316/2010 - de bestial a besta, é o diabo

O diabo, do grego diábolos - que desune -, em contraposição a símbolo (symbolon) - que reúne -, que também dá pelo nome de Demónio, Satanás, Belzebu, Mafarrico, Maligno, Satã, Lúcifer (o que traz luz)..., enriqueceu enormemente a escultura e sobretudo a pintura, nas igrejas, nas catedrais, nos museus.

Os diabos (vermelhos) portugueses não trazem luz, jogam na Luz e são comandados por Jesus.

315/2010 - conversa da treta

força... ANTÓNIO

314/2010 - matilde, maria e os anjos de pijama

Matilde está com os anjinhos, Maria, com noventa e cinco anos, continua a trabalhar, a fazer ilustrações, a tornar o nosso mundo mais ilustrado, mais ternurento...

313/2010 - as declarações fecais, o pão que comeste sabe a merda

o faz falta é agitar a malta

o faz falta é animar a malta...

312/2010 - o meu amigo miguel

O título deste post é, algo, enganador.

Considero Miguel meu amigo, ele, provavelmente, não me recordará.

Acho Miguel melhor que Urbano, sempre gostei de etiquetar irmãos.

Tenho ali (na minha vastíssima bilblioteca) pelo menos um livro autografado por Miguel.

Recordo que lhe dei o livro para assinar, lhe falei de Fidel e de Raul e disse-lhe algo como: «Há famílias que são fadadas para governar, não é, camarada?»

Olhou-me (como se me olhasse a alma, tem um olhar profundíssimo) e disse-me «é sim, camarada»

Retorqui:

«é por isso que sou monárquico»

Apagou-se-lhe o olhar, acho interessante, que o comunismo adore o «monarquia republicana» em Cuba, ame a «monarquia dinástica republicana» no Coreia do Norte e critique/despreze a monarquia, a verdadeira monarquia, constitucionalmente, excluída de Portugal.

311/2010 - a rainha de inglaterra e o jardim de tramagal em 1968

Li num jornal francês, a Isabel colocou as suas fotografias na net, cerca de seiscentas.
Entre elas, a que está ali em cima, uma família fotografada num jardim, como eu, os meus irmãos e a minha mãe, fotografados em 1968, num jardim... em Tramagal.
Em 1968 não existia uma ponte rodoviária que nos levasse para norte, o passeio normal dum santamargaridense era enfiar os três putos e a mulher num carro e ir passear até Tramagal.
Muitas vezes fui criticado pela minha monarquice, percam um bocadinho de tempo a olhar as fotografias da família de Isabel, gajos e gajas como nós, putos que choram e riem, gente que trabalha, que cumpre um destino

310/2010 - olhávamos e estávamos tristes

Uma porta algures no concelho de Constância.

Uma porta, olhada de dentro, vista de fora.

Uma porta, tantas interrogações, porquê uma chave e uma aldraba, a aldraba serviria, também, de puxador, porquê o espelho de fechadura, magnificamente, trabalhado mas não simétrico, que porta será esta, onde fica, quem passaria por ela, tantas perguntas sem respostas, tantas memórias perdidas.

Diz-nos Kundera n' O Livro do Riso e do Esquecimento:

«Se Franz Kafka é o profeta de um mundo sem memória, Gustav Husak é o construtor desse mesmo mundo (...).

Penso que é muito significativo, deste ponto de vista, que Husak tenha mandado expulsar das universidades e dos institutos científicos cento e quarenta e cinco historiadores checos (...).

Em 1971, um desses historiadores, Milan Hübl (...) estava no meu estúdio (...). Olhávamos pela janela as torres pontiagudas do Hradchine e estávamos tristes.

Para liquidar os povos, dizia Hübl, começa-se por lhes tirar a memória. Destroem-se os livros, a cultura, a história. E outra pessoa qualquer escreve-lhes outros livros, dá-lhes outra cultura e inventa-lhes outra história. E depois o povo começa lentamente a esquecer o que é e o que era.

309/2010 - la vie en rose, morrer cor-de-rosa

Começam a ser demasiadas mortes.
Demasiadas mortes associadas à homossexualidade.
A morte é natural, a vida é natural, matar será normal?

308/2010 - um capitão chamado pipoca

Ver Pedro Leal, o Pipoca, concretizar ensaios, acertar pontapés de ressalto, correr, comandar, tentar impor-se, fisicamente, a adversários com o dobro do peso e bem mais altos, faz-nos sorrir, faz-nos acreditar na força, na atitude e na vontade dos portugueses.

Pipoca tem quase um metro e setenta, pesa cerca de sessenta quilos, é o capitão da selecção universitária campeã do mundo de sevens.

As meninas, também, estiveram bem, terceiro lugar.

Parabéns Pedro e restante rapaziada, parabéns meninas.

307/2010 - like a bridge

over troubled people...

306/2010 - o sorriso do floribello

o sorriso... duplo

Título inspirado nesta frase: às vezes, quando a luz está apagada, tenho de lhe pedir para sorrir senão não o encontro de Luciana Abreu (a Floribella) citada por Manuel Serrão na Notícias TV (suplemento do Diário de Notícias) de 2010.07.23 na p.22

Que o Floribello continue a sorrir, que a Floribella continue a encontrá-lo, pobre em ouro mas rico, rico em golos...

305/2010 - cortar a linha aos comboios

António Mendes:

A Refer tem o direito de nos cortar a ponte mas, nós também temos o direito de cortar a linha aos comboios.

Vamos dinamitar a ponte (como nos filmes de cow-boys)?
Ou optaremos por algo mais brando para não ficarmos mal nas notícias?

304/2010 - engenharia militar

porque não?

303/2010 - fechar, para abrir com segurança

Os leitores mais antigos deste blog lembrar-se-ão que para mim a ponte não é, apenas, uma ponte.

O apelo que faço é que deixem a câmara, democraticamente, eleita, trabalhar em paz.

Não venham com argumentos demagógicos, tipo:

Não sabia que as pontes tinham prazo de validade como os iogurtes, às 23H59 está transitável e às 00H01 os estreptococos que sabem, perfeitamente, que o prazo daquele iogurte acaba no dia 20, tornam-no incomível.

Uma ponte é uma ponte e um iogurte é um iogurte.

Nunca percebi a razão pela qual se comer um iogurte às 23H55 faz-me um bem danado mas se o saborear após a meia-noite, morro fulminado; não percebo a questão do iogurte mas sei o que significa morrer em pontes.

Dizia, não caiam na demagogia.

Há alturas que a segurança de todos é mais importante que a politiquice de alguns.

Que a ponte reabra, completamente, segura, que a câmara tenha o apoio da população para fazer o que tem de ser feito.

302/2010 - bembonda, avó

A minha avó, também dizia, bembonda

301/2010 - o que diz moulinhero

O título inspira-se em Machado, o que diz molero...

Machado, não há machado que corte a raiz ao sentimento.

Machado foi um homem sensível.

Mou é um um homem que corta.

Entre o machado que sente, o machado que corta e o machado que se enterra; adoro enterrar, o machado... de guerra.

Opinaremos.

Hoje na TVI (dentro de breves instantes) Mourinho em directo, a enterrar-se ou não...

A caixa de comentários estará aberta e procurarei comentar em directo, acompanhado, seria melhor.

Até já...

300/2010 - conhecer o presente para compreender o passado

Arthur Calder-Marshall começa o livro ali reproduzido com a frase:

Jack London always said that he was a boy without a boyhood algo que poderíamos traduzir por: Jack London dizia sempre que fora um menino sem meninice (numa tradução mais poética) ou um rapaz sem infância numa tradução mais seca.

O que somos é determinado pelo que fomos, conhecer o passado para compreender o presente, diz-nos a revista, conhecer o presente para compreender o passado, escrevi no título.

Conhecer, compreender.

Postman ou escritor?

Sou um escritor de posts que conhece pouco e compreende, ainda, menos.

299/2010 - madrid tenta comprar outro invertebrado

Podemos decir que uno de los que tuvo mayor fe en este equipo fue el querido Paul.

El Zoo Aquarium de Madrid informó que, ante las decenas de peticiones llegadas de toda España, inició las gestiones para que el famoso pulpo adivino forme parte de su colección de animales.

298/2010 - da radio gagá à raça da bicicleta

1 Andy Schleck (Lux) Team Saxo Bank 53:43:25

2 Alberto Contador Velasco (Spa) Astana 0:00:41

3 Samuel Gonzalez (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:02:45

4 Denis Menchov (Rus) Rabobank 0:02:58

5 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:03:31

6 Levi Leipheimer (USA) Team Radioshack 0:03:59

7 Robert Gesink (Ned) Rabobank 0:04:22

8 Luis León Sánchez Gil (Spa) Caisse d’Epargne 0:04:41

9 Joaquin Rodriguez (Spa) Team Katusha 0:05:08

10 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Doimo 0:05:09

11 Roman Kreuziger (Cze) Liquigas-Doimo 0:05:11

12 Ryder Hesjedal (Can) Garmin – Transitions 0:05:42

13 Nicolas Roche (Irl) AG2R La Mondiale 0:06:23

14 Alexander Vinokourov (Kaz) Astana 0:06:31

15 Michael Rogers (Aus) Team HTC – Columbia 0:07:04

16 Carlos Sastre (Spa) Cervelo Test Team 0:07:13

17 Bradley Wiggins (GBr) Sky Professional Cycling Team 0:07:18

18 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:07:47

19 Thomas Löfkvist (Swe) Sky Professional Cycling Team 0:08:03

20 Andreas Klöden (Ger) Team Radioshack 0:09:05

21 Damien Monier (Fra) Cofidis, Le Credit en Ligne 0:09:48

22 Ruben Plaza Molina (Spa) Caisse d’Epargne 0:10:20

23 Kevin De Weert (Bel) Quick Step 0:10:26

24 Sandy Casar (Fra) Française des Jeux 0:10:46

25 Christopher Horner (USA) Team Radioshack 0:11:35

26 John Gadret (Fra) AG2R La Mondiale 0:11:45

27 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Omega Pharma-Lotto 0:12:48

28 Christophe Le Mevel (Fra) Française des Jeux 0:13:26

29 Christophe Riblon (Fra) AG2R La Mondiale 0:14:30

30 Johan Van Summeren (Bel) Garmin – Transitions 0:15:15

31 Kanstantsin Siutsou (Blr) Team HTC – Columbia 0:17:50

32 Lance Armstrong (USA) Team Radioshack 0:17:51

33 Mario Aerts (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:20:09

34 Rémi Pauriol (Fra) Cofidis, Le Credit en Ligne 0:20:26

35 Janez Brajkovic (Slo) Team Radioshack 0:21:43

36 Bram Tankink (Ned) Rabobank 0:21:58

37 Volodymir Gustov (Ukr) Cervelo Test Team

39 Gorka Verdugo Marcotegui (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:26:28

40 Cyril Gautier (Fra) Bbox Bouygues Telecom 0:30:18

41 Christophe Moreau (Fra) Caisse d’Epargne 0:30:21

42 Julien El Farès (Fra) Cofidis, Le Credit en Ligne 0:30:29

43 Grischa Niermann (Ger) Rabobank 0:33:30

44 Juan Manuel Gárate Cepa (Spa) Rabobank 0:34:13

45 José Ivan Gutierrez Palacios (Spa) Caisse d’Epargne 0:36:59

46 Egoi Martinez De Esteban (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:37:52

47 Anthony Charteau (Fra) Bbox Bouygues Telecom 0:38:27

48 Rafael Valls Ferri (Spa) Footon-Servetto 0:39:10

49 Pierre Rolland (Fra) Bbox Bouygues Telecom 0:40:40

50 Iban Velasco Murillo (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:43:26

51 Damiano Cunego (Ita) Lampre-Farnese Vini 0:44:52

52 Steve Morabito (Swi) BMC Racing Team 0:44:59

53 Maxime Monfort (Bel) Team HTC – Columbia 0:45:43

54 Amaël Moinard (Fra) Cofidis, Le Credit en Ligne 0:46:16

55 Juan Flecha Giannoni (Spa) Sky Professional Cycling Team 0:46:58

56 Daniel Navarro Garcia (Spa) Astana 0:48:36

57 Thomas Voeckler (Fra) Bbox Bouygues Telecom 0:49:20

58 Sergio Paulinho (Por) Team Radioshack 0:49:32

59 Sylvester Szmyd (Pol) Liquigas-Doimo 0:49:34

60 Jérôme Pineau (Fra) Quick Step 0:49:46

Nos três primeiros/ dois espanhóis.

Nos dez primeiros/ quatro espanhóis.

Nos trinta primeiros/ sete espanhóis.

Nos cinquenta primeiros/ treze espanhóis

Nos sessenta primeiros/ quinze espanhóis e um português.

Viva a república portuguesa, viva Sérgio, o asmático.

Ontem escrevi:

É um feito notável para um ciclista tão doente.

Aquando dos Jogos Olímpicos de Pequim, Sérgio (depois de ter integrado o projecto olímpico usufruindo, principescamente, do dinheiro dos contribuintes) esteve à beira da morte com um ataque de asma que o impediu de participar nos referidos Jogos.

Felizmente recuperou ao ponto de conseguir vencer uma etapa no «Tour»... a medicina está de facto muito avançada.

Mais tarde, escrevia Zé Carioca:

O Paulinho é aquele cara que ganhou uma medalha de prata nos jogos de Atenas, que por via disso teve um subsidio estadual durante quatro anos e que depois se recusou a ir aos jogos de Pequim dizendo que estava magoado, mas que toda a gente dizia que ele tinha simplesmente medo de falhar o controle antidoping?

Sérgio aparece hoje na capa dos três diários desportivos e, ainda, com grande destaque na primeira página do Diário de Notícias e do Público, estamos na época tontinha (silly season) é certo mas daí a fazerem-se capas com o quinquagésimo oitavo classificado do Tour que está com quase cinquenta minutos de atraso do primeiro classificado...

Ao elaborar este post tive uma surpresa agradável, voltei a encontrar Zé Carlos Gomes, comentador do santa e excelente blogger, um abraço Zé, felicidades.

Música recomendada:

radio gaga

muito ligada ao imaginário ciclístico, ao nome da equipa de paulinho - radioshack - aos cetins, às lycras e aos adereços coloridos que os ciclistas envergam

bicycle race

obviamente

297/2010 - a pika, o pico e o profundo respeito pela história

É cedo, o Sol prepara-se para nascer, na rádio, uma senhora alentejana de São Bartolomeu do Outeiro (a célebre terra de Sassá) prepara-se para o trabalho nas vinhas, a vida do campo tem um ritmo diferente da vida teclada.

No campo ou na cidade deveria existir um profundo respeito (não só pela história). Respeito. Respeitarmo-nos como pessoas, respeitarmos os outros como seres humanos com ideias próprias que podem não coincidir com as nossas.

É muito cedo para estar indignado (voltarei a este tema).

Não posso, no entanto, deixar de referir um post recente do Sr. Pico onde o cidadão soutense defende uma solução que eu próprio preconizei, num comentário efectuado aqui (e que não está visível).

Vejamos o que escrevi em 2008/11/20 pela 01H15:

«aquele pórtico já não tem razão de ser, nem configura alguma beleza, apenas estrangula os acessos. Está lá a mais!»«Finalmente, aquelas letras evocativas do Campo de Jogos, não poderiam estar noutro placar mais emblemático e de outro design, sem aquela pobreza arquitectónica» [João Pico]

A pobreza arquitectónica de Francisco Keil do Amaral...

Bem sei que o gajo era o sacana dum sindicalista:

«Em 1948 foi eleito presidente do Sindicato Nacional dos Arquitectos, eleição que não foi aceite pelo Governo do Estado Novo» mas daí até lhe querermos destruir a obra...

TZ tem toda a razão no que afirma, o pórtico deveria ser restaurado e dever-se-á manter o «lettering».

Podemos pensar num outro aproveitamento para o pórtico.

O trânsito automóvel sob ele seria proibido e criar-se-ia ali um acesso pedonal integrado num projecto a criar denominado: P.I.K.A. (Passeio Interessante Keil do Amaral).

Uma rota pedonal que partiria do Mirante, monumento ao Comendador e passaria sob o pórtico em direcção ao Campo de Jogos, tudo isto acompanhado com informação sobre um dos maiores arquitectos portugueses.

A esposa de Francisco (a artista Maria Keil) seria, obviamente, convidada para a inauguração desta importante rota pedonal.

Às vezes é necessário deixarmo-nos de visões redutoras e dar PIKA.

Resposta de João Pico:

Monumento nacional, é isso que quer dizer daquela chapelada?!

Keil do Amaral também ia à retrete como toda a gente...

Aquilo é horroroso e muito perigoso.

Não tenho disponibilidade, nesta altura, para, cronologicamente, recordar toda a saga do pórtico ou portão do futebol, contudo, a sua recuperação foi uma brilhante vitória de cidadãos que se empenharam na sua preservação enquanto outros tudo faziam para o destruir ou deslocalizar.

296/2010 - is always the sun

O Sol quando nasce é para todos, é sempre para todos...

295/2010 - a lógica de mestre andres

Andres, um homem, um exemplo.

Milhões de pessoas em todo o mundo recordaram, Dani Jarque, capitão do Real Espanhol, que morreu, num hotel, na mais bela cidade do mundo, enquanto falava ao telefone com a noiva que o esperava em Espanha.

Espanhol e Barcelona são dois clubes rivais (uma espécie de Sporting e Benfica da Catalunha).

Foi Dani que Andres lembrou no segundo seguinte a ter tornado o Reino de Espanha campeão do mundo.

foi na loja do mestré que comprei uma vuvuzela, fum, fum, fum, uma vuvuzela

ai, olé, ai olé, foi na loja do mestre andré

294/2010 - sevens up, o sabor da vitória

Somos campeões da Europa, um dos três diários desportivos, anuncia-o, timidamente, na capa... num quadradinho mínimo.

293/2010 - parar no peito e rematar palavras

A imprescindibilidade.

Eu, anónimo.

Duas palavras. Pedro . Oliveira.

Exceptuando, Rui Pedro Silva, todos anónimos, uma irmandade de anónimos, comentativos.

No meu caso sou um pseudo-anónimo (em tempos questionaram-me: «és o pedro oliveira anti-mourinho do "blog" do boronha?» respondi: «sou o pedro oliveira que gosta de futebol positivo, com posse de bola, passes, dribles e golos; boronha convidou-me a escrever sobre isso, mourinho gosta de futebol me**oso... eu não»
Retomando...

Uma excelente iniciativa de participação opinativa, sintética, em directo e sem possibilidade de correcção posterior, eu (nós) em directo.

fontes & alambiques (inclui post anterior)

comentários, uruguai vs. alemanha

alemanha via arrastão

292/2010 - germany, ger, many, a mania de germinar muito

Por agora ficamos assim.

Negro, vermelho, amarelo e esperança à volta.

Mais logo, completaremos o quadro com links e palavras... provavelmente, comentarei, em directo.

291/2010 - não tem de quê

Liberdade, igualdade, amizade.

Poderiam ser as três palavras, trilógicas da segunda revolução mais importante.

Não sou republicano, tenho a certeza que, Portugal é maior e melhor que a república portuguesa.

Não é por acaso que os cachecóis futebolísticos gritam: (Reino de) Portugal, (Reino de) Espanha e (Reino da) Holanda, destes três os dois últimos jogarão a final, no ano do centenário da ignomínia; duas monarquias são as melhores (as mais boas) do mundo.

Estou a desviar-me do tema, há pessoas que têm a humildade de reconhecerem que não sabem tudo, há pessoas (eu, por exemplo) que têm disponibilidade para explicar.

Serei, provavelmente, o único monárquico que colaborou, gratuitamente, nas três eleições republicanas realizadas em 2009.

Três domingos, cerca de doze horas de trabalho, doze vezes três, trinta e seis; trinta e seis horas de trabalho... a bem da nação (não, não utilizei nenhum dos três dias de compensação que a lei prevê, nem embolsei os mais de duzentos e dezassete euros que a lei contempla para os membros das mesas... remunerados).

Epá, Pedro, és o máximo (exclamarão)

Não, não sou o Máximo, máximo é o outro.

Sou um cidadão consciente dos meus defeitos (muitos) e das minhas qualidades (poucas).

Às vezes penso que seria interessante pensarmos em termos de deve/haver; quanto é que a república me dá... quanto dou à república; como diria John: não perguntem o que América pode fazer por vós, perguntem-se o que podeis fazer pela América.

Isto para vos dizer, às vezes o nosso voto é uma nulidade e não percebemos, até que alguém explique...

290/2010 - fruta tocada e laranja católica

Uma coisa é gostarmos de futebol, outra coisa é termos capacidade para fazermos uma análise detalhada do fenómeno, vejamos:
Sempre tive o pressentimento que a Espanha podia desfeitear a Alemanha.
Como acreditava que Portugal podia ganhar à Espanha.
Lá temos o 50-50...
A Alemanha continua com o médio gigante ( nº 7), e um extremo que marca.
Passam um jogo à espreita de um deslize do adversário.
Criatividade nula.
A Holanda é muito parecida com a Alemanha.
O Shneider e o Roeben e mais nada.
A "Laranja Mecânica" tinha talentos na defesa (os manos De Boer), e um outro que passou pelo Sporting, Valker ( salvo erro), e daí para a frente, Neeskens, Cruyft, Reykardd, Gullit e Van Basten
A Espanha é um todo.
Passe curto é domínio de bola garantido.
E tem um treinador com a coragem de assentar no banco o grande Fernando Torres.
Na n/ Selecção foi só asneiras e incoerências.
Fábio precisava de ter o apoio de Veloso no meio campo.
Foi falha gritante já com o Brasil.
João Moutinho municiava mais o ataque e defendia melhor do que Simão.
Sem dúvida, o substituto de Nani.
Faltou coragem para deixar o Liedson e o Deco em Portugal.
Pepe só merecia o bilhete para estar a assistir fora dos convocados.
Saleiro poderia ter ido no lugar de Liedson, pois era uma aposta com futuro e um avançado possante, à falta de Varela, lesionado.
Faltou coragem a Queiroz.
Sempre foi assim...
Grande Pico, excelente análise.
Mas o futebol não é só pontapé na bola pode ser, também, jogado de terço na mão.

289/2010 - a derrota de mourinho

Sorpresa y de las gordas, la selección más blaugrana de la historia tropezó con Suiza, la verdad es que La Roja ya se puede mentalizar a que todos los equipos le jueguen como Suiza, la táctica cobarde de encerrarse con todo y esperar a que suene la flauta, es lo mismo que le pasa al Barça, si no se abre la lata pronto las cosas se complican, la ansiedad aparece y si encima el rival tiene suerte pues pasa lo que pasa, aunque algunos defienden este tipo de fútbol porque muchas veces se consiguen grandes resultados a mí me sigue pareciendo antifútbol, es cierto que se pueden ganar títulos jugando así, pero quién se acordará de la Italia campeona del mundo, la eurocampeona Grecia o el propio Inter... yo desde luego no.

Espero que España siga jugando así, que no pierda este estilo y no salga tensionado, creo sinceramente que este puede ser el Mundial de La Roja pero no se ganará con la gorra.

Quem gosta de futebol, estará feliz com a final Holanda - Espanha, se houve algo que este Mundial nos mostrou (até agora) foi a morte do futebol à Mourinho.

A Suiça, expoente máximo do futebol mourinhesco não passou da fase de grupos, dum modo geral a posse de bola tem garantido o triunfo nos jogos.

Equipa que acredita, que quer a bola, domina e vence; Mourinho mostrou-nos que era possível vencer de forma cínica, «dar a bola ao adversário» defender com onze e em rápidos contra-ataques (dois ou três toques) marcar um golo... depois defender, foi assim que o Inter jogou com o Barcelona e com o Bayern, foi assim que a Suiça não passou da fase de grupos.

Domingo espero um jogo sem canguelo* de parte a parte, duas equipas que busquem a vitória.
* canguelo é uma espécie de calão que significará medo, cagufa se preferirem

288/2010 - polvoroja, epístola de são paul aos futebolicenses

Muitos conhecerão Paul, outros, talvez, não.

Eis, Paul, o polvo que escolheu, a roja

287/2010 - a lei de salomão, para todas as mães que não perceberam que o futebol não é uma questão de vida ou morte, é muito mais que isso

um jogo... um jogo?

286/2010 - o uruguai que nós parimos

Ao olharmos o mapa da América do Sul constatamos, facilmente, que o Uruguai é a continuação natural do Brasil, sim, já foi Portugal.

A própria bandeira do Uruguai remete-nos para a nossa bandeira azul e branca, azul como o céu, branca como o caiado das casas, azuis e brancos como os olhos de Alejandra.

Por falar em casas, no Uruguai muitas casas remetem para Portugal, para uma construção, tipicamente, portuguesa.
O futebol não é só futebol, mas é, também, futebol, é por causa do futebol que estou a escrever este texto que não fala de futebol.

Fala de Portugal no mundo, fala no mundo em Portugal, especificamente, de três cidadãos uruguaios (Maximiano e Álvaro Pereira [nomes de raiz portuguesa] e Fucille) que ganham a vida em Portugal e, provavelmente, não sabiam que eram, de algum modo, portugueses.

285/2010 - empunhando o apito encarnado

Mais logo entrará em campo uma equipa portuguesa... boa sorte.

284/2010 - orgulhosos, honrados e prestigiados

Para Queiroz deveríamos estar orgulhosos, honrados e prestigiados.

Nas imagens (há um pequeno anúncio publicitário no início, a seguir começa o show CRzero) podemos ver o nosso capitão a prestigiar-nos, ó que bem que nos prestigia.