quinta-feira, junho 29, 2006
399 - processo boronha

Há pessoas que se recusam a ver o óbvio, vivemos num mundo solidário, uma pessoa tem um problema, mas, há sempre alguém, disponível para o resolver.
Ademar Santos é distraído e exagerado, não sabe qual é o problema de Bolonha? ... está na cara, não? ... trezentas gramas é um exagero, bem esperemos que o reitor tenha conseguido resolver o problema ao amigo Boronha que é um homem com extremo bom gosto para leituras.
domingo, junho 25, 2006
397 - in the wind

por quantas estradas deve um homem caminhar...
[video]
Nota: Este «post» será retomado se e quando houver interesse de algum(a) leitor(a).
sábado, junho 24, 2006
396 - oliveira [o outro]

395 - homem-estátua
394 - tá bonito [caminhando]
393 - jogar à sueca
391 - lendo jornais

Este senhor* descobriu que Camões é natural de Constância e ninguém lhe ligou nenhuma, santamargarida mais logo contará aqui toda a história.
* sem qualquer tipo de ironia, aprecio-o, realmente, pela pessoa que é, pela capacidade que tem de transmitir conhecimentos. Ensinou-me a pesar o Sol, agradeci-lhe através duma crónica num jornal.
[o «link», tem uma cor diferente do habitual por uma questão de respeito pelas opiniões políticas do referido senhor, neste «blog» cultiva-se a tolerância]
sexta-feira, junho 23, 2006
quinta-feira, junho 22, 2006
quarta-feira, junho 21, 2006
387 - qualidades, defeitos

daqui
Há pessoas que se julgam fantásticas, outras conhecem-se, conhecem as suas fraquezas e as suas limitações.
Hoje um amigo telefonou-me e disse-me mais ou menos isto: «quem julgas que és, agora criticas o Miguel Sousa Tavares?»
O meu amigo conhece-me, mas, não sabe quem sou.
Sou um gajo com uma arcada superciliar saliente, com uma cicatriz no meio da testa, com pêlos pelo corpo, com pouco cabelo, enfim tenho plena consciência do meu corpo e apesar disso à maneira de Allen convivo, extremamente, bem com ele.
386 - pão e vinho


pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
[nem tudo é mau ... isto é bom]
terça-feira, junho 20, 2006
385 - miguel filipe sousa tavares scolari


domingo, junho 18, 2006
383 - insustentável

sábado, junho 17, 2006
382 - do mar, heróis



sexta-feira, junho 16, 2006
quinta-feira, junho 15, 2006
378 - sanita (uma metáfora da vida)

Sanita do latim: sanitas; saúde, higiene.
Sempre preferi sentar-me aqui que na francesa retrete.
Sanita, a palavra, remete-me para a frase: «mente sã em corpo são». Algo que procuro (embora por vezes me sinta com a mente vazia e o corpo cheio) .
Esta introdução vem a propósito de um trabalho que efectuei hoje
(enquanto dormiam) lavar a sanita, lavar a tampa, colocar tudo no lugar.
A tampa só aparentemente é branca, nos locais mais escondidos vai amarelando, fica desta cor.
Nada que não se resolva com detergente e paciência, limpa-se aquela cor horrível e o branco da loiça volta a brilhar, no ar sente-se o cheiro a perfume.
Colocar a tampa no lugar é o mais difícil, tem de se acertar ao mesmo tempo com dois parafusos em buracos diferentes (acertar com um parafuso num buraco nem sempre é fácil, imagine-se com dois, simultaneamente) depois introduzir a porca e dar o aperto. Como, normalmente, a sanita está encostada numa parede estas operações efectuam-se de joelhos ou noutras posições, igualmente, pouco dignas.
Enfim, não existem trabalhos indignos, existem mãos, mãos que acariciam, que lavam, que apertam, que acertam, que erram, que escrevem ... existem mãos que trabalham.
domingo, junho 11, 2006
377 - rapazes da cruz


Tinha prometido um «post» sobre futebol, mas, só me lembro de coisas ridículas como isto, bandeiras às janelas e tal...
sábado, junho 10, 2006
375 - portugal, portugal


O futuro de Portugal?
Pois, não o procuraram ali... aqueles cinco meninos, com ideias e sonhos.
Quatro daqueles cinco meninos são vencedores, o outro, sê-lo-ia, claramente, optou por sê-lo, candidamente...
Olho-me, olho-nos, a serra, a nascente do Zêzere, a pedra e a neve, a camisola anárquica que inventei, concretizada pelas duas mãos em agulha da mamã, cinco filhos, quatro pais de três meninas e quatro meninos...
Dizia, Fuschini: «se tudo for inútil, se não tivermos energia para reagir. (...) dissolvendo-nos a pouco e pouco, miseráveis sem vontade, sem pudor e sem princípios, daremos ao mundo o exemplo abjecto e repugnante de um povo abastardado, que não soube defender a própria honra...»
sexta-feira, junho 09, 2006
374 - o irmão do meio
Os filhos.
Os irmãos.
Do ponto de vista dos pais:
Os nossos filhos seremos nós, numa versão melhorada.
[vou escrever isto no masculino (o meu lado gaja, a minha sensibilidade, sabe que dentro dela [de mim] nunca crescerá ninguém... por vezes tento imaginar-me do outro lado, não consigo colocar-me no papel duma mulher grávida, sei que jamais amamentarei, acho rídiculo o «feminismo» [machismo feminino] a mulher tem a capacidade de gerar vida, a força mais poderosa... quais «cotas» "quais quê" a força é mais vossa que nossa...)].
Como pai que, ainda, não sou [sê-lo-ei?] sei que o meu filho preferido será o primeiro (é assim com todos os pais) os outros, também, pois, gostamos deles... é ao primeiro que tiramos fotografias, é com o primeiro que nos preocupamos, os outros, também, mas, somos mais experientes...
Do ponto de vista do filho:
O primeiro é filho único, alfa e omega, princípio e fim... com mais liberdade, o mais oprimido.
O segundo (os segundos, os irmãos do meio) não é filho único, já o olham um bocadinho de lado (devias ter sido gajo/gaja, sacana [isto no caso de dois cromos repetidos]) no caso do segundo completar o tal casal, vê-se de maneira diferente. Por enquanto é o irmão mais novo e está fod***, um irmão mais novo vai aproveitando a roupita do outro, o irmão mais novo não tem direito a brinquedos próprios (o mais velho acha-se com direito a tudo).
O terceiro (o último, o irmão mais novo) se tem irmãs poderá ser acarinhado [um gajo, finalmente!] se tem irmãos 'tá fod***, outro gajo...
Resta ao último ser o primeiro, conhecer-se, conhecer os seus limites, fundamentalmente, não se armar em parvo... com quatro, cinco anos desafiei o meu mano nº2 para uma corrida, corri velozmente, ia à frente, ele fez o óbvio, uma rasteira, uma cabeçada, num vaso, uma poça de sangue, uma mãe a chorar... eu armado em forte: ó mamã não é nada, caí sozinho (o mal estava feito, que interesse tinha que o mano fosse castigado... olhando para trás, orgulho-me da minha não mesquinhice) ... a testa rasgada, muitos pontos (ainda hoje conservo uma linda cicatriz), coitadinho do menino... algumas viagens de burro para fazer o tratamento...
Já percebi que continuando este texto faria um exercício que aprecio, «auto-elogiar-me» ou elogiar-me a mim próprio [como diria o Miguel Sousa Tavares, que se acha o máximo e tem umaa marrafita tão gira]
Termino, portanto.
Os irmãos... ok, são uns gajos que cresceram comigo, não os conheço e eles não me conhecem... acho ridículo, as histórias, dos manos, das manas ... amigos, escolhemos, irmãos, não (abro um parénthesis para dizer que o meu mano nº 2 me ofereceu um bilhete para o Sporting - Newcastle, talvez um dos dias mais felizes...) assistimos juntos, abraçamo-nos (acho que lhe perdoei nesse dia a cicatriz).
Do ponto de vista dos irmãos, os outros são gajos com que temos que viver (conviver)... a culpa não foi nossa.
quinta-feira, junho 08, 2006
373 - num frio e ventoso entardecer de Abril


Normalmente, nascer é sinónimo de alegria; para os meus pais aquele dia 29 foi decepcionante ... outro gajo? pensaram...
Enfim... foi o que se pôde arranjar...
Quando a nossa existência é um fardo para outros, resta-nos torná-la o mais leve possível, sermos nós a assumi-lo, a assumirmo-nos, desfardarmo-nos de nós, desatarmo-nos de outros...
O que tem o livro da ilustração a ver com isto, nada, talvez, tudo. A mítica colecção vampiro ( vinte cêntimos, 2ª mão [claro!] Colombo, Lisboa) só pela capa teria valido a pena, Lima de Freitas no seu melhor, a mão (as mãos?) que o escreveram, escrevem muito bem...
Depois o que não se vê, Kiss (4) and (3) Kill (4) ... um título, uma táctica de futebol... beijar, matar (concretizar).
O livro, ainda, como projecto político ... publicado em 1969, Rua dos Caetanos? coincidência? [quem era o presidente do Conselho (não concelho) em 1969?].
[um «post» onde se fala da casa de saúde de Abrantes, Lima de Freitas, Mamã e Papá, Ellery Queen, Marcello Caetano, Colombo, Manos, Vampiros, Futebol, Livros, Ruas, Beijos, Morte, Mitos, Datas, José Vasco, Cores, Sentimentos ... tudo isto, antes do banhinho e da gravatice (é obra!)]
372 - unaVAIlable, VAI TU!

Não sou gajo de dormir...
Cada vez durmo menos, ontem, hoje, deparei-me com este espectáculo... desculpe lá, sr. blogger, uma pessoa tem compromissos, tantas meninas que ontem queriam escrever comentários fantásticos, tantos gajos que me queriam insultar (ou não) e afinal...
Pronto... desabafei, os peritos (as peritas) em grafologia que opinem...
terça-feira, junho 06, 2006
371 - a minha costela comunista [1.]


Democrata; socialista...
E comunista também
Que sou de tudo isso um pouco,
Pois sou uma coisa mista
Do bom que tudo isso tem!
Volto de novo ao passado
Vou pr'os campos guardar gado,
Tal como outrora fiz...
Dentro da minha desgraça,
Nada o mundo tem que eu faça
Que me torne mais feliz...
António Aleixo
segunda-feira, junho 05, 2006
370 - oh, my god...
a) Aos suíços, fê-los ordenados e cumpridores da lei
- Os portugueses vão ser inteligentes, boas pessoas e vão ser do Benfica.
Quando acabou de criar o mundo, o anjo disse a Deus:
Assim seja que:
Palavra de DEUS
[adaptação de um «e-mail» enviado pela minha amiga Sara (obrigado, querida)]
domingo, junho 04, 2006
369 - pontapé na borracha

Quando roubo, gosto de o fazer olhos nos olhos e não, cobardemente, em casa às escondidas.
Dias de futebol, dia para partilhar algo que resultará sempre bem numa conversa de café...
Puxem o tema para a palavra futebol, façam oa pergunta:
- Sabes porque se chama futebol
- É pá, obviamente, porque é jogado com os pés
O vosso interlocutor estará enganado, chama-se futebol porque é jogado a pé, os desportos ditos aristocráticos eram praticados a cavalo (o pólo, a caça à raposa...).
O futebol representa a democratização da coisa, o momento em que o homem saiu de cima do animal para tomar atitudes animalescas [atitudes do sr. Cristiano Ronaldo, por exemplo].
outros pontapés aqui e ali...
368 - a ponte

Esta ponte é a ponte do «post» anterior, onde o meu avô se encantou, onde o meu irmão mais velho ficou com os calcanhares destruídos [gosto de recordar a explicação que o médico deu à minha mamã: «os calcanhares do seu filho estão como um copo de cristal que tivesse caído no chão»]
Olho-a, olho esta ponte, como a ponte onde a minha mamã perdeu o pai, poderia ter perdido o filho mais querido [o filho mais velho é sempre o mais querido, é assim].
Vejo-a, não como um obstáculo ao trânsito, mas, como um objecto que mudou a minha vida, a vida da minha família...
A cheia, as cheias são sinónimo de fertilidade [deixaram de o ser quando os políticos começaram a ver as cheias como sinónimo de subsídios] era assim no Egipto, é assim no Ribatejo ... olho as cheias, subjectivamente, vejo-as com a objectividade de quem acredita que se fosse em altura de cheias hoje a minha mamã teria o pai vivo, o meu mano possuiria calcanhares...
Nesta fotografia vemos esta fábrica... estas cegonhas....
367 - pontes sonhadas
366 - nena

sábado, junho 03, 2006
365 - a minha guerra...


Um «post» sobre inflação [subida generalizada e contínua dos preços], anos 80, taxas de juro, guerra, banda desenhada e futebol...
sexta-feira, junho 02, 2006
364 - as damas e catarina

quinta-feira, junho 01, 2006
363 - criança no mundo
