1808 - barcelona não tem juízo, vitória é que paga

Clubes que atingiram o Olimpo?

O pentágono de Cajuda desta vez não funcionou...

Enfim, talvez não tenham conseguido reforçar-se com o "juízo".

1807 - tarefa de todos nós

Jan / Fev / Março, 1986, n.º 1

Dizia o Exmo. Presidente na Nota de Abertura:

«(...) o nosso boletim irá inicialmente ter a sua aparição [tipo Nossa Senhora de Fátima] de dois em dois meses, para numa fase seguinte acontecer todos os meses.»

Passaram mais de vinte e dois anos o presidente continua o mesmo e a periodicidade, também.

A fase seguinte nunca chegou.

Será que não é tempo de acabar esta fase de promessas que demoram mais de vinte e dois anos a serem cumpridas e iniciarmos uma outra fase, uma fase de pessoas com vontade de trabalhar que prometam menos e façam mais.

1806 - batman, bate leve, levemente, como quem chama por si

Batman, um herói como nós.

Se me pedissem para definir Batman em duas palavras, diria:

Herói angustiado.

Batman não voa como Superman.

Não foi picado por uma aranha radioactiva (geneticamente modificada na nova versão) como Spiderman.

Não foi altruisticamente atingido por raios gama [entenda-se foi atingido quando praticava um altruístico acto] como Hulk.

Batman é um homem na sua circunstância.

Um homem e a sua dor (considera-se culpado dos pais terem sido assassinados).

Gosto de Batman e daquilo que representa, um homem que é obrigado a conviver com os seus erros (como eu, como todos nós).

Batman, o herói mortal...

Espero que tenha tido uma digna morte.

1805 - ocos & pontapés

ocorreu dentro da escola e a docente esteve cinco horas (...) a fazer exames.

Afinal há professores que são avaliados, que querem ser avaliados.

Talvez o problema da avaliação de professores não seja o maior dos problemas que afecta a Escola.

Dantes (no meu tempo) ia-se à escola para adquirirmos conhecimentos e para aprendermos a pensar.

Agora vai-se à escola para receber (magalhães) e para dar (socos e pontapés).

1804 - o cristiano ronaldo do basquetebol

Às vezes é bom pararmos para pensar, reflectirmos.

Quem são os heróis que criamos...

Eddie, Fast Eddie foi um herói, idolatrado por homens e mulheres, meninos e meninas.

Algures nos Estados Unidos da América (USA) há uma menina que nunca o esquecerá.

USou-A e pagará por isso.

Como será por cá?

Qual será a pena para os violadores de crianças?

Nota: O post é inspirado nesta notícia. O título, apenas, pretende alertar para a fama, para o saber lidar com a fama, só isso.

1803 - presidente da república na meda

Presidente elogia Meda, chegando ao ponto de afirmar que é importante: conseguir reter os jovens aqui na Meda.

1802 - a pior forma de pobreza

O blog do Marco é importante, obviamente, parado mas importante.

Às tantas o Marco fala-nos em pobreza de espírito (ler o primeiro comentário).

Constância é assim...

Linda mas pobre.

Paupérrima.

Constância é uma vila governada por uma perspectiva programática dum mestre de obras.

Alcatroar estradas.

Expropriar pessoas.

Destruir campos de futebol.

Plantar casas.

Destruir o pensamento.

Plantar conformismo.

Constância é comunista.

Aqui ao lado (a norte dum concelho limítrofe) nasce um totalitarismo populista, sinais contrários, a mesma lógica... destruir a memória, construir obra.

Gajos como eu gostam de pessoas.

Outro tipo de seres gostam de destruir o passado e de efectuar obra que os perpetue.

1801 - ruas proibidas, golos com sentidos

A brutalidade inquieta-me, desassossega-me (esta última palavra tem cinco s [ésses] tantos quantos os golos que Joaquim consentiu até agora, ainda assim, menos um que a meia dúzia, recentemente consentida) a brutalidade, dizia, desassossega-me, a violência dos poderosos sobre os cidadãos anónimos.

Dum lado uma poderosa cronista, jornalista, escritora, do outro um pobre cura octogenário.

É tão fácil atirarmos pedras, é tão fácil esquecermo-nos, esquecermos os nossos.

Escrevia a erudita senhora n' A Bola de hoje, p. 46, 4.º parágrafo, última frase:

E, pronto, estamos tramados, apesar de na selecção não haver nenhum Manuel nem nenhum Joaquim (...)

Hello, Leonor... apresento-lhe um Joaquim da selecção, invejoso e competivo.

Diria o Joaquim:

Ah, o Rui levou quatro? Pois eu levei cinco.

Grande Joaquim...

1800 - aldeão do mundo

imagem

1799 - os soldados cor-de-rosa e a revolução socialista

25 de Novembro de 1975, trinta e três anos e um dia depois.

via: hoje há conquilhas, amanhã não sabemos

1798 - orgulho paneleiro

Consumir.

A ânsia de consumir.

Possuir.

O prazer de possuir.

A posse como sinónimo de prazer.

Para os politicamente correctos os possuidores de panelas caras serão epicuristas.

Outros não sabendo o que são epicuristas, tomarão a árvore pela floresta, a parte pelo todo, o particular pelo geral.

Gosta de panelas, é paneleiro, dirão sem atentarem à complexidade da coisa.

1797 - há partidos de trabalhadores e partido de greves

João Maria Fraga Greves, autarca do Corvo.

Infelizmente, o CDS-PP não tem representatividade autárquica no distrito de Santarém.

Honrariam o pós hífen.

PP - Partir Pórticos.

1796 - my name is neca, professor neca

Liga Desportiva Muçulmana de Maputo.

Um clube no Moçambola.

Moçambola de Neca.

Moçambola de árbitras.

Moçambola de promessas...

1795 - o presidente azul

Há algumas coisas que gosto de partilhar com aqueles que vão passando por aqui.

Imaginem um homem cansado, molhado (está a chover) chegar a casa, abrir a caixa de correio electrónico e nos spam deparar-se com uma carta cujo título era: Obama's assignments, pensei:

Estou feito as tretas que escrevi aqui sobre Obama foram descobertas, tenho a CIA, o FBI, o Capitão América e o Hulk (bem, o Hulk não, está na Turquia) atrás de mim, a perseguirem-me.

Muito a medo (confesso) abri a dita carta e o resultado podem apreciá-lo ali em cima.

Depois do New Deal de Franklin, o Great Deal de Barack.

1794 - um sonho de felicidade

Quando penso em pérolas penso neste livro.

Conta-nos a história de Kino e Juana, conta uma história de todos nós.

Era bastante novo quando o li, agora que penso nisso foi um livro que determinou algumas atitudes que mantenho.

Não jogar (euromilhões e tretas desse tipo) não partilho sonhos vãos de felicidade aos quais se chega pelo acaso, pela sorte e não pelo trabalho, pela perseverança.

Vejo a pérola como sinónimo de beleza, valiosa pela sua raridade.

Vejo o porco como sinónimo de comida.

Gosto de beleza e de comida mas há conceitos que não misturo na mesma frase.

1793 - esforço, formação, dedicação e glória

Esforço, devoção, dedicação e glória, dizem.

Esforço, formação [na dupla vertente de educar e instruir] dedicação e por fim a glória, digo.

A glória, a vitória surge como consequência e não como fim em si mesmo.

No Sporting (praticando desporto, sport+ing, tipo surfing, praticando surf, surf+ing) o importante é participar, praticar.

O meu Sporting é um Sporting de sofrimento, nove heróis:

Rui Patrício - 20 anos

Daniel Carriço - 20 anos

Anderson Polga - 29 anos / 5.ª época (terá nacionalidade portuguesa em Janeiro de 2009)

Adrien Silva - 19 anos

Miguel Veloso - 22 anos

João Moutinho - 22 anos

Marat Izmailov - 26 anos / 2. ª época

Bruno Pereirinha - 20 anos

Liedson Muniz - 30 anos / 5.ª época (terá nacionalidade portuguesa em Janeiro de 2009)

Tendo em consideração que uma equipa de futebol é composta por onze jogadores constatamos que a equipa do Sporting que terminou o jogo ontem na Figueira da Foz tinha uma média de idades de 18,9 anos e que dos nove heróis, seis foram criados com papinha Cérelac e Nestum com mel na Academia de Alcochete.

O meu Sporting tem o uniforme a rebentar nas costuras, um emblema que diz Portugal e uns olhos que sorriem.

1792 - ler e andar, ver e aprender

A ignorância de um homem às vezes não é só útil, mas bela — ao passo que seus pretensos conhecimentos são mais que inúteis, além de serem feios. Qual o melhor homem com quem tratar-se — o que nada sabe de um assunto e, o que é extremamente raro, sabe que nada sabe, ou o que realmente sabe alguma coisa do assunto, mas julga que sabe tudo?

Título inspirado na frase: Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito.

1791 - culinária, construção civil e futebol

A literatura tratada a pontapé com um cheirinho a construção civil:

"Ela tirou o partido da vida, não no sentido da vida hedonista, mas no sentido da construção - e isso é fascinante", rematou Isabel Stilwell.

A Isabel remata bem, especialista em História Americana e em futebol pátrio.

1790 - na guerra e na paz

O que é o património?

Uns procuram destruí-lo...

Outros mostram-nos que, talvez, os arcos do triunfo sejam desenhados para locais específicos.

Enfim...

Tudo sobre rodas, para alguns são mais importantes os carros que as pessoas, outros (eu) gostam muito de caminhar, de circuitos pedonais.

1789 - uma criança em especial

Cara Xxxxxxx

O meu nome é Xxxxxx Xxxxx.

Foi minha gestora de conta quando estava na Xxx. Xxxx

Não sei se recorda de lhe falar que o meu filho nasceu com problemas, para grande tristeza minha e do meu marido.

O meu fiho Jxxx Pxxxx completará 4 anos dia 1 de Dezembro.

É um menino lindo, meigo e inteligente. Infelizmente não consegue gatinhar nem andar.

Muito menos andar na bicicleta que herdou dos primos ou dar uns bons pontapés na bola com os colegas da escola.

O meu Jxxx Pxxxx tem paralisia cerebral.

Tem feito muitas terapias, com o objectivo de ultrapassar as suas limitações!

Desde que nasceu ainda não parou.

Mas não tem sido o suficiente.

Recentemente percebemos como mais fisioterapia lhe faz bem e estabelecemos contacto com uma já tão afamada clínica em Cuba (CIREN) que faz autênticos milagres em restauração neurológica.
O JP precisa muito de ir a Cuba, porque o método Cubano é realmente mais eficaz para os casos mais graves.

Infelizmente, o custo é muito elevado e por isso o JP precisa de ajuda para concretizar o seu sonho.

Temos feito diversas campanhas para angrariar o máximo que pudermos, mas o custo dos ciclos ronda os 12000 Euros (1 ciclo=1 mês) e mais os 5000 de avaliação.

Ainda não reunimos o suficiente para ficar um ciclo. Mas temos esperança e continuaremos a batalha.

Afinal o que não fazem os pais pelos filhos?

A divulgação tem sido feita num blogue que criei inicialmente para partilhar a dor de ser mãe de um menino muito especial com outras mães

http://www.grilices.blogspot.com

Qualquer coisa, o meu contacto é Xxxxxx Xxxxx: xx xxx xx xxx NIB 0035 0815 00000673300 54

Xxxxxxx, do que me lembro de si, era uma excelente pessoa e bastante sensível, e trabalha numa instituição onde inclusivé temos a conta do João Pedro, agradecia que colocasse o mail a circular pelos vossos mails, se isso não lhe causar qualquer tipo de transtorno.

Lembrei-me porque uma amiga minha está a fazer o mesmo no XXXXXXXXX.

E agradecida desde já, toda ajuda é bem-vinda.

Junto dois doc. certificadores da condição do Xxxxx e a resposta do CIREN.

Um beijinho

Xxxxxx Xxxxx

Há muito que conhecia o blog.

Jxxx Pxxxx, José Pedro?

Podia ser eu.

Pateticamente, identifico-me com o miúdo, não com os pais.

Talvez eu seja, apenas, uma criança que não cresceu.

Penso naquilo que eu criança gostaria que os meus pais fizessem por mim... respondo-me: TUDO.

Como pai acho que não pediria nada... acho... provavelmente, pediria: TUDO.

Cada um de nós pensa o que quiser...

A informação que disponibilizei aqui, está disponível no grilices.

Tenho o contacto da senhora que como perceberam obtive através dum e-mail interno e que não disponibilizarei sem autorização.

Presumo, não presumo nada, tenho a certeza, que todas as ajudas serão bem utilizadas.

Cada uma das pessoas que lerem este post farão o que o vosso coração ditar, será melhor para todos (para JP, para os pais de JP, para vós) que adquiram um livro.

Um presente (neste caso um futuro) para outro, para vós...

1788 - francisco keil do tramagal

Francisco Keil do Amaral,
Arquitecto, fotógrafo e cidadão.
Francisco do Tramagal.
Parece-me que durante a próxima campanha para as autárquicas em Abrantes vamos debater a obra de Keil do Amaral.
Uma das candidaturas ama-a, outra parece odiá-la.

1787 - o rei, a rainha e as princesas obama

A república americana (1776) inspira-se na Roma republicana e não, obviamente, na república francesa cortadora de cabeças (1789).

As repúblicas europeias são cópias más duma monarquia imaginária.

É eleito um presidente filho duma antropólaga caucasiana nascida no Kansas e as repúblicas dum lado e do outro do Atlântico cantam hossanas à Monarquia.

Primeiro sorrio, depois olho Sasha, olho aquela princesinha, vestida de negra, vejo aqueles tristes olhos escuros... sete anos.

Triste criança filha de republicanos democratas que não é princesa (não é?) mas que será obrigada a viver como se o fosse.

Qual é a diferença entre a república e a Monarquia, então?

Talvez o facto de não existirem ex-Reis, Eanes, Soares, Sampaios, Cavacos... todos republicanescamente reformados a manjarem na gamela dos nossos impostos.

1786 - feio bento domingues

Uma dinâmica muito especial enriquece os critérios da beleza no mundo clássico: o aumento das referências da etiqueta e da atitude, a nova civilidade insensivelmente imposta pela sociedade urbana.

Vigarello, Georges, Histoire de la Beauté, Paris, Édicions du Seuil, 2004 [Trad. Paula Reis, Lisboa, Ed. Teorema,2005, p. 63]

Um católico é, forçosamente, Fei(o)... o comunismo/blokesquerdismo é, forçosamente, belo.
Fei(o) Bento Domingues e lindo José Saramago, falando, na Casa do Alentejo em Lisboa.

1785 - os espargos e o povoado de abrantes

Uma cronista do Diário de Notícias disserta sobre tascas e ovos mexidos com espargos.

Posso não perceber nada de jornalismo mas percebo de espargos que crescem erectos nos campos.

Um espargo não se mutila, não se corta em pedaços, o espargo passa-se por água corrente e enrola-se húmido no calor branco e amarelo do interior do ovo.

Os espargos não se cortam com facas, partem-se, delicadamente, com a ponta dos dedos, tocam-se com os lábios e saboreiam-se com a língua envoltos em ovo.

Há pessoas que nunca afastaram uma formiga que sobe um espargo, nunca sentiram o orvalho numa manhã de Primavera.

Bibliografia:

espargos / vila flor

a tasca e a gourmet

os sonhos de maradona

os sonhos da cronista com maradona

1784 - palavras leva-as o bento

Há pessoas que, apenas, precisam dum sobretudo e de palavras como basculação para serem especiais.

Outros têm uma sólida carreira e um carácter que lhes conferem credibilidade.

Paulo, obviamente, não presta para nada...

Scolari, também, não.

Paulo está classificado para a fase de grupos da Liga dos Campeões (o basculante não).

Scolari lidera com 32 pontos, 32 golos marcados e 4 sofridos, o basculante tem 27 pontos, 19 golos marcados e 7 sofridos... Paulo e Scolari são burros o outro é um génio.

1783 - e assim acontece

ultra fm

Desconhecia a existência desta rádio e deste programa.

Completou há pouco tempo dez anos, comemorou-os duma forma arrepiante (não me ocorreu uma palavra melhor).

Carlos Pinto Coelho repetiu/colocou, novamente, no ar entrevistas que foi efectuando ao longo de dez anos, assim, escutámos (entre outros) Carlos Cáceres Monteiro a assumir-se jornalista e escritor e a falar dos planos que tinha para o futuro e Afonso Praça a falar da carreira de jornalista e de chefe de redacção.

Conhecia-os a ambos dos tempos d' O Jornal (cooperativa de jornalistas) acompanhei-os na Visão.

Entre várias palavras sábias, recordo estas palavras de Afonso Praça (cito de cor):

- O que eu digo aos jovens jornalistas é que no jornalismo não há objectividade, há subjectividade, o que lhes peço é que sejam honestos.

1782 - os doentes infelizes

como médico, recebo muitos professores no meu consultório (...) e nos últimos meses ainda não vi um feliz.

A frase é do conceituado médico João Lobo Antunes.

Senhor Doutor dantes recebia doentes a transbordarem de felicidade?

Como poderá alguém que vai a um consultório médico (ver o caso de Fernanda Serrano na mesma edição) muitas vezes para ser informado que tem um cancro ou outra qualquer doença incapacitante, não estar feliz?

Como podem os professores que procuram os consultórios médicos não estarem, extremamente, felizes?

Ai é tão bom ir ao médico, ai é tão bom ter uma doença incurável.

( não deve ser bem isto que está no Público e na entrevista da Rádio Renascença)

1781 - as ditaduras não são de esquerda nem de direita, brancas, negras ou assim assim

O processo de selecção para se chegar à futura administração de Barack Obama invade a esfera privada dos candidatos aos novos empregos em Washington. Para desencorajar quem tiver telhados de vidro ou quem goste demasiado de revelar segredos.

O New York Times teve acesso ao questionário de sete páginas que a equipa do presidente-eleito está a enviar a todos os que querem fazer parte do Executivo que entra em funções a 20 de Janeiro, e deu o seu veredicto: para trabalhar com Obama é "preciso vasculhar o baú de recordações e não encontrar nada comprometedor".

O questionário de selecção inclui 63 perguntas de carácter pessoal e profissional - algumas dizem respeito à vida dos cônjuges e filhos maiores - a que a maioria dos candidatos não saberá responder sem fazer uma viagem ao passado para desenterrar documentos que provam os seus feitos e erros da última década. Em contrapartida, pede-se aos candidatos que revelem os seus pseudónimos na Internet e indiquem se são proprietários de armas de fogo.

Os que ultrapassarem este obstáculo do extenso questionário terão ainda terão de passar sem mácula nas detalhadas investigações do FBI e do Departamento de Ética a seu respeito. Só então poderão ser considerados para trabalhar com o futuro Presidente, num dos milhares de cargos da nova administração.

O cargo mais modesto é um part-time para investigador do Árctico que receberá só 571 dólares.

Os negritos (reforço afro-americano de algumas palavras) são da minha responsabilidade.

Curiosamente a blogosfera portuguesa não se manifesta... alguns acharão normal fazer um relatório detalhado da própria vida, da vida dos pais, dos irmãos, dos filhos e tal para se candidatarem a um emprego onde irão ganhar 571 dólares, Obama acha que sim eu acho que não.

Não sei como classificar esta atitude do filho de mãe branca, talvez os meus ilustres comentadores me possam ajudar...

Bibliografia:

Site americano

Time

Notícia no DN

Opinião no DN

1780 - o prefeito leão, bya e a geometria

Até ontem Uberlândia era, apenas, mais uma cidade brasileira.

Perguntado sobre o que sabia sobre Uberlândia, teria respondido:

- Fica em Minas Gerais e é governada por um gajo do Sporting que é Leão de nome e tudo.

Hoje aprendi mais qualquer coisa... sei que em Uberlândia vive uma menina chamada Byanca, preocupada com a geometria em particular e com o estudo em geral (aposto que Byanca não atira ovos aos adultos).

Numa cidade dum prefeito Leão nada melhor que um post de Alvalade para deixar um comentário.

Felicidades para a Bya e para todos os leitores e comentadores que estão sempre disponíveis para me incentivarem e deixarem palavras de carinho, que me chegam de todos os lados, desde o Souto a Alvalade... um grande bem-hajam.

1779 - a moeda, coisas só possíveis em monarquia

Via... Arrastão

1778 - um homem de verdade, muito brasa

O que será um homem de verdade?

O que será um homem muito brasa?

Que tipo de mulheres (ou de homens) pretendem copular com homens de verdade, provavelmente, as mesmas que não sabem conjugar o verbo: passar, por exemplo, nesta frase: Aulas na Escola profissional Zézé Camarinha certo? E com toda a certeza passas-te com louvor.

Mais um exemplo:

num cofee break de uma Conferência chatíssima, e eis que qual não é o meu espanto quando o Mister Almost Perfect se dirige á senhora para pedir um café e…ERA GAGO.

O que é isto?

Esta senhora, senhora dona, escreve pior que o senhor dom Saramago e o senhor dom Antunes juntos (um sem pontuação e o outro com os pensamentos e metáforas que ninguém percebe, incluindo-o).

Uma mulher de verdade é, tipo esta:

Homens…pensem duas vezes antes de dizerem disparates. Não caiam no erro de assumir que a mulher que têm à vossa frente que é lindíssima, é burra e/ou cretina, POIS NÃO É! E mais! Sabe perfeitamente o que quer e como quer e quando quer e acima de tudo aquilo que não quer.

1777 - com as mãos na memória

A fama que vem de longe...

A fama e o proveito.

A mão de Rolando há dois anos era a mão de Pepe.

O Paixão de hoje era o Benquerença de ontem.

Paulo Bento continua... sinónimo de verticalidade.

O treinador do Futebol Clube do Porto (levado ao colo, na altura) depois de ter sido vendido (para o Chelsea) despedido (do Chelsea) arrasta-se, agora, pelo campeonato italiano perdendo com clubes que nem se classificaram para a «Champions» (Milão) e pelas competições europeias, empatando com cipriotas.

O Jesualdo da altura chamava-se Mourinho.

1776 - corajoso, temerário e a recibo verde

Ao lermos esta caixa de comentários deparamo-nos com a expressão, pouco elegante: mamar.
Aflige-me o reconhecimento do «mamanço», o encolher de ombros e confessar-se impotente, se todos mamam, candidato-me (candidata-se) também... se há-de ser para os outros que nem sequer nasceram em Abrantes...

Há os que mamam, os que se aprestam para mamar e os que são contra todos e quaisquer mamões (pertenço à última categoria) assim sendo e em coerência com aquilo que acabei de escrever, concordo, inteiramente, com este ziguezagueante comunicado. (coitada da Rádio Pernes, por minha culpa, minha tão grande culpa, foi metida ò barulho ou será que é usual a concelhia abrantina do cds-pp enviar comunicados para esta rádio?)

bibliografia

Contrato do Ministério da Educação com o irmão de Paulo Pedroso

Paulo Pedroso e a actividade sexual segundo Fernanda Câncio

1775 - durmo como um bebé, duas horas, acordo e choro

O sacana do McCain é engraçado.

Em inglês (com sotaque do Arizona).

Em português (com sotaque adocicado).

1774 - mais um sorriso para esmeralda

santamargarida tem acompanhado este assunto com bastante interesse.

No princípio poucos pensavam como eu, manipulados, conduzidos pela máquina poderosa dos media e de rostos destacados desses media (Fernanda Câncio, Fátima Lopes, Isabel Stilwell e assim) acreditavam nos pais afectivos, na Ana Filipa e tal.

O tempo mudou.

A imprensa já não se refere ao casal sequestrador como pais afectivos, agora são: o casal.

Parece que o calvário da menina está acabar, pode, finalmente, ser Esmeralda e ter um futuro da cor daquela pedra preciosa.

1773 - veludo, fio de prata, marido e filho assassinados

Há algum tempo que pretendia referir este blog.

As pessoas têm ou não importância, são ou não relevantes pelas atitudes que tomam, pelas obras que cuidam.

O manto da imagem que pertence ao espólio do Museu dos Coches pode, actualmente, ser admirado no Museu do Traje integrado numa exposição temporária que nos mostra alguns aspectos do quotidiano da Rainha viúva e do Rei orfão de pai.

1772 - conta-me histórias

Há quem goste de História.

Há os que gostam de histórias.

Alguns gostam d' as contar...

Prefiro que m' as cantem

1771 - pedro oliveira,constância, desde 2003, pelo menos

LA is that lady

Bibliografia

1770 - o independente

Quando escrevo não gosto de me auto-falar.

Estou a brincar...

Falar-me.

Falar de mim.

Eu... Pedro Oliveira, blogger, José Pedro de Oliveira S., serei importante? Serei um gajo importante?

Sou.

Sei-me importante.

(seria suposto falsas modéstias...)

Gosto de assumir as atitudes que (não) tomo.

Sou santamargaridense e portelense por esta ordem.

Gosto muito da minha aldeia, gosto mais da minha freguesia... gosto, ainda, mais do meu concelho, lembro-me de ter defendido dentro de quatro linhas o Estrela Verde de Constância/os Sempre Prontos de Malpique/ os Relâmpagos de Vale Mestre/ a Casa do Povo e o Grupo da Aldeia... quantos dos (actuais/candidatos a) políticos concelhios poderão dizer o mesmo?

alterado em 2008.11.11 (o título)

1769 - como os jornais interpretaram o coiso

Sabemos que o futebol é não é uma questão de vida ou morte... é muito mais importante que isso.

No futebol não há amor, há paixão.

Como historiador procurarei efectuar uma análise isenta e desapaixonada ao acontecido ontem.

Pegarei nos três jornais desportivos diários e sabendo de antemão qu' O Jogo é a favor do Futebol Clube do Porto, A Bola é a favor do Sport Lisboa e Benfica e o Record é um jornal deontologicamente isento mas visto que o mercado se encontra dividido entre andrades que compram O Jogo e lampiões que adquirem A Bola, acaba por ser um jornal, erradamente, conotado (levantem-se por favor) com o Sporting Clube de Portugal.

Aplicarei uma metodologia utilizada há mais de dez anos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa numa cadeira cujo docente era José Tengarrinha e se chamava: História da Imprensa Periódica Portuguesa.

Fiz um trabalho entitulado: Maria da Fonte vista pela imprensa da época.

Vista, no sentido de olhada, interpretada, obviamente.

O importante não era a coisa, a revolta ou a revolução mas sim a maneira como as oposições e a situação a interpretaram.

Aplicarei a mesma grelha analítica aos diários desportivos d' hoje.

Antes que me acusem de ser pouco isento, remeto-os para este post... na minha opinião Jesualdo teve mais razões de queixa da arbitragem que Paulo e ponto final.

1768 - cotovelo à bruno alves

7' - Confusão no relvado, depois de Liedson acertar com o cotovelo em Fucile num despique aéreo. O uruguaio precisa de receber assistência médica.

No Sporting não pactuamos com isto (eu não pactuo) deveria ter sido vermelho directo para Liedson.

Não podemos criticar o br-huno e desculparmos a atitude do trinca-espinhas.

Bibliografia:

http://botecodabola.wordpress.com/2007/12/28/botafogo-quer-trazer-dois-reforcos-de-peso/

http://www.azideias.net/2008/02/pequenas-tiras_13.html

1767 - o banqueiro gay

Esta é a história ficcionada (será?) de José de Pinto Burnay, conhecido por Pepe Burnay.

Lembram-se a semana passada dum misterioso acidente na segunda circular, Lisboa?

No dia anterior o filho duma branca tinha sido eleito 44.º presidente dos Estados Unidos da América (exceptuando todos os presidentes entre 1776 e 1789, claro).

Foi na quarta-feira, 5 de Novembro, o carro ia a alta velocidade, o condutor não levava cinto e o air-bag tinha sido desactivado, não travou e a causa de morte foi difícil de apurar, a autópsia foi inconclusiva.

A caixa torácica foi esmagada pelo violento embate no volante e a massa encefálica estava espalhada pelo tablier... na certidão de óbito consta paragem cardíaca.

A história de Pinto Burnay começara há 52 anos, tinha-os completado no dia 2.

José era dez dias mais velho que Francisco de quem tinha sido colega no Instituto Superior de Economia (ISE).

José, Zézito como era conhecido na república portuguesa, carregava consigo (com ele) o nome de duas famílias de banqueiros e um talento invulgar para a Economia, foi o segundo melhor aluno do ISE, apenas, Xico o superou.

Filho de peixe sabe nadar e Zézito nadava muito bem, contudo, o facto de gostar muito de enguias obrigou-o a ir nadar para outras águas para não embaraçar nenhuma das conhecidas famílias.

Assim em 1989, José de Pinto Burnay estava em Madrid, embrenhado em negócios, num pó branco que (o) inspirava e numa vida a alta velocidade, El Futre banqueiro, assinava contratos, comprava, vendia e movimentava-se entre activos e passivos (não me refiro só a negócios bancários).

Era um fenómeno nos loucos anos oitenta e conseguiria manter-se em grande durante mais vinte anos, era vice-presidente dum dos maiores bancos do Reino vizinho, muito inteligente e muito rápido a tomar decisões (os banqueiros portugueses chamavam-lhe: Pepe rápido).

Em má hora regressou à república e deparou com o cartaz que se encontra lá em cima.

Francisco sabia-o homossexual, José não lhe desculpou o acusatório cartaz cor-de-rosa que grita à beira das estradas que os banqueiros gay não são pessoas.

O banco espanhol divulgou um comunicado que refere que o «nosso vice-presidente esteve a acompanhar as eleições americanas e terá adormecido ao volante tendo falecido num trágico acidente de viação».

Na verdade suicidou-se, enterrando pela última vez o segredo.

Francisco, encolheu os ombros e disse: era, apenas, um banqueiro gay, não era uma pessoa... o Zé não faz falta.

1766 - a coisa está preta

Um, ainda, não tomou posse.

Outro já se demitiu.

1765 - isto é giro, pá

Uns quantos palermas discutem gestão bancária, nenhum deles (incluindo a jornalista) fazem a mínima ideia daquilo que importa esclarecer...

Enfim, tod'á gente é entendida em:

- Gestão bancária

- História

- Futebol

- Educação

- Literatura

eu, obviamente, não percebo nada.

1764 - quoque flores

Com que?

Existirá compaixão não solidária?

Talvez...

(fiz um link p'ra estes capitalistas do grupo Leya no post anterior)

1763 - não invocar o santo nome de king em vão

As pessoas que vão lendo as palermices que escrevo sabem que gosto de grafismo, de palavras, de frases e de bons títulos.

Detenhamo-nos.

Duas edições d' el Periódico de Catalunya (via Guardian) de ontem [a segunda é uma edição especial].

Na primeira (antes de se conhecerem os resultados) a vitória de Obama era uma possibilidade, o cabeçalho aparece envolto na cor azul republicana [uma concessão do jornal que, normalmente, utiliza a cor vermelha no cabeçalho].

Na segunda o jornal volta à sua cor habitual esquecendo que o vermelho é a cor republicana, a cor de Bush, do Partido Comunista e do Benfica, por exemplo.

Nos parágrafos anteriores vimos a forma, vejamos o conteúdo.

Ferreira Fernandes numa fotobiografia de Jorge Sampaio conta um episódio que será mais ou menos assim: uma mãe histérica de criança em punho que gritava: beije-a, beije-a... Sampaio, em campanha eleitoral, tê-la-á olhado (à mãe) e disse: deixe-a crescer, ela que decida quem quer beijar.

Sampaio falava de deixar as crianças crescer e escolher, eu gostaria que os kings mortos descansassem em paz.

He have a dream.

A família de King, também, sonha.

Burros azuis sonham, elefantes vermelhos, também, que todos possamos sonhar com a muticultaridade... viagens de elefantes azuis e de burros vermelhos.

1762 - coices de burros em águias vermelhas

À procura da águia vermelha.
Tempos maus para o vermelho, os Estados Unidos da América pintaram-se de azul numa estrondosa derrota vermelha.
Os vermelhos portugueses amarelam...
Má sorte, ser-se vermelho.
Há vermelhos bons que não se envergonham do sangue misto.
I would know that hope can be reborn from deepest despair, and that, in the rebirth, each of us can choose who and what we will be. Weatherford was born c. 1775 to membership in his grandmother's Wind clan of the Alabama (Creek) tribe, the son of a mixed-blood mother and a prosperous Scots trader.

1761 - negócios escuros

Ganhar a qualquer preço.

1760 - o obama de vicheu

Achente tamém tem um Obama... é de Vicheu.

1759 - isabel, a historiadora

seus olhos escuros deixavam perceber o entusiasmo pelo casamento com o homem dos seus sonhos, Charles de Inglaterra, um príncipe encantado que Catarina amava perdidamente ainda antes de o conhecer.

Quando Catarina partiu num voo low-cost para Inglaterra só conhecia o Charles de Inglaterra pela internet, trocavam e-mails e falavam no skip (ou lá o que é) e no massager (ou lá o que é).

Acho que a nossa Isabel acredita nisso... digo eu.

Bem.

Vamos à análise do texto em destak.

1. Alívio

Pois...

2. O primeiro foi George Washington em 1789

Incorrecto. A independência dos Estados Unidos da América ocorre em 1776, o primeiro presidente chamava-se: John Hanson, depois de Hanson mais sete gajos foram presidentes antes de George [Elias Boudinot (1782-83), Thomas Mifflin (1783-84), Richard Henry Lee (1784-85), John Hancock (1785-86), Nathan Gorman (1786-87), Arthur St. Clair (1787-8, e Cyrus Griffin (1788-89). ]

3. Estão concentradas várias eleições

Pois estão, na república portuguesa existirá vontade política para efectuar as autárquicas e as legislativas no mesmo dia de 2009? Julgo que fui o primeiro cidadão [logo a seguir à fuga do dialogante Guterres] a defender esta medida (mais tarde retomada pelo presidente da câmara de Gaia)... a ver vamos.
4. Primeiro candidato negro

Incorrecto. Obama é tipo café com leite ou tosta mista, tentam-no vender como uma bica (ou cimbalino) mas o gajo é um copo de leite com café (descafeinado)

5. O presidente mais velho

Podemos confiar, Isabel? Ignoraste oito presidentes, lembras-te?

6. Quanto ao Iraque, Obama defende o regresso rápido das tropas

Regresso ao Iraque, certo? Obama defende que todos os americanos que já estiveram no Iraque e foram desmobilizados voltem para lá... ou é isto ou eu não sei interpretar a língua portuguesa.

7. Quem tem mais votos ganha?

Não. Não?

Leiam a explicação da historiadora Senhora Dona Isabel... perceberam?

Pois...

Eu, também, não

Bibliografia

http://avatares-de-desejo.blogspot.com/2008/01/go-obama.html (comentários abaixo)

http://www.haloscan.com/comments/avatares/6315730063798539544/

http://www.esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=116

http://www.marshallhall.org/hanson.html

http://www.eliasboudinot.com/

http://thomasmifflin.com/

http://www.ushistory.org/Declaration/signers/rhlee.htm

http://colonialhall.com/hancock/hancock.php

http://www.standingstones.com/8pres.html

http://www.ohiohistorycentral.org/entry.php?rec=354

http://www.cyrusgriffin.com/