanto à parte final do post referia-me ao meu signo: touro.
Quanto aos sempre atentos residentes, relaxem... há uma vida para viver fora da blogosfera.
domingo, março 07, 2010
85/2010 - e dos grandes
Atão na foi, menina? e dos grandes...
Um diálogo mais ou menos assim terá passado ao vivo e a cores nas nossas televisões
Bullying... perguntava a elegante repórter de cabelo oxigenado e sapatos de «dar ao rabo»
E dos grandes... retorquia a aldeã com os olhos molhados e desespero na voz.
Nós, os aldeões, sabemos que há vida para além dos ecrans; sabemos que a importância está nas pessoas reais e não nas teorias virtuais.
A vida real não cabe em quatro segmentos de recta que delimitam um espaço.
Gosto muito do real... o virtual não é essencial, é, apenas, existencial; existe, ponto final.